quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Obadias: O Princípio da Retribuição



 
 
 
 
 
 
 
Obadias é nome hebraico que significa "servo de Deus", nome comum na época do profeta. Pouco se sabe da vida desse escritor nas páginas bíblicas. Ele foi o quarto dos Profetas Menores da Bíblia Hebraica, e o quinto na ordem apresentada pela Septuaginta.

Dos homônimos do escritor que agora tratamos, com certeza o mais célebre foi o mordomo do palácio do rei Acabe (1 Reis 18.3-16). Desde a juventude ele era temente a Deus, durante a perseguição de Jezabel aos profetas, ele escondeu 100 deles em duas cavernas. Durante a seca, saiu a procurar pasto para os cavalos e mulas de Acabe e encontrou-se com o profeta Elias, e então arranjou o encontro que provocaria a competição entre os profetas de Baal e o único Deus verdadeiro, Criador de todas as coisas.

A tradição babilônica alega que Obadias, escritor do livro, seria o hebreu que trabalhou para o rei Acabe ou o terceiro capitão dos cinquenta (2 Reis 1.13). Mas, cronologicamente, é impossível identificá-lo assim, pois os fatos históricos apontam à existência de um século inteiro separando essas duas pessoas.

O escritor era contemporâneo de Jeremias.

Obadias e o livro
 
Obadias usou linguagem poética cheia de vivacidade e contundência ao escrever o livro que tem seu nome, o menor entre os livros do Antigo Testamento - um capítulo com vinte e um versículos. Ele escreveu procedendo do particular para o geral, do julgamento de Edom para o julgamento universal, da restauração de Israel para ao estabelecimento do Reino de Deus.

Embora o livro seja pequeno, a obra possui o mesmo valor espiritual dos demais livros e cartas contidas na Bíblia Sagrada, pois é parte da Palavra de Deus.. A data em em que o livro foi escrito deve estar relacionada com a época da tomada de Jerusalém, à qual se faz referência no versículo 11. Pelas circunstâncias indicadas, o profeta deveria estar presente em Jerusalém quando ocorreu a investida babilônica, e a conquista da Cidade Santa, durante o reinado de Nabucodonosor.

O livro de Obadias contém a mesma profecia do livro de Jeremias, encontrada no capítulo 49. As mensagens são dirigidas contra os edomitas, antigos inimigos de Israel, aos quais o profeta acusa de ofensas graves.

 

O perfil dos edomitas
Os mais antigos e maiores inimigos dos israelitas eram os edomitas (Números 20.14.21). Eles eram descendentes de Esaú e dos heteus, que por sua vez foram descendentes de Cão, um dos três filhos de Noé, aquele filho que foi amaldiçoado por ver a nudez do pai e não cobri-la, mas sair e contar aos outros irmãos (Gênesis 9.22-27; 26.34-35).

Edom era povo soberbo. Estava situado em uma região de montanhas rochosas. Vivia em cidades com irrigação farta e pastos mais que suficientes para o rebanho e manadas, a localidade era inexpugnável. Os edomitas sentiam uma falsa segurança por morar ali porque o local era de fácil defesa e de difícil ataque por parte dos inimigos. Por causa disso eram orgulhosos, ao invés de serem gratos a Deus por receber o benefício de viver em local de segurança geográfica (versículos 3 e 8).

Edom versus Israel
 
Para entender o livro de Obadias é preciso olhar para o contexto em que o profeta estava inserido. Ele trata das relações de duas nações, mas se refere a ambas usando o nome de seus antepassados.

Edom (Esaú) era ancestral do edomitas. Esaú era irmão gêmeo de Israel. A luta começou antes do nascimento deles. Gênesis 25.21-22 relata que “Rebeca (...) concebeu, e os filhos lutavam no ventre dela”. Anos depois, houve entre os irmãos o caso da troca da primogenitura de Esaú por um prato de lentilhas. Esaú após negociar com Jacó seu direito à primogenitura, desprezou não apenas a herança, mas a boa convivência com seu irmão, que foi obrigado a fugir para longe da família (Gênesis 25.24-34).

Séculos antes de Obadias nascer, Israel e Esaú, os dois filhos de Isaque, tiveram descendentes que formaram as nações de Judá e Edom (os edomitas). E Deus ordenou a Israel que não aborrecesse seu irmão, o edomita (Deuternonômio 23.7).

Apesar do parentesco, ambos os povos guerrearam entre si.

Os edomitas tinham ânimo pronto para ajudar todos os inimigos de Israel a destruí-los: 2 Crônicas 21; 25, 28, 36.

Quando os edomitas souberam que Nabucodonosor atacaria Jerusalém, alegraram-se, e viram o ataque como oportunidade de vingança e auxiliaram o exército babilônico. Com o objetivo de humilhar seus adversários históricos, eles incitaram Nabucodonosor a exterminar os israelitas e participaram de um ataque bem-sucedido contra Israel, que destruiu a Cidade Santa. Atuaram cruelmente nos massacres e depois ajuntaram despojos (Salmos 137.7; Obadias 11).

O profeta deve ter sido testemunha ocular das atrocidades cometidas pelos babilônicos e edomitas contra Israel, testemunhou o momento em que os "irmãos" dos israelitas aproveitaram-se da vulnerabilidade deles, viu os maus tratos cometidos, as armadilhas montadas, e ajudou os sobreviventes.

 


Cumprimento profético
 
 

O cálice de iniquidades dos descendentes de Esaú transbordou e Deus sentenciou por meio de Obadias a nação a ser aniquilada para sempre. Cinco anos depois de Nabucodonosor atacar Jerusalém, o próprio Nabucodonosor colocou o exército babilônico contra os edomitas e os expulsou de suas terras. O dia da retribuição chegou para eles: “como tu fizeste, assim se fará contigo”, escreveu Obadias (verso 15).

As predições com respeito a Edom foram completamente cumpridas, provavelmente esse processo começou entre 588 a 586 a.C.. Quanto aos israelitas, a nação foi restaurada, teve suas terras de volta e possuíram as terras de seus inimigos também. O caráter completo da restauração de Israel é expresso pela especificação de sua expansão nas quatro direções cardeias (versículos 19 e 20).

Depois da restauração de Israel, Ciro massacrou milhares de edomitas. Eles também foram esmagados pelos judeus nos tempos dos Macabeus. E séculos depois, após a crucificação de Cristo, eles desapareceram para sempre, cumprindo-se o que disse Obadias: “ninguém mais restará da casa de Esaú” (versículo 18).

Herodes, contemporâneo de Cristo, era da linhagem dos edomitas.

O profeta declarou que os edomitas seriam um povo como se nunca tivessem existido, desaparecerim completamente. Esta profecia se cumpriu à risca. Após a destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., o povo edomita desapareceu da história mundial.
 
 
 

Conclusão


 
Obadias é um livro pequeno, mas que apresenta uma grande verdade. Deus retribui as ações desumanas e arrogantes dos homens em seu devido tempo. Não importa quanto tempo se passe, a pessoa que agir de maneira perversa contra o próximo, seus atos não ficarão impunes diante de Deus.

As linhas escritas por Obadias assinalam que na vitória de Israel o Reino de Deus seria estabelecido, caracterizado pelo livramento e santidade (versículos 17 e 21). Essa ideia é ampliada no Novo Testamento.
 
 
 
 


 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A SEMENTE DE JESUS



Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus e semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; o qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, e a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vem as aves do céu, e se aninham nos seus ramos. Mateus 13.31, 32. 

                     
                           
 
Quando recebemos a notícia (semente) da salvação e a semeamos em nosso coração, ela, sendo a menor de todas as sementes (pela nossa falta de , desânimo) precisa crescer em nossa vida. Na medida em que "a semente" cresce, temos a convicção de que o reino dos céus, o Senhor Jesus e o plano da salvação são verdadeiros. Isso nos enche de fé (maior da plantas), nos capacita a enfrentarmos os problemas, as dificuldades em firme posição (faz-se uma árvore). E então estamos preparados para seguir como "aninhadores" de outras pessoas na , abrigar, e em Jesus Cristo servir àqueles que ainda estão começando a "plantar" dentro de si.
 
 
 
Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé (Romanos 1.17). 
 
 

Postado originalmente em Vivendo a Última Hora no Japão

domingo, 21 de outubro de 2012

JESUS - O MELHOR AMIGO

 
 
"Mas ele foi moído pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" - Isaías 53.5.

 
 

 
 



Viver sem um propósito é viver como se a vida não tivesse sentido. Você pode imaginar viver toda a vida sem nenhum outro propósito a não ser chegar ao final de cada dia? Pois existem pessoas que passam os dias assim.



Tenha o propósito de fazer boas amizades! Aquele que procura encontra.



É sempre bom você saber algo acerca da família, das amizades e da personalidade de seus amigos. Na realidade, quanto mais conhecemos a pessoa, tanto melhor podemos nos relacionar com ela, nos sentir bem com essa pessoa, e ser um amigo verdadeiro.



Alguns conseguem fazer amigos com facilidade, mas outros não têm tanta facilidade assim em fazer amizades. É provável que você tenha amigos especiais que talvez fizessem qualquer coisa por você. Porém, é certo que você tem o pedido de amizade de Alguém que quer ser seu melhor amigo.



Quem é o maior amigo que podemos ter neste mundo? O seu nome é Jesus Cristo. A vida dEle demonstra a você o que uma existência possuidora de um propósito pode alcançar.



É importante reservar tempo para conhecer a Jesus Cristo, assim confirmará quão bom amigo Ele é. Ele é o amigo que realmente fez mais por você do que qualquer pessoa poderia fazer. Jesus viveu e morreu por você. Ele lhe ensinou como viver bem agora e por toda a eternidade. De maneira absolutamente inimaginável, do ponto de vista humano, Jesus já deu a demonstração de seu amor.



Só uma pessoa muito especial como Jesus pode cumprir um propósito tão abnegado na vida. Por que sairia do Céu, lugar tão maravilhoso, viria a um lugar aparentemente insignificante como a Terra? Por que Ele escolheria abandonar a pureza e a formosura do Céu para vir a este mundo cheio de pecado e pecadores? A razão constitui parte da pergunta: salvar os pecadores, foi a razão pela qual Ele veio.



Reserve tempo para ler a Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus é um livro aberto que fala do relacionamento de Jesus com você, e da amizade que você pode ter com Ele. Ao reservar tempo para ler as passagens bíblicas, orar a Deus pedindo-lhe que o ajude a aprendê-las melhor, e tentar viver segundo a orientação delas, você pode fazer com que estes momentos se transformem nos mais decisivos de sua vida. Lendo-a, você tomará conhecimento sobre a vinda de Jesus à Terra, seu caráter, seu exemplo, seu chamado para nossa vida, os dons que Ele dá através de nós e a maneira muito especial como Ele cuida de nós.

A história de Jesus é bem conhecida; talvez tão conhecida que sua natureza milagrosa já não emocione tanto a você. Segundo o Evangelho de Lucas, ela começou com o censo e a cobrança de impostos (2.1-5). Isto não era raro em si, mas nunca havia acontecido daquela maneira. Deus usou o censo para reunir as pessoas em um lugar só. Você pode estar certo que Maria não teria escolhido dar à luz seu filho em um estábulo (2.6-7). Também, tenha a certeza que as pessoas menos prováveis a ser os primeiros a saber que o Filho de Deus havia nascido eram os humildes trabalhadores noturnos, que pastoreavam ovelhas na região, mas Deus quis enviar a esses pastores um anjo para avisá-los, e esses trabalhadores, além do aviso recebido viram e ouviram o coro celestial cantar "Glória a Deus nas alturas e paz na terra, boa vontade para com os homens". Depois, esses pastores foram ao centro de Belém, e conheceram o Rei dos reis, ainda na condição de recém-nascido, e em seguida deixaram a estribaria entusiasmados e espalharam a notícia do nascimento de Jesus para muitas pessoas que estavam naquela cidade e elas ficaram muio admiradas com o que eles contaram (2.8-20).



Deus ama as pessoas mas aborrece o pecado. Por amor, Ele já realizou muita coisa para ajudar você a conhecer Cristo. Ele enviou o seu Filho Jesus Cristo para estabelecer um relacionamento novo com elas, oferecer-lhes o seu perdão

Observe a meta que Jesus, o melhor amigo, colocou para si mesmo centenas de anos antes de nascer na Terra. Deus enviou Jesus para pregar as Boas Novas aos mansos. Enviou-o a restaurar os contritos de coração, a proclamar a liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos. a apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus, a consolar todos os tristes. A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de grande alegria em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que Deus seja glorificado na sua felicidade (Isaías 61.1-3).



Deus sabe que muitas almas aceitam a Jesus, e o torna acessível a todos. Jesus é o seu melhor amigo, responda com reciprocidade a essa amizade.



E.A.G.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Joel e o derramamento do Espírito Santo

 
 
Joel, segundo dos chamados profetas menores, profetizou em Judá, seu pai se chamava Petuel (1.1). Seu nome significa "Jeová é Deus", o que pode indicar ter nascido em uma família de fervorosos adoradores de Jeová, apesar deste nome hebraico ser bastante comum nos tempos do Antigo Testamento.

Há quem afirme que Joel tenha sido contemporâneo do profeta Amós, pois ambos apresentam os mesmos julgamentos - tendo Amós exercido seu ministério em Israel.


Características do livro

A autenticidade do livro sempre foi aceita pelos judeus e tem a confirmação no Novo Testamento (Joel 2.32; Atos 2.16-20; Romanos 10.13).

Não há no livro nenhuma indicação da época em que o profeta entregou a mensagem. O mais provável, e aceito por biblistas, é que tenha sido nos primeiros anos do reinado do jovem Joás, que subiu ao trono aos 7 anos (1 Reis 11.21). As evidências apontam para 835 a.C. a 830 a.C.. A mensagem do livro não está na dependência de sua data, e continua altamente relevante para os dias atuais.

O livro de Joel pode ser dividido em suas partes. A primeira descreve a terrível devastação nas terras de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e um período de seca. E a segunda, a promessa de Deus que enviará o seu Espírito, a resposta de Deus para Israel e às nações.



A profecia de Joel fala da aparição de sinais em cima no céu e embaixo da terra, sangue, fogo, colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua convertendo-se em sangue (2.30-31). Interpreta-se esse texto como teofanias (formas de aparições do Senhor), objetivando executar juízo sobre os pecadores (Êxodo 19.18; Apocalipse 8.7). Pedro ratificou isso, no dia em que o Espírito Santo desceu sobre os seguidores de Jesus reunidos em Jerusalém (Atos 2.17-21).



Observamos que os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça, entre outros, não ocorreram no dia de Pentecostes, porque estão reservados para os "últimos dias", dizem respeito ao período da Grande Tribulação, "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Joel .31; Atos 2.20).

O apóstolo Pedro conclui sua citação do profeta com as palavras "Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo. Na Bíblia Hebraica SENHOR em consoantes maiúsculas indica o tetragrama YHWH (remete à Jeová, Yahweh, Javé). Por sua vez, o apóstolo Paulo menciona o mesmo texto de Joel, e explica que o SENHOR é Jesus Cristo (Romanos 10.13).

Notamos que o Espírito Santo reveste o crente em Jesus com poder e convence o pecador de que ele precisa arrepender-se de seus pecados (João 16.7-11; Atos 1.8). Arrependimento significa abandonar o pecado, derramar lágrimas pelas faltas cometidas, voltar para Deus e permitir que Ele assuma o comando de nossa vida.
 
 

A escatologia do profeta Joel
 
O livro de Joel é escatológico, onde encontramos advertências e promessas divinas. Ele aborda questões sobre o fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo no últimos dias.

Encontramos no livro o juízo imediato (Joel 1); o juízo iminente (Joel 2.1-27); e o juízo futuro (Joel 2.28 - 3.21). O profeta predisse o futuro à luz do tempo presente, considerando um acontecimento presente e iminente como símbolo de um acontecimento futuro.

Ao citar o profeta Joel, aludindo à escatologia do livro, o apóstolo Pedro empregou apropriadamente o termo "nos últimos dias" (Atos 2.17) no lugar de "depois" (Joel 2.28 a).

Apesar de Joel ser conhecido como o "profeta pentecostal", o livro não fala apenas do batismo com o Espírito Santo, contém ameaças e promessas. Anuncia mais do que o derramamento do Espírito Santo, aborta as pragas de gafanhotos (1.1 - 2.27) e o julgamento das nações no fim dos tempos (2.38 - 3.21).
 
 


A mensagem principal de Joel é que Deus julga


Joel descreveu a destruição causada pelos gafanhotos: primeiro o cortador; em seguida o migrador; depois, o devorador; e, por fim, o destruidor. O profeta compara o ataque de insetos ao grande e terrível Dia do Senhor, pedindo que tal fato não caia em esquecimento (Joel 1.3).

Os gafanhotos são apresentados na Bíblia como insetos usados como instrumentos do juízo divino, conforme visto no Egito (Êxodo 10.12-20) e mencionado por Moisés e Salomão (Deuteronômio 28.38, 39; 1 Reis 8.37).

Através dos gafanhotos, Deus convidou o povo a uma transformação. A calamidade ocorreu porque o povo deu as costas ao Todo Poderoso, dormiram na fé, entregaram-se ao vinho e a todo tipo de pecado. Deus deixou de protegê-los, permitiu que os gafanhotos atacassem a agricultura e assim os despertassem espiritualmente, para que arrependessem de suas faltas. O arrependimento permite que o Senhor mude a condenação em bênçãos amorosas.




Sobre os gafanhotos

Acerca da manifestação da praga sobre Judá, descritos em Joel 1.4, alguns expositores bíblicos acreditam que não eram quatro tipos diferentes de insetos, apenas quatro estágios do crescimento do mesmo. Já outros, acreditam que sejam insetos de espécie diferentes. Sabe-se que a locusta é um gafanhoto de antenas curtas, o pulgão um inseto menor e parecido com o gafanhoto, e a lagarta o estágio larval do gafanhoto.
 

O Espírito Santo



O Espírito Santo é um ser divino, chamado de Deus de Israel (2 Samuel 23.2, 3), objeto da nossa fé e adoração. Ele é o que Deus é (1 Corintios 2.10, 11). Sua personalidade está presente em toda a Bíblia, que o apresenta como uma pessoa e não como uma mera influência. Possui inteligência (Romanos 8.27), emociona-se (Efésios 4.30), tem vontade própria (Atos 16.6; 1 Corintios 12.11).


Por duas vezes Joel profetizou "derramarei o meu Espírito" (2.28, 29), cujo texto é usado pelo apóstolo Pedro (Atos 2.17, 18). O verbo derramar remete ao revestimento do poder divino, expressão de uma metáfora que simboliza as múltiplas funções do Espírito, que nos lava e refrigera (Isaías 44.3; João 7.37-39; Tito 3.5).



O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião ímpar.



O batismo no Espírito

Em que pese o fato de Joel ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia aborda a destruição de plantações através de um enorme enxame de gafanhotos e a falta de água.

Deus advertiu, condenou e castigou o povo de Israel. Mas assim que o povo se arrependeu e retornou para o Senhor, Ele voltou a abençoá-lo grandiosamente. Não apenas restituiu o que havia perdido com o ataque de gafanhotos e falta de chuva, como concedeu a eles comida em abundância. Além disso, apontou para uma bênção futura; o derramamento do Espírito.

A promessa de Deus de que enviaria o seu Espírito sobre todo o seu povo é citada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, quando a profecia de Joel começou a ser cumprida. A efusão do Espírito começou com os apóstolos, está presente nos dias atuais e continuará até a volta de Jesus (Atos 2.16).



Pedro evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" - Atos 2.15-21.



Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independente da idade, sexo e posição social (Joel 2.28 a, 29). Sonhos, visões, profecias, são concedidos para a edificação individual, não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a regra de fé e conduta do cristão.


Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C.. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada, durante a infância de Joás (2 Crônicas 23.16-21). Isso explica a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Joel 1.9, 13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Joel 1.9, 13, 14).

 
 
 

Conclusão

Diante dos desastres naturais que ocorrem no mundo, Deus nos adverte a estarmos sempre atentos, mantermos o coração arrependido e submetermos nossas vontades à vontade dEle.

A descrição do cenário do julgamento divino por meio dos gafanhotos é literal. O profeta usa o acontecimento como gancho e símbolo para um castigo divino que acontecerá ainda mais à frente sobre Judá, e por extensão, também como símbolo do Dia do Juízo de Deus no fim dos tempos. O profeta nos apresenta o Vale da Decisão, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (não é um local onde as pessoas decidirão o que farão).

É muito provável que os cristãos não experimentarão as pragas literais de gafanhotos, mas com certeza as congregações de crentes desobedientes são devastadas por aflições, pecados, doenças desgastantes. A orientação bíblica para resolver tais situações terrificantes é reconhecer com a máxima urgência a necessidade de voltar-se ao Senhor com sinceridade, arrependimento, querer e pedir ajuda e a bênção de Deus (Joel 1.13, 14; 2.12-17).

Joel profetizou abordando o ataque de insetos contra as lavouras e a grande seca, contudo, apesar da terrível calamidade, escreveu nos lembrando que isso tudo não é nada quando comparado com o que Deus permite acontecer com aqueles que estão em desobediência. Ele alerta ao povo para que se voltem para Deus antes que seja tarde demais.

O amor de Deus não se limita ao presente. Ele sempre cumpre suas promessas, une o presente e o futuro. Cumpriu a promessa feita através do ministério profético de Joel, e continuará cumprindo o que nos promete, pois sua justiça, fidelidade e seu amor não têm fim.

E.A.G.

sábado, 13 de outubro de 2012

A BIOGRAFIA DE OSEIAS





O nome Oseias significa "salvação". Provavelmente tenha nascido em Efraim ou Manassés. Era filho de Beeri, a quem cogita-se que tinha estatura baixa e trabalhava no ramo do comércio, e que deu ao profeta uma vida de classe média e educação refinadas.



 
 
 
 
Oseias é o primeiro dos Profetas Menores. Seu ministério sinaliza ao terno amor de Deus, a grande compaixão de Deus para com o infiel povo israelita.

O profeta viveu durante o reinado de Jeroboão II - tempo de ansiedade e medo entre as nações - , por volta de 800 a.C., Exerceu seu ministério profético em Israel. Era uma época de grande prosperidade material.

O livro de Oseias é repleto de linguagens simbólicas. Os temas principais são: o grande amor de Deus; o apostasia do povo; juízo divino e a promessa de restauração espiritual. O objetivo do livro é mostrar a grandeza e abnegação do amor de Deus por seu povo.

A estrutura do livro escrito pelo profeta dá mostra que o escritor era dotado de características intelectuais, enorme capacidade de expressar revelações divinas com nuances de tons filosóficos. Compreendia a importância da instituição familiar, e com essa envergadura relata suas marcantes e tristes experiências vividas no casamento. A sua conscientização sobre o matrimônio fez com que tivesse a capacidade de dar interpretação correta de suas experiências tristes como um lembrete do amor de Deus pelo pecador, por toda a nação de Israel.

O profeta foi testemunha do tipo de adoração que existia em seu país, sabia que era o contrário do que Deus desejava para seu povo. O Senhor queria adoração exclusiva, mas o povo cultuava divindades cananeias, representadas por estátuas de bronze, em cultos sem restrições sexuais e com uso de bebida embriagante. Tal situação caótica se consistia na quebra de aliança estabelecida no monte Sinai, drenava a comunhão de Israel com Deus.

Oseias sabia que era importante trazer à lembrança à Nação de quão era importante viver em comunhão com Deus, e alertava o povo rebelde sobre suas obrigações espirituais, sobre a necessidade de retomar a aliança de fidelidade espiritual feita no passado. A missão do profeta era lembrar aos israelitas que eles haviam feito um acordo de fidelidade com Deus, tinham o compromisso de obedecer os mandamentos do Senhor. A tarefa mais importante de Oseias era avisar ao povo que a fidelidade tornaria os judeus em filhos por adoção, e assim receberiam a graça divina.

O profeta estacava em sua mensagem que Israel era a noiva de Deus, usava seu próprio matrimônio como uma metáfora da relação entre Deus e os israelitas. Lembrou que o Senhor deu liberdade para Israel, e que Israel se esqueceu de honrar o importante pacto de fidelidade.

Oseias recebeu a ordem de se casar com Gomer, prostitura, mulher que se tornou esposa traidora. Alguns se perguntam se Oseias sabia que a mulher que escolheu para casar-se era prostituta antes do casamento, porque é difícil entender a ordem divina para que entrasse em uma relação matrimonial tão complicada. A vida conjugal do profeta se consistia em uma parábola para os concidadãos do profeta testemunharem. Segundo a Lei de Moisés, o cônjuge infiel deveria ser punido com apedrejamento (Deuteronômio 22.20).

O casamento do profeta fez com que os israelitas refletissem sobre a grande paciência e amor de Deus.

Após Gomer abandonar as práticas da prostituição, foi recebida em casa e o matrimônio foi restaurado. Tal atitude assinalava que o povo israelita merecia apedrejamento, mas que Deus desejava o bem de todos. Assim, Oseias mostrou aos israelitas a disposição de Deus em perdoá-los.

E.A.G.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

SOMOS TODOS FILHOS DE DEUS (PARTE 2)

 
 
 
Deus nos dá também Vida Eterna e Ele passa a viver dentro de nós
 
 
I Coríntios 3:16 - "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?"
Se Deus habita dentro de ti, cabe a ti tirar partido dessa presença de Deus e ouvir a Sua voz. É dentro do seu coração que está o maior tesouro que jamais pode existir, e é do seu coração (espírito) que vão sair os fluxos de vida. PROVÉRBIOS 4:23 - "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida".
 
 
 
 
SOMOS SANTOS E JUSTOS
 
Ninguém pode ter uma vida vitoriosa em Cristo se não souber quem é em Cristo.
Nós estudamos que Deus fez o mundo perfeito. Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, dando instruções ao homem. Mas o homem falhou.
Adão e Eva pecaram desobedecendo a Deus. Entregaram dessa forma a Terra ao diabo. Por isso é que Jesus diz que o diabo é o príncipe deste século, deste mundo, desta era. É como se a terra estivesse emprestada ou alugada por um tempo. Quando esta era acabar Deus vai levá-la de volta.
O diabo é o senhor desta era por causa de Adão e Eva terem pecado, terem-se submetido a satanás.
O diabo entrou nesta terra e encheu a terra de maldições.
O diabo é o senhor deste mundo, deste século. É ele que governa as nações, porque muitos cristãos não estão utilizando a sua autoridade e esta Terra está amaldiçoada.
Por isso é que há pobreza, dificuldades, problemas, guerras, doenças e todo o gênero de mal.
O homem ao pecar e ao desobedecer a Deus ficou destituido da Glória de Deus. O homem estava vestido com essa glória de Deus mas ao pecar essa glória foi removida e ele teve que cobrir o seu corpo com vestes.
Se nós pensarmos bem o homem é o único ser que precisa de ser vestido, ser coberto, para não ter frio. Todos os outros animais estão vestidos.
O homem estava vestido, só que estava vestido com a Glória de Deus, uma espécie de manto cheio da unção da vida de Deus. Quando o homem pecou perdeu esse manto.
ROMANOS 3:23 - "Porque todos pecaram e destituidos estão da glória de Deus". Um dia quando formos para o céu, Deus vai dar um corpo novo, um fato novo.
O nosso corpo é como se fosse um fato; nós estamos vestidos. O nosso espírito está vestido com este corpo.
Quando nós morremos saimos deste corpo e vamos para o Céu e Deus dá-nos um corpo novo e esse corpo é um corpo glorioso cheio da Glória de Deus. É um corpo imortal. Nunca mais vamos morrer, nunca mais vamos ter sono, ou fome. Nada disso.
Não haverá mais choro, mais problemas, porque estaremos revestidos com a Glória de Deus.
O homem perdeu a Glória de Deus e ficou apenas um ser mortal, separado de Deus, condenado à perdição eterna nas mãos do diabo.
Se nós quisermos ver uma pequeníssima amostra daquilo que o diabo faz às pessoas, vejamos como alegres estão aqueles Alemães que estavam no Leste. Eram como prisioneiros, numa cidade dividida. Metade era pobre. Dá vontade de rir e depois dá vontade de chorar. Pessoas passavam fome; familias estavam separadas por um muro. Do outro lado, uma das nações mais ricas do mundo.
Quem estava amarrando aquele povo era o diabo. Eram os principes das trevas que se estavam a utilizar de pessoas e estavam a amarrar aquele povo. Assim, o homem estava condenado a estar amarrado, prisi-oneiro naquela terra, escravo de satanás; à mercê do diabo por causa dos seus pecados.
Por causa do pecado de Adão e Eva, ficaram com a natureza errada e deram à luz filhos com essa natureza errada. Nós somos todos filhos de Adão e Eva e, quer queiramos quer não, quer acreditemos quer não, não faz diferença, todas as pessoas neste mundo são prisioneiras de satanás.
O fato é que uma pessoa que nunca tenha entregue a sua vida a Jesus é um pecador, é uma pessoa com a natureza errada. Jesus ensina:
ROMANOS 3:10-14- "Como está escrito: não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto: com as suas línguas tratam enganosamente, peçonha de áspides está debaixo de seus lábios. Cuja boca está cheia de maldição e amargura".
Há pessoas que descaradamente dizem e pensam que são muito boas: "Pastor, eu nunca fiz nem desejei mal a ninguém". Mas a todo o tempo falam mal dos outros e faz asneiras sem fim.
Basta uma pessoa mentir uma vez para ter já pecado, transgredindo a Lei de Deus.
Basta uma pessoa não ligar a Deus, não prestar homenagem a Deus, não honrar a Deus naquilo que Deus manda para essa pessoa estar em falta, em delito.
Devemos, pois, compreender que aos olhos de Deus não há uma pessoa justa à face da Terra. Todos transgrediram e aborreceram a Deus. Deus irrita-se de tal modo que nem fala às pessoas quando estas O aborrecem vezes sem fim.
Mas Deus tem grande paciência e a Sua graça permite que este mundo continue a existir.
Quem teima em pensar que é uma grande e importante pessoa, está apenas a enganar-se a si próprio. Nem aos outros consegue enganar.
Se alguém pensa desta maneira, pode desde já ficar a saber que não nos engana, muito menos a Deus.
Em Lucas 18 lemos a história do fariseu hipócrita. Há, hoje em dia, muitos fariseus hipócritas, que são aquelas pessoas que se acham muito sãs, muito boas, muito cheias disto e daquilo. Mas aos olhos de Deus ninguém é bom, e Jesus dizia aqui que esta parábola se dirige aos que confiam em si mesmos, crendo que são justos e que des-prezam os outros.
LUCAS 18:10-14 - "Dois homens subiram ao Templo a orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu estava em pé e orava para consigo, desta maneira: Oh! Deus, graças Te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Oh! Deus, tem misericórdia de mim pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque, qualquer que a si mesmo se exalta, será humilhado e qualquer que a si se humilha será exaltado."
Certo dia um casal veio falar comigo dizendo que precisava de ajuda e afirmando que a única coisa que pediam era a justiça de Deus. Isto pelo que lhes estavam fazendo no emprego. Eu respondi que nunca pedia justiça para mim, pois se Ele assim proceder quem está "feito ao bife" sou eu. Não!!! Nunca peça a justiça de Deus, mas sim a misericórdia!
Muitas vezes as pessoas só pensam nas atitudes dos outros, não pensando naquilo que eles prórios fazem, o que nos faz voltar a recordar o que está escrito em Romanos 3.
Uma pessoa que não tenha confessado Jesus Cristo como Seu Senhor e Salvador é um pecador, por dois motivos: primeiro, porque ele peca, e segundo porque tem dentro de si uma natureza errada. Não há nada que ele possa fazer por si mesmo. Só Jesus tem o poder para o libertar dessa natureza e dar-lhe uma natureza nova.
Todos nós pecamos e, se uma pessoa não confessar e ADMITIR os seus erros e pecados diante de Deus, jamais será salva.
COLOSSENSES 1: 20 - 22 - "E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue na cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou.
No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos e irrepreensíveis e inculpáveis." II CORINTIOS 1:1-2 - "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à Igreja de Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia.
Graça a vós e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo".
 
 
 
 
A IGREJA DE DEUS QUE ESTÂ EM CORINTO
 
Esta epístola ou carta, foi escrita pelo apóstolo Paulo, aos irmãos que viviam na cidade de Corinto. No entanto, esta carta podia ter sido escrita para os irmãos que vivem na cidade de Lisboa, ou do Porto .
AOS SANTIFICADOS EM CRISTO JESUS CHAMADOS SANTOS
Todo o indivíduo que recebeu Jesus como Salvador foi feito uma nova criatura, foi feito um filho de Deus, como já vimos, e foi também santificado, lavado, liberto dos seus pecados, pelo Senhor Jesus Cristo. E é por esta razão que é chamado de SANTO.
Santo não é uma pessoa que nunca falha na vida, ou que é perfeito, mas SANTO é uma pessoa que foi santificada dos seus pecados, que foi liberta, lavada dos seus pecados, por Jesus Cristo.
COM TODOS OS QUE EM TODO O LUGAR INVOCAM O NOME DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
Isto refere-se a todos os cristãos que vivem em todas as partes do mundo e que receberam Jesus Cristo.
Vemos pois, pela Bíblia, que todos os irmãos em Cristo de todas as partes do mundo são SANTOS.
Não somos santos por mérito próprio. Não podemos comprar a santidade com as nossas obras. Somos santos porque Jesus derramou o Seu Sangue por nós, para nos santificar dos nossos pecados e nos reconciliou com Deus, o Pai.
Não sou eu que me faço a mim próprio santo; não é você que se faz a si próprio santo e não é nenhum homem que pode intitular uma pessoa de santo. Só Deus o pode fazer. E Deus fez-nos Santos à custa do sacrificio de Jesus e não à custa das nossas obras.
 
Na vida de um cristão há dois tipos de Santificação:
1 - Santificação Instantânea.
2 - Santificação Progressiva.
 
A SANTIFICAÇÃO INSTANTÂNEA dá-se no instante em que uma pessoa recebe Jesus como Salvador, e consiste em Jesus perdoar e apagar todos os pecados dessa pessoa, desde o dia em que nasceu até à data que se entregou a Jesus.
A SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA é da responsabilidade do crente, que já nasceu de novo, e consiste em confessar os seus pecados a Deus, depois do dia que recebeu Jesus, e também em começar a viver de acordo com um padrão de Vida agradável a Deus.
SANTIFICAÇÃO INSTANTÂNEA Todos nós quando nascemos trazemos a natureza errada, por causa de Adão e Eva e além disso, também pecamos. Não há ninguém que não peque. Se não fosse Jesus morrer por nós para nos lavar e purificar dos nossos pecados, não tinhamos qualquer hipótese de entrar no reino de Deus.
ROMANOS 3:9-10 - "Pois quê? somos nós mais excelentes? de maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado.
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer".
ROMANOS 3:23 - "Porque todos pecaram e distituídos estão da glória de Deus." Todos nós, antes de termos entregue a nossa vida a Jesus, éramos pecadores, e estávamos condenados à perdição eterna. Algumas pessoas não se apercebem deste fato, e pensam que um dia Deus as salvará, porque elas são boas pessoas, pagam as suas contas, não desejam mal a ninguém, etc.
Mas isto é um grande engano. Aos olhos de Deus é tão grave matar, roubar e adulterar, como é mentir, criticar e falar mal de outras pessoas. Éramos estranhos e inimigos de Deus, por causa das nossas más obras.
Mas Jesus derramou o Seu sangue na Cruz para pagar pelos nossos pecados, e para nos poder apresentar a Deus Pai SANTOS, IRREPREENSÍVEIS E INCULPÁVEIS.
Ao recebermos Jesus como nosso Salvador e Senhor, Jesus nos limpa de todos os pecados e nos apresenta a Deus:
- SANTOS
- IRREPREENSÍVEIS
- INCULPÁVEIS
Sabe porque isto é tão importante?
Porque quando éramos pecadores, estávamos debaixo do poder do diabo. Éramos escravos do diabo quer acreditássemos quer não.
E quando nascemos de novo ao receber Jesus, Jesus nos libertou das garras do diabo, Jesus nos libertou da escravidão de satanás, e nos pôs no reino de Deus.
COLOSSENSES 1:13 - "O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor."
Uma vez certa pessoa disse-me: "Oh Pastor, eu não creio em nada disso. Eu  não sou prisioneiro de ninguém. Eu faço o que quero ..."
Ao que lhe perguntei: "Se você faz o que quer e não é prisioneiro de ninguém, porque é que só tem problemas, está doente, não tem dinheiro que chegue, etc.?"
Todos nós, ao nascermos, já nascemos escravos de satanás, porque ele é o príncipe deste século. Só Jesus o pode libertar dessa escravidão porque o diabo só vem para matar e destruir.
João 10:10 - "O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir: eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância."
Ele busca ocasiðes para destruir as pessoas, através de doenças, acidentes, problemas, etc.
Mas, a glória seja dada a Deus, no dia em que recebemos Jesus, Ele nos liberta da escravidão do diabo, nos liberta do domínio do Pecado.
O pecado foi inventado pelo diabo, para destruir. Uma pessoa que ande na prostituição vai acabar doente. Uma pessoa que beba demasiado vai acabar doente e cheio de problemas.
Jesus levou os nossos pecados para a Cruz, para nos livrar do ferrão do pecado e nos libertar do domínio de satanás.
É por isto que é tão importante sabermos que éramos pecadores, mas que Jesus nos fez Santos e Justos diante de Deus.
Agora já não há nenhuma condenação em relação a nós. Podemos vir a Deus com a confiança de que nos vai ouvir e reponder, e com a certeza de que o diabo já não pode governar mais a nossa vida.
SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA
Agora sou salvo, sou uma nova criatura,um filho de Deus, Santo e Justo, livre dos meus pecados anteriores.
Mas será que nunca mais pecarei?
Infelizmente não é assim. Depois de recebermos Jesus, por muita vontade e determinação que tenhamos em fazer só o bem, de vez em quando pecamos, fazendo o que não devíamos.
Agora põe-se a questão: temos solução?
Felizmente que sim, já que Jesus também providenciou para esses pecados posteriores à nossa conversão. I João 1:8-9 - "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça".
 
 
 
 

sábado, 6 de outubro de 2012

SOMOS TODOS FILHOS DE DEUS? (PARTE 1)




O que é que nós fizemos para merecer da parte de Deus Salvação? Não fizemos nada.

O que é que nós demos a Deus? Nada! A maior parte das pessoas só dá os seus problemas e aborrecimentos. Mas Deus mesmo assim nos ama.
Quando Deus nos salva é por amor, é por graça, é de "borla"! Ninguém merecia coisa nenhuma, mas Deus faz isso pelo amor que Ele tem por nós.
Se as obras comprassem Salvação, Jesus não tinha precisado de vir à terra. Bastava fazermos boas obras e pronto.
NÃO, meus amigos! Não há obra nenhuma que chegue para comprar a sua Salvação. Foi preciso Jesus vir à terra e pagar com o Seu sangue o preço da nossa salvação.
Por exemplo: nos Estados Unidos os negros, por volta do ano 1800, eram escravos da população branca.
Uma criança negra, no dia em que nascia era automaticamente escrava dos brancos. E repare no seguinte:

- o bebê negro não pediu para nascer;
- o bebê negro não escolheu a sua côr;
- o bebê negro não escolheu o País onde nasceu.
O bebê negro nasceu nos Estados Unidos, durante o periodo da escravatura e por isso era automáticamente um escravo.
E assim somos nós. Todas as pessoas que nascem neste planeta, quer queiram quer não (não faz diferença nenhuma) são escravos de satanás.
O próprio Jesus disse que o diabo era o princípe deste século, deste sistema, motivo porque o mundo está no caos em que está. Porque o diabo só vem para matar, roubar e destruir (João 10:10).
No tempo da escravatura um escravo só era solto, só era liberto, se houvesse alguém de direito, neste caso um branco, com dinheiro, que fosse comprar a sua libertação.
O próprio escravo não se podia salvar a si mesmo. Ele bem podia trabalhar horas a fio, o dia todo, que isso não iria trazer a SUA LIBERTAÇÃO.
SE ALGUÉM
ESTÁ EM CRISTO
É UMA NOVA CRIATURA
"Se alguém está em Cristo" refere-se às pessoas que já receberam Jesus e que por isso estão salvas.
II Coríntios 5:17 - "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."
Ser uma nova criatura significa ser de uma nova raça, uma nova pessoa; que o velho homem já morreu. Na verdade somos mais que Super-Homens.
Hitler quiz fazer uma raça especial de pessoas. Não conseguiu! Mas Jesus fez isso connosco. Temos que saber viver como vencedores aqui na terra.
Nós somos uma espécie nova. Quando recebemos Jesus como nosso Salvador, fomos feitos novas criaturas, não no corpo, mas sim no espírito. O nosso exterior não muda, o interior é que muda.
A transformação é de dentro para fora; dá-se dentro de nós, no nosso verdadeiro eu, que é o espírito. A nossa salvação é cá dentro, no espírito. Não é por fora, pois aí você parece o mesmo; mas é por dentro, no seu verdadeiro eu, que você fica diferente.



AS COISAS VELHAS JÁ PASSARAM

Fala dos nossos pecados, da nossa natureza errada. Cristianismo não é uma religião, porque não é nenhuma imposição, é uma vivência de dentro para fora. É uma transformação interior, é Jesus, o Espirito de Deus, a natureza de Deus que entra dentro de nós.
Aqui está o verdadeiro cristianismo.
A Religião tenta fazer com que as pessoas sejam diferentes por fora, IMPONDO LEIS E REGRAS que não levam a parte nenhuma e cheira a "mofo"!!!
Colossenses 2:20-23- "Se pois vocês já estão mortos com Cristo e se libertaram em relação aquelas noções religiosas, rudimentares, de inspiração humana, porque vos carregam ainda de novos mandamentos como se nada tivesse mudado em relação à velha maneira carnal de viver? E continuam a subjugar-vos com regras como: 'Não toques nisto, não comas disso, não uses aquilo!' Tudo isso não passa de meros preceitos terrenos, inventados por seres humanos. No fim de contas, todas essas coisas que vos proibem, são justamente para as pessoas se servirem delas.
Essas doutrinas podem ter uma certa aparência de sabedoria, revelam devoção voluntária, humildade, disciplina do corpo, mas no fim de contas não têm espiritualmente nenhum valor, apenas servem o orgulho pessoal daqueles que se vão gabar, depois de conseguir dominar alguns dos seus instintos." (extraído de "O Livro")




O HOMEM É UM ESPIRITO, TEM UMA ALMA E VIVE NUM CORPO
 
Antes de avançarmos, vamos ver que o homem é um espirito, tem uma alma e vive num corpo. Saber diferenciar o espírito, a alma e o corpo no homem é fundamental para o entendimento das coisas espirituais.
I Tessalonicenses 5:23 - "E o mesmo Deus vos santifique em tudo; e em todo o vosso ESPÍRITO e ALMA e CORPO, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo".
Hebreus 4:12 - "Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à DIVISÃO DA ALMA E DO ESPÍRITO, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração".
A Biblia fala-nos em três coisas distintas. Corpo, alma e espírito. O verdadeiro eu não é o corpo, mas sim o espírito. Nãs temos uma alma - relacionado com a mente, pensamentos - vivemos dentro de um corpo - é como um casaco (estamos vestidos com carne).
O nosso corpo é como que um casaco que veste o seu espírito. Então o seu corpo mexe, porque o seu interior está a mexer. Mas, um dia, quando você sair deste corpo, o corpo já não mexe mais.
Isto pode parecer esquisito para quem ouve pela primeira vez, mas quando você sabe a verdade, deixa de ter medo da morte. Por isso Jesus disse:"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32).
A GRANDE QUESTÃO NÃO ESTÁ QUE A PESSOA MORREU, MAS SIM, PARA ONDE ESSA PESSOA FOI QUANDO DEIXOU AQUELE CORPO.
ESTA É QUE É A GRANDE QUESTÃO... .
Jesus claramente diz que quando alguém morre ou vai para o Céu ou Seio de Abraão ou vai para o inferno ou Hades.
Há um abismo entre os dois lugares de modo que ninguém pode mudar de um sítio para o outro.
Quem vai para o Céu, glória a Deus, nunca mais sai de lá - e quem vai para o Inferno, infelizmente também nunca mais de lá sai.
Sabe qual é a única coisa que faz com que uma pessoa vá para o Inferno? É ela não ter entregue a vida a Jesus.
 
 
 
 
SALVAÇÃO SÓ SE GANHA NA TERRA! 
 
No dia do Julgamento Final há-de haver aquelas pessoas condenadas pelos seus pecados e vão para o inferno, pois não entregaram as suas vidas a Jesus, pelo que não receberam a Graça de Deus. Vão para o Inferno por não terem crido receber Jesus; preferiram mais andar nos seus pecados.
ESPÍRITO - É o nosso espírito que Deus salva. O nosso espírito habita na região das entranhas (não vou agora discutir esse ponto do local do nosso espírito).

Jesus disse que habita dentro do nosso espírito e que rios de àgua viva brotarão de dentro do nosso ventre (João 7:38).
Repare que quando você se assusta ou quando ri, põe as suas mãos na zona do estômago, porque é lá que você habita.
O espírito do homem é a parte onde Deus habita. Quando Deus nos fala, fala ao coração. A nossa consciência é a voz do nosso espírito. É uma voz interior, suave, que mostra o que está certo e errado. É a voz interior que nos faz sentir culpados quando erramos.
ALMA - A alma do homem é o centro da personalidade humana e divide-se em três partes: as emoções, que é a parte que recebe informações dos cinco sentido; a mente, que é a parte que pensa (o intelecto), em função das informações recebidas através dos cinco sentidos; e a vontade, onde se fazem as decisões.
CORPO - Quando morrermos um dia vamos despir este corpo.
O corpo do homem é a parte "visível", palpável do homem. É como que a "casa" onde o espírito mora. É onde Deus habita e onde nós habitamos também.
Com o corpo nós contactamos o mundo exterior, através dos cinco sentidos: olfacto, cheiro, tacto, visão e audição. Os cinco sentidos são como as portas e janelas da nossa "casa" que é o corpo.
Quando recebemos Jesus como nosso Senhor e Salvador, Deus retira do nosso espírito toda a natureza de pecado, cheia de ódio, rancor, vingança ... e enche-nos com a Sua Presença. Passamos pois a ter a natureza de Deus dentro de nós: amor, gozo, paz, longanimidade, bondade, fé, mansidão e temperança.