domingo, 30 de dezembro de 2012

PASTORES: HOMENS OU DEUSES?



Sei que o tema é aparentemente polêmico, mas, se você for analisar a luz da bíblia chegará à conclusão que estes acontecimentos fazem parte do contexto que expressa o final das últimas coisas.

O que expresso aqui, não é apologia para o enfraquecimento do convívio social nas denominações de homens, porém, a própria Palavra de Deus nos revela para termos cuidado com os falsos profetas e acerca dos “lobos em pele de cordeiros”...

Acredito que devemos nos reunir regularmente com os outros cristãos, participando de uma denominação alicerçada na Bíblia e que preste culto ao único e soberano Deus. O fato é que as igrejas, fundamentadas na Palavra de Deus, estão se tornando cada vez mais raras nestes últimos dias. Muitos 'homens santos de Deus' e “apóstolos” se esqueceram de Deus e da sã doutrina e levam suas igrejas às falsas e heréticas doutrinas. A Bíblia diz explicitamente que, nos últimos tempos, haverá uma grande apostasia!

Creio que este “pequeno desvio” tem a assinatura de satanás, pois, como “o pai da mentira” e “enganador”, ele investe em fatores objetivos e rápidos visto que lhe resta pouco tempo para agir:

Satanás não vem de rabinho, chifre e vermelho...isso tá mais para personagem de Hollywood (hell boy). Ele é astuto e perseverante!

Deus para converter muitos (cerca de três mil pessoas), em pouco tempo e de forma dinâmica (cada um entendia o que era falado em sua própria língua), usou o seu poder, através do Espírito Santo (Atos 2). Ironicamente, satanás, está usando a mesma estratégia para derrubar Ministérios e até Nações. Como isso é possível? Usando a boca de “pastores” e “padres”(e até papas), que, intitulados como um “porta-voz das questões celestiais” pelas suas denominações está acima de qualquer suspeita e, infelizmente, levam as mais diversas heresias diabólicas a muitos. Pessoas estão sendo manipuladas por aqueles que deveriam cuidar espiritualmente delas.

Mas não culpo só falsos e egocêntricos pastores por este fenômeno.

A palavra de Deus afirma que: Maldição sem causa não se cumpre (Provérbios 26.2)... Aí está a outra ponta do problema! Temos idolatrado os nossos líderes! Estamos deixando de olhar para o autor e consumador da nossa fé: JESUS CRISTO!!! E dando total credibilidade ao líder, sem antes analisar nas Escrituras e o que está sendo pregado...

Jesus diz que erramos em não conhecer as Escrituras e o poder de Deus! (Marcos 12.24).

Portanto, amigos, cuidado com a idolatria a pastores, padres ou qualquer um líder espiritual. Só existe um intermediário entre o homem e Deus: JESUS CRISTO!!!... e este, satanás jamais terá poder para corromper!!!


Fiquem na Paz!

Sérg10 Gomes


Leituras associadas ao texto:


E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. (II Co.11,14);


Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. (Mt. 7.15);


Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão rebanho, (At. 20,29);


Fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus. (Hb. 12,2);


Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás. (Ap. 2,9);


Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Mas ai da terra e do mar! porque o Diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta (Ap. 12,12).

 
 

sábado, 22 de dezembro de 2012

Zacarias e o Reino Messiânico

 
 
 
Quem era

Zacarias significa "o Senhor se lembra".

O profeta Zacarias (1.1; 12.12-21), assim como os profetas Jeremias e Ezequiel era membro de família sacerdotal (Jeremias 1.1; Ezequiel 1.3). Começou a profetizar ainda jovem (2.4). Ministrou na época de Ageu, seu contemporâneo (Esdras 5.1; 6.14). Provavelmente, tenha nascido na Babilônia. E sob a liderança de Zorobabel e Josué, por volta de 538 a.C., junto com o povo judeu retornou para Judá (Neemias 11.4)

O livro

Ao escrever, o objetivo de Zacarias era incentivar a busca de renovação espiritual do povo judeu.

Os destinários da mensagem era o povo de Judá, o profeta ministrava visando estruturar a comunidade cujo reino ainda não estava restaurado, lembrava ao povo que a reconstrução do templo fosse finalizada, o templo devia voltar ao funcionamento (4.8-10).

Podemos considerar que Cristo é o tema do livro de Zacarias. Jesus é apresentado como o Salvador de Israel, a fonte cujo sangue cobre os pecados de todos os que vêm a Ele para a salvação (Zacarias 13.1, 1 João 1.7).

Não existe razão para questionar que a autoria do livro inteiro seja de Zacarias. Apesar disso, alguns questionam considerando que os capítulos 9 e 14 possuem características de composição diferentes do restante da obra.

A mensagem central

O profeta ensina que a salvação pode ser obtida por todos. Informa que os povos de todo o mundo que decidirem adorar a Deus têm a possibilidade de escapar da condenação divina. Ensina que Deus deseja que todas as pessoas O adorem e aceita a adoração de todos, independentemente de suas expressões nacionais ou políticas.



Zacarias anuncia que Deus é soberano neste mundo, em sua soberania Ele tem total controle sobre a Historia. No último capítulo, o profeta esclarece que até mesmo as forças da natureza respondem ao controle divino.



O livro enfatiza que Deus conhece o futuro, vê e sabe tudo o que vai acontecer antes que os fatos ocorram. Apesar de sua onisciência, por vontade própria, o Senhor não interfere na liberdade individual de cada ser humano, de querer segui-lo ou não. E acompanha os passos das pessoas para que elas sejam justamente responsabilizadas pelas escolhas que fazem.

As profecias

Diversas profecias acerca de Jesus Cristo e da era messiânica são encontradas no Livro de Zacarias. Como a promessa de que o Messias viria para habitar no meio de nós (2.10-12; 3.8-9, 6:12-13); Cristo como o fundamento da Igreja (Mateus 1.23; Lucas 20.17-18); e a promessa de Sua Segunda Vinda, quando aquele que O traspassou olhará para Ele e se lamentará (Zacarias 12:10, João 19:33-37).

As oito visões

As visões (1.7 – 6.8) são apelos à conversão e de maneira resumida estão descritas assim: “Portanto dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos. (...) Vossos pais, onde estão? E os profetas, viverão eles para sempre? Contudo as minhas palavras e os meus estatutos, que eu ordenei aos profetas, meus servos, não alcançaram a vossos pais? E eles voltaram, e disseram: Assim como o SENHOR dos Exércitos fez tenção de nos tratar, segundo os nossos caminhos, e segundo as nossas obras, assim ele nos tratou” - Zacarias 1.3, 5-6.

Conclusão

O livro, em primeiro plano foi escrito ao povo de Judá, mas a abrangência dele é maior. A lição mais importante no ministério profético de Zacarias estende-se aos cristãos. Em nossa atitude de adoração a Deus, devemos aplicar ações efetivas de evangelização, fazer com que as Boas Novas do Evangelho seja de conhecimento de todas as áreas da nossa sociedade, ricos e pobres, gentes indoutas e intelectuais. É preciso empreender missões em todo o mundo, aproximar-se de todas as pessoas em todas as raças, idiomas e culturas.

É preciso anunciar em alto e bom som ao mundo que a salvação está disponível através do sangue derramado de Jesus Cristo na cruz, Ele morreu em nosso lugar para expiar o pecado. Dizer ao que rejeitam o sacrifício, que não existe outro sacrifício pelo qual podemos ser reconciliados com Deus. Não há outro nome debaixo do céu pelo qual os homens são salvos (Atos 4.12). Não há tempo a perder, hoje é o dia da salvação (2 Coríntios 6.2).

E.A.G.
 
 

domingo, 16 de dezembro de 2012

PAULO NAS CARTAS AOS GÁLATAS



De forma até grosseira, Paulo faz ecoar no espaço as primeiras informações. Neste ponto não permite concessões. Como primeira palavra da carta ele anota o autor principal: Paulo. Com este seu cognome latino ele se apresenta regularmente. Soubemos o seu nome judaico apenas por At, a saber, nove vezes na forma do AT ― Saul e 15 vezes na forma grega Saulos. A mudança do nome judaico para o cognome latino não se deu, p. ex., na ocasião em que se tornou cristão diante das portas de Damasco.Mas, conforme At 13.9, somente quando se deram as primeiras conversões de gentios com a sua participação, sobre as quais At informou.Desse momento em diante, Lucas o designa unicamente por Paulo. Sob esse nome ele se tornou e continua conhecido no mundo todo como apóstolo dos gentios.
Com a segunda palavra, Paulo já amplia a indicação usual de autor: apóstolo. Ele não se apresenta aos seus leitores nem como Paulo devoto nem como inteligente. Na verdade, ao escrever, não se vê por nenhum momento como pessoa particular que elabora seus pensamentos em livre associação, e sim como apóstolo de Jesus Cristo, tomado integralmente pelo que o envia: sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! (1Co 9.16).
Como em nenhum outro prefácio de carta, ele vai desenvolvendo a natureza singular de sua autoridade, seguramente porque foi desafiado pela atitude autoritária dos mestres estranhos na Galácia (cf. o exposto sobre Gl 6.12). Com esse objetivo, coloca duas vezes o ser humano de lado: Paulo é apóstolo não da parte de homens. No cristianismo primitivo também havia apóstolos das igrejas (2Co 8.23 cf. BJ), que como tais realmente eram pessoas respeitadas (cf. Gl 2.12). Contudo Paulo não se insere nessa fileira. Ele não é o expoente de um grupo de cristãos, p. ex., da igreja de Jerusalém. A partir do v. 16 ele o comprovará. Ele tampouco foi incumbido da sua mensagem por intermédio de homem algum, p. ex. por Pedro. No v. 18 ele especificará o seu relacionamento com Pedro.
Nos v. 10 e ss Paulo ainda acrescenta nada mais nada menos que quatro negações do ser humano: Não para a aprovação das pessoas (v. 10a), não para agradar a pessoas (v. 10b), não segundo a maneira humana (v. 11) e não recebido nem aprendido de seres humanos (v. 12). Por que nesse assunto o ser humano é tão nitidamente excluído? Por causa do ser humano, para que lhe seja preservado o evangelho de Deus. A pregação de Paulo não constitui nenhum acontecimento interativo entre pessoas. Nela o ser humano não tem a ver consigo próprio, não telefona consigo mesmo, não se ergue pessoalmente do pântano pelos cabelos.
Depois da dupla exclusão do ser humano seguem-se duas informações positivas. Primeiro: mas por Jesus Cristo. Paulo está debaixo de um envio emitido diretamente por Cristo. Atrás de sua boca está imediatamente a boca do Senhor, mais precisamente, do Senhor exaltado. Por isso, em segundo lugar: e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos. No texto básico a forma gramatical de ressuscitar aparece como um predicado do Pai, literalmente: pelo Pai que o ressuscita dos mortos. A natureza paterna de Deus está sendo preenchida cristologicamente: Quando Jesus é ressuscitado reluz, como em nenhuma outra ocasião, a glória do Pai (Rm 6.4). É isso, portanto, que se afirma em relação ao fundamento do apostolado. Quem diz apóstolo, diz Páscoa. Do mesmo modo Paulo estabelece o nexo causal dos dois aspectos em 1Co 9.1: Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Também Lucas insiste em datar a origem do apostolado nas aparições do Ressurreto.
Portanto, o evangelho, que Paulo tenciona testemunhar de novo aos gálatas na presente carta, tem como fonte esse glorioso poder de ressurreição de Deus o Pai. Já com o primeiro versículo Paulo insta poderosamente com seus leitores. Tampouco nós temos diante de nós a interessante contribuição de um teólogo do século I, mas recebemos uma palavra de revelação de um apóstolo de Jesus Cristo, nosso Senhor.
 
 
 
 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

UMA OPORTUNIDADE PARA CONTRIBUIR



“E viu certa viúva pobre lançando ali duas moedinhas” Lc 21.2
 
 
 
Como é fácil cantarmos:
Tudo deixarei... Tudo a ti entregarei...
Tudo deixarei... Muitas vezes temos a oportunidade de ajudar a obra do Senhor, de contribuir de alguma maneira, mas desperdiçamos e deixamos passar as OPORTUNIDADES.
Tudo entregarei, esta frase simples deveria tocar o teu coração neste momento, como tocou o coração de uma mulher que amava a Deus sem medidas. Há mais de dois mil e seis anos atrás, esta mulher entregou-se sem reservas ao Senhor Jesus, ou seja, sua vida foi uma entrega total, ela não desperdiçou a oportunidade de oferecer o seu melhor.
“Jesus estava no pátio do templo (área do templo chamada de átrio das mulheres. Neste local, havia sete caixas), olhando o que estava acontecendo, e viu os ricos pondo dinheiro na caixa das ofertas” Lc 21.1, (em uma delas os adoradores poderiam depositar a quantia relativa ao imposto do templo, e as outras seis caixas eram para as ofertas voluntárias), Jesus via muita gente depositar dinheiro no gazofilácio, essas ofertas destinavam-se com certeza às despesas diárias e à manutenção do templo de Deus. Se naquele tempo houvesse meios de comunicação como o rádio ou a televisão, com certeza essas ofertas também seriam destinadas à manutenção dos mesmos.
Ah, sim, os ricos estavam lá, “e viu os ricos pondo dinheiro na caixa das ofertas”, ou seja, lançando suas ofertas. Mas o que chamou a atenção de Cristo foi uma viúva pobre, que depositou ali apenas duas pequenas moedas. O Deus Onisciente sabia quanto valiam aquelas moedas. A viúva ofertou duas leptas, duas moedas cujo valor era de 2% do valor do denário, ou seja, esta moeda representava a menor moeda que se pode imaginar naquele tempo.
O Deus Onisciente sabia que ela verdadeiramente tinha ofertado tudo o que possuía “Viu também uma viúva pobre, que pôs ali duas moedinhas de pouco valor. Então Ele disse: Eu afirmo a vocês que esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver” Lc 21.2-3. O Deus Onisciente elogiou o sacrifício da pobre viúva e permitiu que aquele ato fosse registrado em sua Palavra. Os outros ofertaram o que lhes sobrava. Quando as nossas ofertas nos custam, podemos ufanar-nos de nossa generosidade, caso contrário, não podemos nos sentir lisonjeado.
 
Querido amigo, o que pode ser escrito sobre suas ofertas?
Você contribui com regularidade, com liberalidade e com sacrifício?
Você tem deixado passar as oportunidades de contribuir?
 
É possível descobrir a verdadeira medida de nosso amor a Deus vendo quanto contribuímos e de que forma o fazemos. Jesus disse: “Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” Mt 6.21. E o seu coração onde está?
Torne-se um pregador do telhado agora mesmo e faça a diferença como essa pobre viúva que com um gesto simples e verdadeiro marcou a história, e rompeu as barreiras do tempo até os nossos dias.
Ajude a obra do Senhor, tenho certeza que você hoje tem muito mais do que duas leptas, e Deus te recompensará cem vezes mais, conforme a sua Palavra.
 
 
Deus te abençoe muitíssimo
 
 
 

Pra. Tacimar Lima
 
 

domingo, 9 de dezembro de 2012



Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.
Procura lembrar-me; entremos juntos em juizo; apresenta as tuas razões, para que te possas justificar!


 Isaias.45, 25 e 26.




 
 
 
Portanto, meus irmãos, cheguemos com sinceridade e humildade perante à face do Senhor!!! visto que vela, terço, santinho, correntes de todo tipo de religião ou qualquer amuleto não nos aproxima do verdadeiro Deus!!!
 
apresentar as razões? sim! Deus sabe de todas as coisas mas como um Pai, gosta de ouvir da própria boca do filho as suas falhas... prova de confiança Nele!!!

... é como se fosse num Tribunal. A diferença é que este nosso advogado (Jesus Cristo) nunca perdeu uma causa!!! satanás pode até tentar usar a própria bíblia (como fez lá no deserto) para tentar nos destruir diante de Deus, visto que Deus não pode mentir ou ir contra os seus preceitos. Esta escrito: A ALMA QUE PECAR, ESTA MORRERÁ!!!... este é o argumento do nosso inimigo.
 
...mas aí entra em cena... um certo advogado... com os seus punhos furados por pregos e diz: Pai, permite que eu seja o defensor deste réu (fato), visto que todo criminoso (pecador) tem direito a ampla defesa!!! aí começa: "É fato que esta pessoa é um pecador, e ninguem pode ser justificado (limpo de pecados) se não for pela tua Palavra! portanto... eu à usarei como defesa!
 
 
Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe.

Lucas. 17, 3
 
 
 
Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele,

Danie. 9, 9
 
 
 
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

Romanos. 8, 1
 
 
 
Jesus, se despiu de toda a Glória para viver entre nós e conhecer nossas fraquezas... possui todas as prerrogativas para nos defender!!! arrependei-vos enquanto é tempo!!! pois, daqui há pouco este brilhante advogado, será promovido a JUIZ!!!
 
 

 
bom dia a todos e fiquem com Deus!!!
 
Sérg10 Gomes
 
 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

SOFONIAS, PROFETA NEGRO?





 
 
 
 
Quem era Sofonias?

O nome Sofonias significa "tesouro (protegido, oculto) de Jeová". Isto é "O Senhor escondido".

Sofonias é o único profeta canônico que apresenta genealogia detalhada, menciona quatro gerações de seus antepassados. Uma breve pesquisa sobre os Profetas Menores nos revela que informações biográficas sobre os profetas são pouquíssimas. O livro de Sofonias é o único livro profético que oferece informações genealógicas sobre a família de um profeta.

"Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias" - Sofonias 1.1.

É aceito por muitos biblistas que este Ezequias da linhagem de Sofonias, era ninguém menos que o próprio rei Ezequias (716-687 a.C.), monarca que reinou em Judá. O profeta seria descendente de Ezequias em grau de parentesco distante, um primo de terceiro grau.

Há discordância sobre a árvore genealógica do Sofonias. A argumentação daqueles que defendem que o profeta possuía linhagem real diz que há apenas duas pessoas conhecidas pelo nome Ezequias. A primeira é alguém que retornou do exílio da Babilônia na mesma época de Neemias (Esdras 2.16), e o segundo é o rei. Por haver no livro a apresentação da linhagem detalhadamente do autor, algo incomum nos livros proféticos, crê-se que a ênfase especial ocorreu para esclarecer sobre o vínculo de parentesco entre o profeta e o rei. Isso também é confirmado pela tradição judaica.

Mesmo sendo um aparentado de Ezequias, Sofonias não se esquivou de profetizar a respeito dos passos da monarquia.

Sofonias, descendência africana?

A informação genealógica no início do livro afirma que o pai de Sofonias foi Cusi. O nome Cusi /Cush tem dois significados. Geralmente, a palavra é traduzida como a Etiópia. E "Etiópia" significa "a terra do povo de rostos queimados." O nome dado à terra foi uma referência para a pele escura dos povos que viveram na Etiópia (Jeremias 13.23). A palavra "Cush" também aparece como o nome de duas pessoas no Antigo Testamento. Cuche foi o bisavô de Jeudi, um oficial na corte do rei Jeoiaquim. A segunda pessoa assim chamada era o pai de Sofonias.

Alguns estudiosos da Bíblia defendem a tese que Sofonias era um estrangeiro. Um desses defensores é, David T. Adamo ¹ , que chama Sofonias de "o profeta Africano." Adamo acredita que desde que Ezequias teve grande interação com a África, muito mais do que qualquer outro rei de Judá, possivelmente teria se casado com uma mulher africana, e esta então deu à luz a Cusi.

Teoria, nada comprovável.

Tradição

Segundo a tradição judaica, Sofonias foi contemporâneo do profeta Jeremias, Jeremias teria pregado nos mercados e Sofonias nas sinagogas. E além de Jeremas, os profetas Naum e Habacuque viveram na mesma geração. Sofonias foi um profeta que ministrou em Judá durante o reinado de Josias (640-609 a.C.). Um estudo cuidadoso da mensagem de Sofonias indica que Sofonias começou seu ministério profético antes das reformas religiosas de Josias.

Afirma-se que Sofonias ministrou depois da destruição de Israel, durante os dias do jovem rei Josias.

O livro

O livro de Sofonias é o nono livro da coleção conhecida como os Doze Profetas Menores. É composto por três capítulos, com 53 versos. Ele contém três oráculos entregues por Sofonias durante os primeiros anos do reinado de Josias (639-609 a.C.). O primeiro oráculo castiga o povo de Judá por causa da adoração aos ídolos, adoção de práticas dos povos gentios (1.8).

O ministério de Sofonias é ministério profético de julgamento O profeta anuncia o castigo relatando a punição assemelhando-a a um catástrofe, da mesma forma que fizeram outros profetas antes dele. Deus usaria a poderosa Assíria, que haveria de ser instrumentalizada pelo Senhor para produzir a destruição de Judá. Esta profecia foi cumprida por volta de 586 a.C.. O castigo é nomeado por Sofonias como o Dia do Senhor.

As descrições deste evento são tão vívidas, que o profeta é muitas vezes chamado de "o profeta do Dia do Senhor."

Sofonias denuncia em seu oráculo líderes políticos e religiosos de Judá. O profeta usou a metáfora do machado lançado contra a raiz da corrupção moral e religiosa, em oposição à idolatria que havia se infiltrado dentro do santuário, foi corajosamente contundente contra o culto a Baal. Defendeu O retorno à simplicidade de seus pais, criticou o uso de roupas de luxo estrangeiras nos círculos aristocráticos. Também conclamou o povo ao arrependimento, avisando a todos que Deus promete trazer contra eles um exército de pessoas de todo o mundo, um composto humano de fiéis do Senhor. Este remanescente será caracterizado pelo uso da justiça e da humildade.

O dia do Senhor desempenha um papel importante na profecia de Sofonias. Não é o tempo da destruição de Jerusalém então iminente, mas o tempo do reinado do Messias que ainda está para vir. Este dia vai começar quando o do Messias aparecer para julgar as nações e irá estabelecer em seguida tempo do reino milenar de paz. Ele é chamado de "dia do Senhor" no Novo Testamento (2 Tessalonicenses 2.1).

Tal expressão não deve ser confundida com o "primeiro dia da semana", que também é chamado de "dia do Senhor" (o dia que pertence ao Senhor) em Apocalipse 1.10. O Antigo Testamento descreve o dia do Senhor principalmente sob o aspecto do juízo.

Com base no capítulo 2 e versículo 13 conclui-se que Sofonias tenha profetizado antes da queda de Nínive, em 612 a.C. E diversos biblistas acreditam que Sofonias teria profetizado antes da reforma empreendida pelo rei Josias.

E.A.G.

1 - em seu livro África e africanos no Antigo Testamento (Eugene, OR: Wipf e Publishers banco de 2001), p. 116.

Consultas:
http://www.biblecentre.org/commentaries/ar_40_ot_zephaniah.htm
http://doctor.claudemariottini.com/2010/05/zephaniah-prophet.html
http://bible.org/seriespage/book-zephaniah
 
 

 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Habacuque e a soberania de Deus sobre as nações



O nome Habacuque significa “abraço”. Ele profetizou para Judá, reino do sul, emitiu profecias a respeito da iminente invasão dos babilônios (caldeus).



Habacuque não era como os outros profetas. Os outros profetas exerceram seu ministério trazendo mensagens de Deus para a humanidade; entretanto Habacuque se limitava a dirigir-se a Deus e a meditar acerca dos enigmas profundos da vida, enquanto se defrontava com duas terríveis realidades: a degeneração de sua própria nação e a certeza de que ela estava a ponto de ser destruída por outra nação ainda pior.



Deus faz o profeta entender que aos fiéis não é difícil compreender as coisas em sua volta.



Contexto





Habacuque exerceu seu ministério em uma época de crise. Comparando os contextos da referência 1.2-4 com 2 Reis 21.22, podemos posicionar seu ministério no período do rei Jeoiaquim, entre 612 e 600.

O profeta abordou o período da opressão babilônica, quando os babilônios se apoderaram do império assírio e dessa forma os judeus, outrora subjugados pela Assíria, ficaram sob o domínio da Babilônia. O jugo dessa nova opressão não era menor do que a anterior.



As dificuldades internas no reino de Judá eram gravíssimas. O profeta vê isso, medita nesta situação e interroga-se sobre o futuro do seus contemporâneos. Discute o problema do mal, talvez um dos assuntos mais difíceis com o qual a teologia tem de lidar. E Deus faz-lhe ver que não é difícil compreender para quem se mantém fiel.



O livro



Alguns biblistas afirmam que o livro foi compilado em 607 ou 606 a.C.





O livro de Habacuque é resultado da introspecção e observação do profeta. Ele observava seus contemporâneos cometendo iniquidades e se sentia frustrado e confuso e em oração dizia a Deus quais eram os seus sentimentos de incompreensão. Em geral, eram coisas como: “Deus às vezes o Senhor simplesmente não faz sentido!”.



Ao testemunhar a violência, a injustiça e maldade em seu próprio país, em seu coração o profeta se perguntava a razão de Deus não intervir, questionava para si mesmo porque Deus não respondia quando ele clamava pedindo providências. Então, levou seus dilemas internos diretamente a Deus. Em oração, perguntava o motivo de um Deus tão bom não interferir ou demorar a intervir. E clamava pela justiça divina diante de tanta iniquidade.



A resposta do Senhor causou perplexidade ao profeta. Deus informou a ele que os babilônios deixariam Judá em pedaços. Ele não esperava que Deus dissesse que permitiria a opressão dos babilônios sobre Judá como uma maneira de punir os judeus violentos, injustos e maldosos. Ao tomar ciência da crueldade com que a Babilônia era capaz de tratar Judá, o profeta se revoltou. Então volta-se aos questionamentos queixosos: poderia ser considerada justiça permitir que Judá recebesse castigo por meio de uma nação mais malvada que ela? Como pode um Deus justo permitir, e até fazer uso de um mal assim? Não sabemos quanto tempo Habacuque esperou pela resposta de Deus, mas a resposta foi dada a ele.



Para aprofundar plenamente as perguntas de Habacuque, convém ao estudante das Escrituras aprofundar-se no livro de Jó e no Salmo 73, conteúdos bíblicos que exploram temas semelhantes.



Ao ler o livro tente imaginar as transformações emocionais que o profeta experimentou ao falar com Deus.

Os dois primeiros capítulos contêm as perguntas do profeta e a resposta de Deus, que se resume fundamentalmente nisto: Deus age com justiça; é Ele quem domina o mar, a terra e as nações, é capaz de socorrer e salvar o seu povo.





O justo viverá da fé...” (2.4; Romanos 1.17; Gálatas 3.11; Hebreus 10.38). A declaração na referência 2.4 pode ser considerada uma das mais importantes da história eclesiástica. Citada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos crentes de Roma, o texto viria a se tornar o grande lema da Reforma Protestante, ocorrida no século 16, o alicerce à apologia da vida cristã.



Habacuque 2.4 é a única citação da palavra “fé” em todo o Antigo Testamento. A passagem confirma a inspiração divina e canonicidade do livro, por ser citada três vezes no Novo Testamento.



As referências neotestamentárias à Habacuque 2.4 são os mais expressivos textos que confrontam a salvação pela graça e a salvação pela lei.





O livro ainda se ocupa em repreender a idolatria, apontando as “respostas” dos pedidos feitos aos ídolos como uma manifestação do espírito do engano.





O Salmo de Habacuque



No terceiro capítulo, temos uma das mais belas expressões do amor incondicional a Deus , é a melhor explicação sobre a relação de Deus com o mal existente no mundo. Trata-se da resposta de Deus a Habacuque, que diluiu os dilemas que havia no coração dele.

O capítulo 3 é o desfecho do livro, é composto por um dos mais famosos cânticos da Bíblia Sagrada.



Encontramos um Salmo alegre, uma teofania. Habacuque vê a poderosa glória do Senhor, e seu coração se comove. O que ele viu mudou sua disposição de queixa para alegria. E passa a descrever Deus em ação vencendo os ímpios e toda impiedade. A manifestação do Senhor é inspirada em sua presença majestosa no Monte Sinai (Êxodo 19).





Habacuque 3.19 parece indicar a associação do autor com a música, o que dá a entender que, talvez, ele fosse um levita.



Lições em Habacuque: semeadura e colheita



Deus mostrou para Habacuque duas coisas seguras. Primeira: os babilônios violentos e orgulhosos seriam destruídos com as mesmas armas que haviam usado contra outros povos, assim como destruíram nações inteiras, também eles seriam destruídos. O mal pode até dominar sobre a terra, mas ela não tem força permanente (2.13). A segunda certeza era o caráter de Deus. Ele permanece em silêncio durante determinado tempo, mas nunca para sempre (2.14).



O livro de Habacuque não responde a razão de Deus permitir o mal. Declara que Deus jamais perde o controle sobre as situações. Esclarece que o mal encontra seu destino lógico de autodestruição. Informa que a glória do Senhor encherá a terra no tempo que o Criador assim determinou acontecer.



Aplicação pessoal



O cristão deve apegar-se à verdade de que o justo vive pela fé.

Seja paciente, o futuro pertence a Deus. O crente pode encontrar esperança e alegria mediante a fé em Deus, sem se importar quais sejam as circunstâncias no tempo presente e no futuro.



É possível que aconteça muitas vezes de o cristão sentir-se confuso ao presenciar a escalada, aparentemente triunfante aos olhos de Deus, de pessoas injustas. E em sua mente confusa fazer reclamações a Deus por considerar que Ele esteja sendo omisso. Habacuque não permaneceu apenas no campo das reclamações. Demonstrou que acontecesse o que acontecesse, para ele a vida só seria considerada plena na presença do Senhor. E aproximou-se de Deus em oração, abriu seu coração com clareza plena fazendo indagações que desejava respostas. Ao agir assim, mostrou ser homem de fé.



Podemos fazer a mesma coisa? Sim, porque existe um pouco de Habacuque dentro de nós. É exatamente isso que nós cristãos devemos fazer quando nos sentimos confundidos com ocorrências em nosso derredor. Emitir reclamações "perturba" ao Senhor, porém, as perguntas sinceras são sinais de confiança e Lhe agradam!



Deus lhe concederá contato direto e exclusivo para tirar todas as dúvidas. Quando alguma coisa não faz sentido, costuma ser porque ainda não dispomos de informações suficientes. Falta uma visão geral da situação. Em situações confusas, peça em oração que Deus esclareça tudo, mas não espere que Ele esclareça no momento seguinte, continue perseverante em sua devoção ao Senhor, mantenha a confiança de que Ele esclarecerá você no momento certo, e se realmente for preciso terá todos os detalhes muito bem explicadinhos.


Medite sobre a origem da confiança e alegria de Habacuque.



Conclusão



O profeta expressou maravilhosamente essa atitude de fé nos últimos três capítulos do livro e por seu procedimento aprendemos que não importa quão difícil a vida possa ser, pela fé encontramos fontes de alegria e de renovação das forças para continuar em pé e seguindo adiante.



A declaração sobre a importância da fé não resolve problemas, mas ajuda o ser humano a superar os momentos difíceis, até que o julgamento divino chegue. No caso de Habacuque, o julgamento divino sobre a Babilônia.



É quase certo que Habacuque não viveu tempo suficiente para ver a destruição dos babilônios, mas hoje a Babilônia é apenas parte de memória histórica conforme a predição. Assim como Habacuque, devemos esperar com fé que as promessas divinas se cumpram, pois é exatamente no cumprimento delas que a glória do Senhor enche a terra (2.14).



domingo, 25 de novembro de 2012

LUZ E TREVAS NÃO OCUPARÃO JAMAIS O MESMO ESPAÇO

 
 
 
 
Meus irmãos, não vos iludam com certas filosofias que, aparentemente, confortam o nosso emocional ou espírito!

Pois certas doutrinas religiosas pregam um "Jesus Ecumênico".

Se utilizam de ensinamentos carnais (humanos) para massagear ego de pessoas que possuem a mente cauterizada pelo constante ato de pecar! Ora, como convencer alguem do pecado se não mostrar-mos o pecado? Como levar alguem à sa
lvação se não mostramos o VERDADEIRO CRISTO?

Não existe parte da Luz (Jesus) com as trevas (satanás)! A Palavra de Deus afirma que o inimigo usa de artimanhas para confundir até os salvos... Imagina o estrago que ele já vem fazendo há séculos na vida daqueles que não conhecem à Cristo!
Portanto, meus irmãos, apesar de certas palavras trazerem um "conforto" às nossas almas, de proveito algum terá se não tiver em concordância com a Palavra de Deus!

Jesus Ecumênico (o Jesus que habita em todas as religiões) é apenas mais uma MENTIRA de satanás! Nem todos os caminhos levam à salvação.

Quem ama educa na verdade!

Jesus (o da bíblia) é o único caminho!
 
 
 



Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para enganar,
se possível, até os escolhidos.
 
Marcos. 13, 22



Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que
comunhão tem a
luz com as trevas?


II Corintios. 6, 14
 

 
Fiquem na Paz de Cristo!

 



 Sérgio Gomes

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DEIXEM FALAR - NÃO ABRA MÃO DOS TEUS SONHOS - SEJA VITORIOSO (A)







Neemias recebeu uma missão do Senhor: restaurar os muros de Jerusalém. Aquilo representava muito para ele. Ao ver o lugar em que cresceu totalmente destruído com as portas queimadas Neemias foi movido pelo Espírito do Senhor a restaurar aquela situação.

O sonho de Neemias era ver os muros e as portas restauradas. Poucas pessoas o ajudaram neste objetivo e é aí que vem a primeira lição:

1ª Lição: Nem todo mundo vai investir a mesma força e a mesma garra que você investe.

Na verdade, aparecerão pessoas que acharão o seu sonho legal; algumas vão até dar uma força. Mas não espere dedicação máxima de ninguém além da sua mesmo, porque o sonho é seu. Se a maioria das pessoas não tem disposição de buscar pelos próprios sonhos você acha que buscarão pelos seus?

Quando Neemias viu aquela destruição viu que era difícil a missão, mas Deus estava com ele:“Então lhes respondi, e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar: e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém” (Neemias 2:20).

Depois que começaram a construção pessoas invejosas (Sambalate e Tobias) se levantaram e começaram a falar mal daquele projeto, chegaram a dizer:

“Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra”
(Neemias 4:3).

Mas os edificadores de Neemias não davam ouvidos. Continuaram a trabalhar firme de modo que Sambalate e Tobias reuniram muitas pessoas contra aquele projeto, e é aí que vem a segunda lição:

2ª Lição: Há pessoas que além de não concordarem farão de tudo para conseguir te paralisar.

“E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear contra Jerusalém, e para os desviarem do seu intento” (Neemias 4:8). Quando não são pessoas são situações que querem tirar o seu foco. A pessoa está na semana do batismo, aí vem alguém e fala coisas no ouvido da pessoa e ela desiste. A pessoa estava fazendo um curso na faculdade e vem alguém falar mal do mercado de trabalho naquela área e a pessoa tranca a matrícula. A pessoa estava feliz em algum projeto e vem alguém com palavras para desmotivar, etc. Não aceite palavras negativas, palavras de morte! Há pessoas que só sabem abrir a boca para murmurar, reclamar e te desmotivar. Enquanto você usar seu ouvido como campo para estas sementes você só vai colher derrota. Neemias estava tão ocupado com o seu projeto, que quando alguém chamava ele pra tomar seu tempo ou jogar conversa fora ele respondia: “E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco”? (Neemias 6:3). E aí que vem a terceira lição:

3ª Lição: Sua audição é um campo fértil, cuidado com o que você deixa plantar nela.

O que você anda ouvindo? Faça um filtro. Observe: De cada dez pessoas que você ouve quantas falam palavras que motivam? Quantas reclamam? Acredite se quiser, mas já foi comprovado que o que você ouve é absorvido pelo cérebro e uma informação é enviada para o corpo. Ou seja, se o cérebro informa reclamação para o corpo, você desanima, se o cérebro informa motivação, seu corpo responde com disposição. Por isso que a Palavra do Senhor motiva mais do que tudo porque ela não passa informações somente para o cérebro, mas vai até a divisão da alma. Onde estiver algo negativo será expulso pela Palavra do Senhor. Não desista dos seus sonhos! Lute, pague o preço! Deus é contigo.


Pr. Leandro Santos
Paz e Vida – Venda Nova - MG