quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Habacuque e a soberania de Deus sobre as nações



O nome Habacuque significa “abraço”. Ele profetizou para Judá, reino do sul, emitiu profecias a respeito da iminente invasão dos babilônios (caldeus).



Habacuque não era como os outros profetas. Os outros profetas exerceram seu ministério trazendo mensagens de Deus para a humanidade; entretanto Habacuque se limitava a dirigir-se a Deus e a meditar acerca dos enigmas profundos da vida, enquanto se defrontava com duas terríveis realidades: a degeneração de sua própria nação e a certeza de que ela estava a ponto de ser destruída por outra nação ainda pior.



Deus faz o profeta entender que aos fiéis não é difícil compreender as coisas em sua volta.



Contexto





Habacuque exerceu seu ministério em uma época de crise. Comparando os contextos da referência 1.2-4 com 2 Reis 21.22, podemos posicionar seu ministério no período do rei Jeoiaquim, entre 612 e 600.

O profeta abordou o período da opressão babilônica, quando os babilônios se apoderaram do império assírio e dessa forma os judeus, outrora subjugados pela Assíria, ficaram sob o domínio da Babilônia. O jugo dessa nova opressão não era menor do que a anterior.



As dificuldades internas no reino de Judá eram gravíssimas. O profeta vê isso, medita nesta situação e interroga-se sobre o futuro do seus contemporâneos. Discute o problema do mal, talvez um dos assuntos mais difíceis com o qual a teologia tem de lidar. E Deus faz-lhe ver que não é difícil compreender para quem se mantém fiel.



O livro



Alguns biblistas afirmam que o livro foi compilado em 607 ou 606 a.C.





O livro de Habacuque é resultado da introspecção e observação do profeta. Ele observava seus contemporâneos cometendo iniquidades e se sentia frustrado e confuso e em oração dizia a Deus quais eram os seus sentimentos de incompreensão. Em geral, eram coisas como: “Deus às vezes o Senhor simplesmente não faz sentido!”.



Ao testemunhar a violência, a injustiça e maldade em seu próprio país, em seu coração o profeta se perguntava a razão de Deus não intervir, questionava para si mesmo porque Deus não respondia quando ele clamava pedindo providências. Então, levou seus dilemas internos diretamente a Deus. Em oração, perguntava o motivo de um Deus tão bom não interferir ou demorar a intervir. E clamava pela justiça divina diante de tanta iniquidade.



A resposta do Senhor causou perplexidade ao profeta. Deus informou a ele que os babilônios deixariam Judá em pedaços. Ele não esperava que Deus dissesse que permitiria a opressão dos babilônios sobre Judá como uma maneira de punir os judeus violentos, injustos e maldosos. Ao tomar ciência da crueldade com que a Babilônia era capaz de tratar Judá, o profeta se revoltou. Então volta-se aos questionamentos queixosos: poderia ser considerada justiça permitir que Judá recebesse castigo por meio de uma nação mais malvada que ela? Como pode um Deus justo permitir, e até fazer uso de um mal assim? Não sabemos quanto tempo Habacuque esperou pela resposta de Deus, mas a resposta foi dada a ele.



Para aprofundar plenamente as perguntas de Habacuque, convém ao estudante das Escrituras aprofundar-se no livro de Jó e no Salmo 73, conteúdos bíblicos que exploram temas semelhantes.



Ao ler o livro tente imaginar as transformações emocionais que o profeta experimentou ao falar com Deus.

Os dois primeiros capítulos contêm as perguntas do profeta e a resposta de Deus, que se resume fundamentalmente nisto: Deus age com justiça; é Ele quem domina o mar, a terra e as nações, é capaz de socorrer e salvar o seu povo.





O justo viverá da fé...” (2.4; Romanos 1.17; Gálatas 3.11; Hebreus 10.38). A declaração na referência 2.4 pode ser considerada uma das mais importantes da história eclesiástica. Citada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos crentes de Roma, o texto viria a se tornar o grande lema da Reforma Protestante, ocorrida no século 16, o alicerce à apologia da vida cristã.



Habacuque 2.4 é a única citação da palavra “fé” em todo o Antigo Testamento. A passagem confirma a inspiração divina e canonicidade do livro, por ser citada três vezes no Novo Testamento.



As referências neotestamentárias à Habacuque 2.4 são os mais expressivos textos que confrontam a salvação pela graça e a salvação pela lei.





O livro ainda se ocupa em repreender a idolatria, apontando as “respostas” dos pedidos feitos aos ídolos como uma manifestação do espírito do engano.





O Salmo de Habacuque



No terceiro capítulo, temos uma das mais belas expressões do amor incondicional a Deus , é a melhor explicação sobre a relação de Deus com o mal existente no mundo. Trata-se da resposta de Deus a Habacuque, que diluiu os dilemas que havia no coração dele.

O capítulo 3 é o desfecho do livro, é composto por um dos mais famosos cânticos da Bíblia Sagrada.



Encontramos um Salmo alegre, uma teofania. Habacuque vê a poderosa glória do Senhor, e seu coração se comove. O que ele viu mudou sua disposição de queixa para alegria. E passa a descrever Deus em ação vencendo os ímpios e toda impiedade. A manifestação do Senhor é inspirada em sua presença majestosa no Monte Sinai (Êxodo 19).





Habacuque 3.19 parece indicar a associação do autor com a música, o que dá a entender que, talvez, ele fosse um levita.



Lições em Habacuque: semeadura e colheita



Deus mostrou para Habacuque duas coisas seguras. Primeira: os babilônios violentos e orgulhosos seriam destruídos com as mesmas armas que haviam usado contra outros povos, assim como destruíram nações inteiras, também eles seriam destruídos. O mal pode até dominar sobre a terra, mas ela não tem força permanente (2.13). A segunda certeza era o caráter de Deus. Ele permanece em silêncio durante determinado tempo, mas nunca para sempre (2.14).



O livro de Habacuque não responde a razão de Deus permitir o mal. Declara que Deus jamais perde o controle sobre as situações. Esclarece que o mal encontra seu destino lógico de autodestruição. Informa que a glória do Senhor encherá a terra no tempo que o Criador assim determinou acontecer.



Aplicação pessoal



O cristão deve apegar-se à verdade de que o justo vive pela fé.

Seja paciente, o futuro pertence a Deus. O crente pode encontrar esperança e alegria mediante a fé em Deus, sem se importar quais sejam as circunstâncias no tempo presente e no futuro.



É possível que aconteça muitas vezes de o cristão sentir-se confuso ao presenciar a escalada, aparentemente triunfante aos olhos de Deus, de pessoas injustas. E em sua mente confusa fazer reclamações a Deus por considerar que Ele esteja sendo omisso. Habacuque não permaneceu apenas no campo das reclamações. Demonstrou que acontecesse o que acontecesse, para ele a vida só seria considerada plena na presença do Senhor. E aproximou-se de Deus em oração, abriu seu coração com clareza plena fazendo indagações que desejava respostas. Ao agir assim, mostrou ser homem de fé.



Podemos fazer a mesma coisa? Sim, porque existe um pouco de Habacuque dentro de nós. É exatamente isso que nós cristãos devemos fazer quando nos sentimos confundidos com ocorrências em nosso derredor. Emitir reclamações "perturba" ao Senhor, porém, as perguntas sinceras são sinais de confiança e Lhe agradam!



Deus lhe concederá contato direto e exclusivo para tirar todas as dúvidas. Quando alguma coisa não faz sentido, costuma ser porque ainda não dispomos de informações suficientes. Falta uma visão geral da situação. Em situações confusas, peça em oração que Deus esclareça tudo, mas não espere que Ele esclareça no momento seguinte, continue perseverante em sua devoção ao Senhor, mantenha a confiança de que Ele esclarecerá você no momento certo, e se realmente for preciso terá todos os detalhes muito bem explicadinhos.


Medite sobre a origem da confiança e alegria de Habacuque.



Conclusão



O profeta expressou maravilhosamente essa atitude de fé nos últimos três capítulos do livro e por seu procedimento aprendemos que não importa quão difícil a vida possa ser, pela fé encontramos fontes de alegria e de renovação das forças para continuar em pé e seguindo adiante.



A declaração sobre a importância da fé não resolve problemas, mas ajuda o ser humano a superar os momentos difíceis, até que o julgamento divino chegue. No caso de Habacuque, o julgamento divino sobre a Babilônia.



É quase certo que Habacuque não viveu tempo suficiente para ver a destruição dos babilônios, mas hoje a Babilônia é apenas parte de memória histórica conforme a predição. Assim como Habacuque, devemos esperar com fé que as promessas divinas se cumpram, pois é exatamente no cumprimento delas que a glória do Senhor enche a terra (2.14).



domingo, 25 de novembro de 2012

LUZ E TREVAS NÃO OCUPARÃO JAMAIS O MESMO ESPAÇO

 
 
 
 
Meus irmãos, não vos iludam com certas filosofias que, aparentemente, confortam o nosso emocional ou espírito!

Pois certas doutrinas religiosas pregam um "Jesus Ecumênico".

Se utilizam de ensinamentos carnais (humanos) para massagear ego de pessoas que possuem a mente cauterizada pelo constante ato de pecar! Ora, como convencer alguem do pecado se não mostrar-mos o pecado? Como levar alguem à sa
lvação se não mostramos o VERDADEIRO CRISTO?

Não existe parte da Luz (Jesus) com as trevas (satanás)! A Palavra de Deus afirma que o inimigo usa de artimanhas para confundir até os salvos... Imagina o estrago que ele já vem fazendo há séculos na vida daqueles que não conhecem à Cristo!
Portanto, meus irmãos, apesar de certas palavras trazerem um "conforto" às nossas almas, de proveito algum terá se não tiver em concordância com a Palavra de Deus!

Jesus Ecumênico (o Jesus que habita em todas as religiões) é apenas mais uma MENTIRA de satanás! Nem todos os caminhos levam à salvação.

Quem ama educa na verdade!

Jesus (o da bíblia) é o único caminho!
 
 
 



Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para enganar,
se possível, até os escolhidos.
 
Marcos. 13, 22



Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que
comunhão tem a
luz com as trevas?


II Corintios. 6, 14
 

 
Fiquem na Paz de Cristo!

 



 Sérgio Gomes

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DEIXEM FALAR - NÃO ABRA MÃO DOS TEUS SONHOS - SEJA VITORIOSO (A)







Neemias recebeu uma missão do Senhor: restaurar os muros de Jerusalém. Aquilo representava muito para ele. Ao ver o lugar em que cresceu totalmente destruído com as portas queimadas Neemias foi movido pelo Espírito do Senhor a restaurar aquela situação.

O sonho de Neemias era ver os muros e as portas restauradas. Poucas pessoas o ajudaram neste objetivo e é aí que vem a primeira lição:

1ª Lição: Nem todo mundo vai investir a mesma força e a mesma garra que você investe.

Na verdade, aparecerão pessoas que acharão o seu sonho legal; algumas vão até dar uma força. Mas não espere dedicação máxima de ninguém além da sua mesmo, porque o sonho é seu. Se a maioria das pessoas não tem disposição de buscar pelos próprios sonhos você acha que buscarão pelos seus?

Quando Neemias viu aquela destruição viu que era difícil a missão, mas Deus estava com ele:“Então lhes respondi, e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar: e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém” (Neemias 2:20).

Depois que começaram a construção pessoas invejosas (Sambalate e Tobias) se levantaram e começaram a falar mal daquele projeto, chegaram a dizer:

“Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra”
(Neemias 4:3).

Mas os edificadores de Neemias não davam ouvidos. Continuaram a trabalhar firme de modo que Sambalate e Tobias reuniram muitas pessoas contra aquele projeto, e é aí que vem a segunda lição:

2ª Lição: Há pessoas que além de não concordarem farão de tudo para conseguir te paralisar.

“E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear contra Jerusalém, e para os desviarem do seu intento” (Neemias 4:8). Quando não são pessoas são situações que querem tirar o seu foco. A pessoa está na semana do batismo, aí vem alguém e fala coisas no ouvido da pessoa e ela desiste. A pessoa estava fazendo um curso na faculdade e vem alguém falar mal do mercado de trabalho naquela área e a pessoa tranca a matrícula. A pessoa estava feliz em algum projeto e vem alguém com palavras para desmotivar, etc. Não aceite palavras negativas, palavras de morte! Há pessoas que só sabem abrir a boca para murmurar, reclamar e te desmotivar. Enquanto você usar seu ouvido como campo para estas sementes você só vai colher derrota. Neemias estava tão ocupado com o seu projeto, que quando alguém chamava ele pra tomar seu tempo ou jogar conversa fora ele respondia: “E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco”? (Neemias 6:3). E aí que vem a terceira lição:

3ª Lição: Sua audição é um campo fértil, cuidado com o que você deixa plantar nela.

O que você anda ouvindo? Faça um filtro. Observe: De cada dez pessoas que você ouve quantas falam palavras que motivam? Quantas reclamam? Acredite se quiser, mas já foi comprovado que o que você ouve é absorvido pelo cérebro e uma informação é enviada para o corpo. Ou seja, se o cérebro informa reclamação para o corpo, você desanima, se o cérebro informa motivação, seu corpo responde com disposição. Por isso que a Palavra do Senhor motiva mais do que tudo porque ela não passa informações somente para o cérebro, mas vai até a divisão da alma. Onde estiver algo negativo será expulso pela Palavra do Senhor. Não desista dos seus sonhos! Lute, pague o preço! Deus é contigo.


Pr. Leandro Santos
Paz e Vida – Venda Nova - MG
 
 
 

domingo, 18 de novembro de 2012

Conversão. De quem é o mérito?




Está escrito na Bíblia: "O fruto do justo é árvore da vida; quem ganha almas sábio é" - Provérbios 11.30.

Uma pessoa avivada espiritualmente, mesmo sem grande conhecimento teológico é cheia de iniciativas evangelísticas. No seu meio social, quando encontra oportunidade propícia, fala sobre o plano da salvação para todas as almas. Em rodas de amigos, em conversas informais, olhos nos olhos. Então, algumas delas aceitam o convite dele e vão à igreja. E nos cultos algumas dessas pessoas convidadas aceitam o convite para servir a Jesus Cristo após ouvir o preletor fazer a exposição da Palavra de Deus. No outro culto, o mesmo preletor usa o microfone e contabiliza o número de pessoas que se renderam ao Senhor por intermédio do seu ministério da pregação.

Quem ganhou essa alma? Quem participa de todas as etapas de uma conversão é apenas o Espírito Santo e a pessoa que abre o coração para Jesus Cristo.

"Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" - Efésios 4.10-13.

Não é necessário ter o título de evangelista para evangelizar. O título nada mais é do que o reconhecimento humano sobre o dom que Jesus dá aos seu servos. Nem todos os evangelistas possuem credencial de igrejas.

Repare bem, frisei cinco funções. E cada uma delas têm finalidade específica. Os apóstolos (significa missionários) e os evangelistas são as pessoas que Jesus preparou para anunciar às almas que estão no mundo sobre o amor de Deus e a chance de serem salvas. Elas possuem o dom para fazer isso.

Por sua vez, pastores e doutores são àqueles que Jesus colocou na Igreja para fazer com que todos os convertidos cresçam na fé através do conhecimento da Palavra de Deus. E os profetas? Eles têm o ministério entre os dois estágios das conversões. Do evangelismo e do discipulado, sendo que a mensagem que ele entrega é dirigida aos apóstolos, evangelistas, pastores, doutores e até para quem seja profeta.

"Eu plantei, Apolo regou mas Deus deu o crescimento" - 1ª Coríntios 3.6.

O apóstolo Paulo mostra que na grande vinha do Senhor não participamos de todas as etapas, desde a evangelização até o amadurecimento de um cristão. Façamos a nossa parte com excelência, seja o evangelismo ou o discipulado.

Os estágios espirituais que as almas passam são da responsabilidade de Deus, é Ele quem dá o crescimento aos que se convertem a Jesus Cristo. O cristão deve lançar a rede com confiança, afinal, está a serviço de Deus.

É preciso lançar redes, com e sem títulos, sem buscar o reconhecimento pessoal aqui na terra. Nenhum cristão deve preocupar-se com os créditos da pescaria. O louvor de homens não têm valor, são como jóias falsas. A recompensa verdadeiramente valiosa nos aguarda no céu.

Enfim. toda Igreja avivada evangeliza, faz missões. Se não houver amor pelos perdidos, se não houver nos cristãos o objetivo de ganhar almas para Deus, o avivamento não é verdadeiramente espiritual, é ajuntamento e emocionalismo coletivo, não é o mover de Deus no meio da congregação.
 
Por Eliseu Antonio Gomes
 
 
 

sábado, 17 de novembro de 2012

DEUS NÃO ESTABELECE NEÓFITOS EM POSIÇÕES DE AUTORIDADES




Se uma pessoa é um verdadeiro profeta, nem sempre é sábio usar títulos, porque as pessoas poderiam ser levadas pelo título. Além do mais, um ministério não consiste em nome e em título. Ele consiste em poder e em demonstração do Espírito Santo. Não importa para nós do que as pessoas nos chamam ou nos deixam de chamar.
O mais importante é que as pessoas permaneçam do ofício do ministério a que foram chamadas no poder do Espírito Santo e que seu ministério seja baseado solidamente na Palavra de Deus. Precisamos de todos os ministérios que Deus colocou no corpo de Cristo, não importa como o chamamos.
Alguns que se denominam profetas hoje em dia nada mais são do que neófitos no ministério! As pessoas precisam entender que Deus jamais iria estabelecer um neófito na liderança de um ministério.
Aqueles que Deus chama para tal ofício normalmente não entram nesse ministério imediatamente. Há um período de treinamento e prova diante de Deus. Já que o crescimento espiritual é semelhante ao crescimento natural, uma pessoa precisa crescer e amadurecer tanto naturalmente quanto espiritualmente antes que Deus possa estipular uma grande responsabilidade de conduzir pessoas.
Deus não estabelece neófitos, aqueles que são ignorantes e imaturos nas coisas espirituais, em posição de autoridade (1 Tm. 3, 6).
Portanto, não devemos nos submeter à autoridade de algum “profeta” colocado à frente de uma denominação por motivos políticos, tradicionais ou para atender interesses de terceiros. Se obedecemos aqueles que estão fora das diretrizes que Deus estipulou na sua Palavra, os tornam prevaricadores!
 
 
uma noite abençoada e um bom domingo a todos!!!
 
Deus seja louvado!
 
 
 
 
Sérgio Gomes
 
 
 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O NATAL MISSIONÁRIO



Hoje fui surpreendido por um judeu de 37 anos que não sabia o que era um Missionário. Ele me falava que uma geração é de 70 anos e que em 2018, Israel vai completar essa idade como Nação (1948-2018) e me dizia dos sinais que indicam que Jesus esta voltando: Terremotos, Guerras, Pestes, Falsos Cristos. Eu dizia a ele que há outro sinal da vinda de Jesus, esse sinal é o que nós estamos fazendo aqui no Chile como Missionário. “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. (Mateus 24.14).

Definição do papel missionário

Os Missionários são um tipo de pessoas muito especiais, principalmente aqueles que por conta própria saem pelo mundo para salvar vidas de estranhos, de pessoas que nem falam sua língua e de pessoas que nem mereceriam a salvação, se não fosse o amor de Jesus.

Podemos dizer algo especial, emitindo elogios próprios, ou autoelogios, que o Missionário é o Cara. Cara bravo e desbravador, cara de coragem que não fica alisando banco de congregações estabelecidas e ricas. Quem o fez assim? Jesus o chamou e o capacitou para essa tarefa que será na eternidade grandemente recompensada.

Uma multidão de oitenta e cinco mil pessoas morre a cada dia no planeta Terra, para alguns isso é apenas uma consequência natural, de uma população envelhecida, mas para o Missionário são oitenta e cinco mil oportunidades perdidas de falar de Jesus.

 



Se existem pessoas que exercitam a fé somos nós os Missionários que não temos salário, nem INSS, nem seguro de vida, nem casa pastoral, nem cartão de crédito, mas aceitamos a ordem de Jesus de ir pelo mundo todo pregando a sua Palavra. Bastante foi um toque no nosso coração por este tema, que já nos desprendemos de tudo e de todos, para obedecer ao que todos deveriam obedecer, mas que só a minoria faz. Evangelizar.

Missionário chamado por Deus é uma pessoa que aprendeu a chorar e que suas lágrimas criam na sua alma anticorpos de resistência. As promessas feitas a um Missionário verdadeiro faz dele uma criança que fica no pé até receber a bênção prometida. Não são muitas. Isso acontece de vez em quando. Não deixaremos nenhuma delas tranquila até ver o seu cumprimento realizado. Uma promessa esquecida continua machucando nossos corações, mas não perdemos a fé. Promessas assim fracassadas ainda nos fazem mais forte, mais esperançosos.

Durante os meses do ano, lembramos a nós mesmos de que precisamos de roupa, de sapato, de tratamento dentário, mas preferimos deixar isso em segundo plano. Isso é coisa de Missionário crente, fiel a Deus, com um coração contrito para com os necessitados.

Deus viu essas condições em nós e considerou que éramos capazes de repartir do pouco que temos com os demais - como aconteceu hoje de nós compartilhamos de uma pequena compra com uma família da nossa igreja.

O Natal

Muitos falam de Natal, alguns corrigindo o comércio embutido nele, outros defendendo a fraternidade que deveria existir. Uns pedindo presentes para milhares de crianças carentes. O mais comovente será o mais atraente. O mais pobre será o mais abastecido.

As famílias tradicionais e organizadas sempre capricham, enfeitam uma árvore, preparam comidas especiais e compram presentes uns para os outros, colocam músicas, roupas novas, cortinas, toalhas. E as famílias com maiores recursos sempre se lembram dos orfanatos, dos asilos, das crianças com câncer, dos menos favorecidos. Isso é lindo, isso é bíblico, isso é louvável.

O Missionário e o Natal

Creio que o Missionário deveria participar do natal de muitas famílias, mesmo estando ausentes naquele jantar da véspera, ou naquele almoço no dia 25 de Dezembro.

Nós vamos continuar aqui no meio da guerra, nem tem como descer do muro (palavras de Esdras). Não é bom, não é sábio o Missionário abandonar suas trincheiras pelo natal, nem mesmo pelo funeral. O Natal Missionário deve chegar às suas mãos, onde ele está, com justiça, com equilíbrio, com bondade.

Lembrarão de nós?

Como Missionários modernos que somos, e que sabemos fazer bom uso da Internet, vamos postar nosso clamor bem nesta época do natal e imortalizar estas linhas em vários sites que podemos publicar gratuitamente.

Abrimos nossa boca e nosso coração com elegância e com lágrimas para dizer na mídia que Missionário também merece ser lembrado em época natalina. Se só forem lembrados dos pobres do sertão e dos ribeirinhos, algo está errado. Se só forem abençoados Missionários cadastrados e colegiados em Instituição Missionária, algo está incompleto. Pois somamos mais o número de Missionários pela fé do que os assalariados.

Enquanto Deus não levantar uma pessoa que clame em nosso nome, nós mesmos, munidos de dignidade vamos fazendo conhecido que o Natal Missionário existe e somos necessitados dele.

Não é fácil depender de que alguém veja nossos escritos, de que alguém curta uma de nossas fotos e que nos envie uma frase de interesse perguntando algo sobre nós. As pessoas que estão na Internet, quase sempre estão tão efusivas com as suas coisas, que frases de Missionários, fotos, pedidos, artigos, noticias, são passadas por cima e rapidamente se busca outro foco e o nosso clamor é esquecido.

Não pedimos que 100 famílias nos incluam neste natal, apenas pedimos uma dezena. E agora, onde encontrar essa família?

Os Missionários longínquos serão os mais esquecidos? Quantos Missionários afiliados e adotados serão levados às suas bases para receber presentes e abraços, quantos serão levados às lojas para ser vestidos dos pés à cabeça?

Podemos até aceitar ser esquecidos nos 364 dias no ano. Mas queira você que sejamos lembrados, não na teoria, mas no exercício do amor cristão na passagem de 25 de Dezembro.

Vivemos o risco de receber apenas uma promessa e esta ficar no esquecimento, como já aconteceu muitas vezes, infelizmente. Ainda bem que Deus não se esquece de nós, nunca.


Um Missionário não pode receber mais que o outro. Um não pode ser lembrado enquanto outro é esquecido.


Deus é a nossa inspiração destas palavras emotivas, e com muita fé desejamos que possam encontrar pelo menos uma dezena de famílias brasileiras que nos incluam no seu natal, afinal somos pessoas simples, econômicas, que temos aprendido com Deus a ser alegres com pequenas coisas - como aconteceu hoje de encontrar o primeiro rabanete de uma pequena horta que semeei no quintal da minha casa.

Conclusão

Se eu tivesse que escolher entre uma vida estável, com um salário seguro e uma boa moradia no Brasil, eu escolheria de novo estar no Chile pela fé, pelo amor e pela coragem.

Creio que poucos entenderão o que temos feito durante todo o ano, tomado recursos de ofertas que têm sido enviadas a nós e destinadas para a compra de Bíblias em espanhol e doadas aos que não têm condições de comprar uma Bíblia.

Temos os detratores de Missionários, que não estão no nosso sapato, portanto falam coisas que não sabem. Estão desprovidos de sentimentos de Misericórdia e Amor.
 
Por Teófilo Karkle
 
 
 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O que não é apologética bíblica




Apologética é a parte disciplinar da Teologia, cujo estudo visa defender a fé ou a doutrina e no caso, essencialmente as doutrinas bíblicas. O conjunto dos seus ensinamentos tem como meta principal, estudar, analisar e divulgar os textos sagrados em forma de comentários.

Existe a verdadeira e a falsa apologia? Sem dúvida existe, assim como existem apologias fruto de má interpretação da Palavra de Deus. Como falsa apologia, citamos todos os estudos bíblicos que não conseguem suportar uma crítica séria, eivado de erros elementares que só servem para justificar o que chamamos de heresias.

O que chamamos de "Religião Cristã", doutrinas e ensinamentos pertencentes a vários seguimentos de igrejas ou ordens religiosas, pois, nada nesse mundo se desdobra tanto, quanto os que querem monopolizar o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

O evangelho puro tem sua base doutrinária na Bíblia Sagrada. Nenhum outro livro tem autoridade para falar sobre DEUS, JESUS, ESPÍRITO SANTO, SALVAÇÃO, NASCIMENTO, VIDA, MORTE, RESSURREIÇÃO E ETERNIDADE, não importando a grandeza dos seus autores. Todo e qualquer escrito, precisa estar alinhado com os textos bíblicos. O que sair desse alinhamento chamamos de heresia e pela apologética, procura-se corrigir os erros e avisar os inocentes, os que se habituam em beber das fontes sem o mínimo de discernimento.

Como fruto de má interpretação, consideramos o esforço para dar um sentido diverso aos assuntos bíblicos, quando analisados fora do seu contexto.

DAS PENALIDADES.

Quando se trata de teologia ou apologia sem base bíblica, criada por grupos de interesses pessoais e gananciosos, dos que buscam modificar textos bíblicos com a finalidade de justificar a sua forma de fé, não há o que discutir. O livro do Apocalipse em sua conclusão, capítulo 22.18-20, sentencia os que acrescentam como aqueles que subtraem palavras do livro do Senhor. Com os que seguem heresias, não temos que sentar a mesa de qualquer negociação com vistas a chama-los de irmãos ou manter uma convivência pluralista para nos mostrarmos civilizados. Há que separar as relações sociais, o respeito devido às pessoas qualquer que seja a sua fé, todavia, não dá para comer no mesmo prato, com os que enganam por qualquer motivo e usam a Palavra de Deus para vis interesses.

FRUTOS DE MÁ INTERPRETAÇÃO.

Não dá para conferir a cada ensinamento, visto e ouvido nos meios cristãos, o tamanho do seu erro, salvo, se verbalizado e publicado de forma gritante, ferindo princípios com os quais convivemos e conhecemos em verdade.

De qualquer forma, dói nos ouvidos, quando percebemos que uma interpretação está sendo forçada e alguns costumam se defender dizendo que nas entrelinhas da bíblia, pode ser lido ou entendido determinados assuntos. Não conhecemos nada, nas entrelinhas da Bíblia. O disposto, ou é verdade ou mentira.

Tenho lido nas redes sociais interpretações equivocadas da Palavra de Deus, todavia, equívocos que não condenam os que os divulgam. Por não aceitar plenamente as Escrituras, muitas pessoas perdem bênçãos sem medidas. Dou como exemplo, tudo o que trata do Batismo com o Espírito Santo, não chegando a comprometer a salvação.

O QUE NÃO É APOLOGIA.

Escolher um nome para difamar, chamar de ladrão ou outros adjetivos de igual ou menor honra, não é apologia nem apologético. Podemos criticar qualquer ponto de vista inaceitável de acordo com a Palavra de Deus e quando fazemos isto, conseguimos calar a boca dos opositores, pois, nada se pode contra a verdade senão pela verdade, mas, violência gera violência e uma defesa insana, apenas faz nutrir mais admiração por quem se agride.

O verdadeiro ensino bíblico, desinteressado e esclarecedor, contribui para o engrandecimento do Reino de Deus e glorificação do Nome do Senhor.
 

Por Genivaldo Tavares de Melo

 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MÚSICO OU ADORADOR?







O que desejamos realmente, ser reconhecidos como músicos ou mover o coração do nosso Deus através da adoração?
Sabemos que algumas situações tendem a nos afastar do alvo, que é a presença de Deus, porém o que o Pai deseja de cada um de nós é compromisso, sinceridade, amor naquilo que fazemos para Ele.
A música na Igreja tem a finalidade de alcançar corações que não conseguem, muitas vezes, entender uma mensagem falada.
O que é adoração: Adorar a Deus não se limita apenas no momento em que estamos louvando na Igreja, mas ser um adorador filho de Deus, vai muito além do altar.
Muitos tem a concepção de que ser cristão é pegar a Bíblia em determinado horário e ir à Igreja. Mas será que durante todo o tempo, estamos na presença de Deus, adorando-o com nossas atitudes, pensar e agir?
Sabemos que Ele está conosco todo o tempo e contempla todas as coisas e espera de nós uma adoração contínua, pois Ele nos criou pra o louvor da sua glória (Efesios 01:12).
Obediência e Adoração: Josafá, rei de Judá, foi um homem obediente ao Senhor, e mesmo no momento em que todos o consideravam um homem derrotado sendo ele um adorador verdadeiro, ele obedeceu ao Senhor, obteve a vitória e o Nome do Senhor foi glorificado, (IICr 20:01-13).
Temos também o exemplo de alguém que conhecia a Deus e estava bem próximo D’Ele e sabia exatamente como alegrar o seu coração, mas não o fez, preferiu entristecer o coração de Deus com sua desobediência e soberba a ponto de se achar capaz de tomar o lugar do único Deus, digno de toda a glória, honra e louvor, (Is 14:11-20) e vemos que o próprio Deus o derrubou, (Ez. 28:01-16).
Nada entristece mais o coração de Deus do que olhar para o altar e ver apenas um músico que quer ser reconhecido. Ora, a glória é de Deus, o reconhecimento vêm de Deus que derrama sobre nós sua unção e graça, isto sim, deve ser notório em nossas vidas.
Muito antes de sermos bons músicos, devemos ser amigos de Deus, então saberemos o que lhe agrada ou não.
O que é ser músico?
Alguns tendem a ser apenas músicos, se preocupam com toda a técnica e apresentação, mas Deus não quer apenas isso, Ele quer muito mais de você, aliás, ELE QUER VOCÊ! Ele quer você como filho, como amigo e como um adorador!
 
 
Postado por Pr. Juanribe Pagliarin (www.pazevida.org.br).
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

2 Timóteo 1.52: Sei em quem tenho crido




Jó é conhecido como o homem mais paciente da Terra. Mas também pode ser descrito como uma pessoa com alguma dose de presunção. Ele pensava que conhecia Deus suficientemente.



Bem sucedido financeiramente, tinha família grande, era saudável. Perdeu tudo. Em quase todo o Livro de Jó encontramos o patriarca angustiado, em busca de um encontro com Deus para solicitar explicações. Esse encontro aconteceu. Em seu encontro com Deus, Jó não obteve suas respostas, mas mesmo assim ele ganhou um nível maior do conhecimento do Senhor.



Acreditamos que Deus é trino, mas não sabemos explicar essa crença. Não conseguimos explicar minunciosamente como Deus é, nosso vocabulário não é tão rico para descrever o tamanho do amor de Deus por nós e o projeto de salvação através de Jesus Cristo. Não temos condição de entender detalhadamente a atuação do Espírito. Não sabemos responder a razão do Senhor agir em determinadas situações e em outras parecer estar de braços cruzados.



Deus falou ao presuncoso Jó: "Quem é esse que obscurece o meu conselho com palavra sem conhecimento" (Jó 38.2). Após ouvir o Criador, Jó disse: "Ponho a mão sobre a minha boca" (40.4) "Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram" (42.5).




O verbo "saber" tem mais de um significado, uma dessas significações é "experimentar". Apenas quem experimenta o chocolate sabe qual é o sabor dele.



Talvez, Jó se desse por satisfeito em adquirir suas respostas e assim aumentasse seu conhecimento intelectual sobre a existência de Deus. Entretanto, o encontro com Deus, sem as respostas que pediu, permitiu a ele experimentar Deus.



Enfim, conhecer Deus pessoalmente é mais importante do que saber explicar algumas características a respeito dEle. O conhecimento teológico é importante, mas o saber vindo de uma experiência pessoal com o Criador é algo superior. Tal experiência eleva a alma humana, que passa a saber em quem crê. Quem assim o sabe não precisa explicá-lo.



E.A.G.



Texto adaptado ao blog. Pão Diário, nº 12, 1ª edição, 2009 (Rádio Transmundial).