quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Elias, a depressão do homem de Deus





O que é a depressão? Depressão é parte de um processo psicológico. é um transtorno psiquíatrico ligado ao desequilíbro das substâncias químicas no cérebro. É mais do que uma simples tristeza, é uma doença que precisa ser tratada. Ela pode ser de origem genética, como também aparecer devido estresse, estilo de vida, alimentação e problemas de ordem pessoal. Causa desânimo, delírio, comportamento autodestrutivo, suicídio.

"Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" - Romanos 15.4.

Como homem de Deus, Elias era espiritual, tinha a capacidade de fazer o extraordinário de Deus acontecer, apesar de todos os pesares da limitação humana. As Escrituras Sagradas relatam a fragilidade do profeta tisbita e de outros grandes personagens bíblicos. E através disso vislumbramos que o Senhor está interessado em ajudar os depressivos a superarem a depressão.

Observe como Deus trata o deprimido Elias em 1 Reis 19.5-7: Ele o faz dormir duas vezes e lhe dá dois pratos de comida. Isso o profeta deveria ter feito por si mesmo. Muitos cristãos desabam deprimidos por negligenciar os devidos cuidados necessários quanto às coisas mais essencias da vida, que são comer e dormir.

É surpreendente a diferença de comportamento de Elias em 1 Reis 18 e 1 Reis 19. Primeiro, um Elias entusiasmamdo e ousadíssimo demostra o poder e a grandeza de Deus ao confrontar o rei e 900 sacerdotes pagãos, depois, diante da ameaça de Jezabel corre assustado e se esconde. O que houve? Talvez o profeta esperasse que diante do fato de orar e descer fogo do céu, tudo mudaria em Israel, a idolatria acabasse e Acabe se convertesse ao Deus verdadeiro. Talvez, a mudança drástica de ânimo aconteceu porque ao invés de ocorrer um grande avivamento, a perseguição passou a ser mais intensa, havia o iminente risco de morrer.

Elias, como ser humano era sentimental, se decepcionou e experimentou a dor da alma,, todas as intempéries da vida. Durante os momentos de conflitos internos, períodos de enorme tristeza, sentiu medo e empreendeu fuga, isolou-se e sentiu comiseração. Em sua solidão e sentimento de autopiedade quis morrer, e descobriu que estava debaixo dos cuidados de Deus (1 Reis 19.3-7; Tiago 5.17-18).

Aprendemos com a expectativa de Elias que apesar de Deus trabalhar em nossas vidas de maneira espetacular, nem sempre a reviravolta que desejamos que aconteça, acontecerá de imediato. Se nos concentramos em determinado resultado rápido, poderemos cair na mema depressão do profeta: sentimento de fracasso, medo e frustração. É preciso ter paciência, ignorar as aparentes dificuldades e enxergar além dos problemas. Não há nenhum erro em querer ver o melhor, mas é necessário tomar cuidado com a espécie de nossas expectativas, pois elas podem levar às grandes decepções.

Nenhum cristão está imune ao desconforto psicossocial. Então, precisa manter o foco na direção certa. Não andamos por vista mas pela fé. Usando a fé jamais nos esqueceremos que Deus está no controle de tudo (2 Coríntios 5.7; Salmos 103.19; 115.3). Ao manter a confiança que o Senhor é fiel, e descartamos os anseios equivocados e descansamos nas promessas e princípios revelados nas Escrituras Sagradas (Números 13.1-2; Salmo 19.7-9; 93.5; Romanos 4.16-21).

E.A.G.
fonte: belverede.blogspot.com.br
 
 
 
 
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Submissão: uma postura divina!

Submissão: uma postura divina






(Jesus) “A si mesmo se humilhou,
tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”. Fp 2.6
 
 
Satanás iludiu Eva! que preferiu dar ouvidos à serpente e à voz do coração do que submeter-se à Palavra de Deus.
A insubmissão permeia o coração orgulhoso. O não sujeitar-se denota o tamanho do nosso “eu”. Toda vivência na prática do pecado, sem exceção, é um tipo de rebelião contra Deus. Desejamos satisfazer nossas vontades em detrimento dos mandamentos do Senhor.
Por outro lado, a submissão denota um coração humilde. É característica daqueles quem têm uma identidade forjada no caráter de Cristo.
O apóstolo Paulo, um dos homens mais espirituais da Bíblia, sofreu duríssimos e constantes ataques devido à vaidade daqueles que não se submetiam a sua autoridade. Vale lembrar que toda autoridade é instituída por Deus (Romanos 13.1).
No mundo espiritual a autoridade não é fruto da habilidade que a pessoa possui ou da posição que ela ocupa, mas do chamado divino. É esta vocação que dá a unção necessária para o exercício de alguma atividade ou função para a glória do próprio Deus. Por isto, muitas vezes podemos ver iletrados, como foi o caso do apóstolo Pedro, a exercer tamanha obra. O poder não vem da pessoa, de seus méritos, mas do próprio Deus.
Se de fato acreditarmos nisto, então compreenderemos que autoridade espiritual não tem relação com a cor, a idade, o currículo, a inteligência, o status, a capacidade financeira, mas diz respeito à eleição divina e sua santificação em Deus.
Assim, quando não nos submetemos a alguma autoridade nos levantamos, em última instância, contra o próprio Deus. Paulo exorta: “Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?” (Gl 4.16).
Os líderes são alvos constantes de insubmissão dos seus liderados. Recebemos carinho e palavras de motivação, assim como procuramos inspirar nossos liderados com elogios e incentivos. Mas quando há necessidade de uma exortação ou correção a coisa muda de figura. Veja que o apóstolo indaga: tornei-me vosso inimigo? A pergunta retórica só nos leva a uma resposta: em absoluto! mesmo porque a correção é um ato de amor, afinal, melhor é a disciplina franca do que o amor encoberto.
A imagem que faço dos insubmissos é mais ou menos a cena clássica em que o preso clama, com humildade, por misericórdia a um advogado que passa pelos corredores entre as celas e este, por um motivo ou outro, não o atende… Do pedido manso surgem então ofensas e palavras de baixo calão. O preso agora liberta seu verdadeiro sentimento, extravasa a essência do seu próprio ser…
Por outro lado, quando nos submetemos, ainda que nossos sentimentos aflorem, estes são levados cativos à obediência de Cristo (2 Co 10.5). Então o Senhor nos faz livres, pois deixamos o cárcere do nosso orgulho.


Você se submete?



Pr. Hélder Rodrigues


 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

OUSE, MULHER!



Enquanto temos forças, poucas que sejam, precisamos reuni-las para voar.
Foi o que pensou -- pensou e fez (quantas vezes pensamos, mas não fazemos; desejamos, mas não decidimos; decidimos, mas não agimos!) aquela mulher.
Cansada da sua condição (no caso, com uma doença que lhe consumira os músculos, os recursos e as amizades), soube que Jesus estava no sua cidade.
Foi atrás e logo descobriu as impossibilidades. Queria chegar perto dele, mas era impossível, tantas eram as pessoas que o cercavam. Se ele falava, ela só ouvia o vozerio indefinido da multidão, talvez gente como ela, querendo a mesma liberdade. O desejo era maior que a impossibilidade.
Chegar até ele sem ajuda era uma dificuldade. Mas ela queria. Falar não conseguiria. Quem sabe tocar nele. Então, foi assestando os ouvidos, em busca do centro. Ele devia estar no centro daquela multidão. A necessidade de o encontrar era maior que a dificuldade.
E foi abrindo caminho.
Conseguiu perceber um homem, a quem abraçavam, apertavam, empurravam. Devia ser ele. Deu a volta. Ficou de frente. Era ele mesmo. Tentou se aproximar mas, de repente, acabou afastada. Perdeu a chance. Mas não podia perdê-la. Não podia perdê-lo. Um fracasso não tem que ser uma derrota. E antes que desaparecesse, tocou no seu corpo, talvez apenas na sua túnica.
No momento em que seus dedos, cheios de fé, tocaram a túnica de Jesus, o corpo da ousada mulher pareceu incendiar. O corpo de Jesus também se agitou, como se alguém lhe tivesse roubado uma carteira (que não tinha). Ela perdeu o ritmo e se afastou um pouco, sem compreender. Estava feliz porque conseguira.
O inesperado veio depois.
Jesus virou-se para trás, sem distingui-la entre os rostos que o cercavam e perguntou:
-- Quem me tocou?
Ela tentou se esconder, mas os olhos condenatórios a denunciaram. Teve que admitir.
-- Fui eu.
Então, ela afundou em alegria, quando escutou:
-- Parabéns por ousar crer.
Ele partiu e ela ficou, seguindo-o agora no coração, livre e feliz.

 

Desejo-lhe um BOM DIA.

Israel Belo de Azevedo



terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Elias e a longa seca sobre Israel



Nomenclaturas

Existe uma diferença entre os fenômenos climáticos seca e estiagem. Ambas provocam a insuficiência de chuvas. Porém, há um conceito metereológico que define a seca como um fenômeno permanente, enquanto a estiagem acontece por determinado intervalo de tempo.

Baal e Aserá

Baal era a principal divindade masculina dos fenícios e dos cananeus, era considerado o deus do trovão, do raio e da fertilidade, simbolizava as forças da natureza e supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais.

A deusa Aserá era a esposa de Baal, adorada entre os sidônios e na mitologia cananéia.

Fidelidade, infidelidade, escassez e fome

A Escritura revela que a fome era extrema em Samaria. O grande período sem chover provava que Baal era um deus falso. A passagem bíblica de 1 Reis 18.5 revela que inclusive os cavalos de montaria do rei sofriam com sede e fome.

Até mesmo em uma grande escassez Deus nunca se esquece dos seus servos fiéis. Enquanto os idólatras padeciam durante o tempo que não chovia, o Senhor revelava-se de maneira maravilhosa ao enviar provisão aos que não dobraram seus joelhos a Baal. Não faltou água e comida para Elias durante a estiagem, como também não falou provisão aos muitos outros profetas do Senhor (1 Reis 17.1-7; 18.4; 19.18).

O apóstolo Paulo nos deu um depoimento sobre sua fé em Deus independente das condições em que se encontrava, que todo cristão precisa estar disposto a imitar: "Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" - Filipenses 4.12-13.

O monte Carmelo

O monte Carmelo era o pico de uma cordilheira, as cadeias de montanhas que ele fazia parte se estendiam do sudeste de Israel até o Mediterrâneo. O local era o mais famoso centro religioso de adoração a Baal, onde havia santuários pagãos nos quais prestava-se culto ao falso deus pedindo o retorno das chuvas e boas colheitas.

O longo período em que não chovia sobre o reino do norte criou as condições para que Elias desafiasse os profetas de Baal e de Aserá, provasse que tais divindades não passavam de deuses falsos.

O teste da verdade

No monte Carmelo, Elias resolveu realizar o teste da verdade e mostrar a superioridade de Jeová contra Baal. Era o ambiente mais que propício ao desafio, pois haviam novecentos sacerdotes pagãos e grande aglomeração de corações israelitas idólatras. Conferir: 1 Reis 17.1, 2; 18.1, 2, 19. 21, 39.

Com firmeza de fé, Elias convidou o rei Acabe e os sacerdotes de Baal ao cume do monte para realizarem uma prova de fogo, com a finalidade de determinar quem adorava ao Deus verdadeiro. O teste que o profeta estabeleceu colocava a sua vida em risco: o Deus verdadeiro responderia à oração do seu adorador com fogo para queimar a oferta de sacrifício. Se Baal enviasse fogo, Elias seria morto. Mas Elias se sentiu tranquilo porque tinha convicção que Baal sequer existia e que era servo do Deus vivo. Em reação à ação de Elias, Deus enviou uma das respostas de oração mais espetaculares registradas na Bíblia Sagrada, capitulada em 1 Reis 18.22-40.

Fé e coragem

Elias era um homem perseguido por causa de sua religião, era ilegal ser um profeta do Senhor durante o reinado de Acabe e rainha Jezabel. Com coragem ele se opunha a religião idólatra financiada pelo Estado, requerida por lei.

Elias era uma mero cidadão entre o povo simples que seguia com o coração dividido, idolatrando Baal, Aserá, e ao mesmo tempo a Jeová. A clássica pergunta (até quando coxeareis entre dois pensamento?) revela o coração infiel dos judeus, que deveriam adorar apenas ao Senhor, mas sob pressão curvavam os joelhos a Baal. José Gonçalves, comentarista da revista Lições Bíblicas, ao abordar essa interrogação, escreveu: "A palavra hebraica "as'iph", traduzida como pensamentos, mantém o sentido de ambivalência ou opinião dividida. A idolatria havia dividido o coração do povo."

Pela perspectiva humana, a proporção desigual de pessoas, quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e quatrocentos e cinquenta profetas de Aserá contra um profeta do Senhor, revela a fé e coragem de Elias. Ele sabia que estava na condição de alguém desprotegido apenas aparentemente. Deus estava presente naquele momento e em todos os outros (1 Reis 17.1; 18.19).

Elias fez uso do ato profético para revelar aos israelitas a soberania de Deus, não somente sobre a história, mas sobre os fenômenos naturais. Ao final da prova de fogo, ordenou que matassem os profetas de Baal e Aserá seguindo a ordenança que constava na Lei de Moisés: 1 Reis 18.40; Deuteronômio 18.20.

Ao corajosamente usar a fé, não ceder à pressão estatal, o profeta serviu de instrumento de Deus para que os propósitos divinos fossem alcançados. Embora o coração de Acabe não tenha se convertido ao ver o resultado do confronto realizado no monte Carmelo, o povo se arrependeu diante da evidência que Jeová é o único Deus verdadeiro, a fonte de vida e bênção, e o perigo da apostasia total foi afastado.

A lição contida na persistente oração de Elias

Apesar de Deus avisar a Elias que iria chover, o profeta prostrou com rosto em terra e orou por sete vezes pedindo ao Senhor que abrisse as janelas do céu, acreditou que haveria resposta positiva da sua oração mesmo antes de qualquer evidência (1 Reis 18.1; 42-45). O apóstolo Tiago esclarece que a oração de um cristão pode ser tão eficaz quanto a de Elias (Tiago 5.17-18).

O escárnio de Elias e o clamor dos profetas de Baal

Eias era um homem sujeito às mesmas paixões carnais que qualquer um de nós. A situação de animosidade entre ele, Acabe, Jezabel e os sacerdotes de Baal, era intensa, algo grande e capaz de abalar seu lado emocional (1 Reis 18.17-18; Tiago 5.17).

No cume do Carmelo, enquanto os sacerdotes de Baal prepararam o altar e clamaram por mais de seis horas, e ao mesmo tempo se retaliaram, sem obter nenhum tipo de resposta, Elias caçoava de todos eles. Com certeza os sacerdotes pagãos ridicularizaram Elias e sua fé. Vivendo na Dispensação da Lei, que imperava o revide "olho por olho e dente por dente", o profeta deve ter replicado às zombarias que ouviu (Êxodo 21.24; 1 Reis 18.26-29).

A reação zombeteira de Elias é apresentada apenas como um relato, não há nas Escrituras uma posição afirmando que a atitude de escárnio era da vontade divina. Entretanto, encontramos entre os cristãos quem admire a postura irônica de Elias, e até o imite fazendo ironias também.

Zombar é escarnecer, aborrecer, comportar-se dando vazão aos sentimentos de ira e inimizade e ao mesmo tempo provocá-los no próximo. O Salmo 1 recomenda ao servo de Deus não assentar-se na roda de escarnecedores, quanto mais proceder igual a eles. Nenhum cristão deve comportar-se como um escarnecedor.

Conclusão

Estamos na Dispensação da Graça, o tempo das zombarias de Elias passou, é tempo de amar os semelhantes.

O cristão precisa dominar o ambiente em que está com atitude de mansidão. Ser manso não é ser fraco, é ser forte espiritualmente, é saber reagir com a firmeza de uma rocha, a pedra imóvel e inabalável diante de todas as intempéries."Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." - Tiago 1.19.

Ame a todos. É preciso amar, porque a prática do amor se consiste no cumprimento do mandamento de Cristo.

Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes" - Mateus 5.38-42.

“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” - Mateus 5.43-45.

Ore em favor de quem não merece ser amado por você, peça a Deus que crie situações em que poderá praticar o bem para quem se comporta como seu inimigo. O amor é o vínculo da perfeição, quem pratica o amor vive em santidade, está distante do pecado como Deus orienta que esteja (Colossenses 3.14).


Postado por Eliseu Antônio Gomes

 

domingo, 13 de janeiro de 2013

PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS



Teologia é o estudo da revelação que Deus fez a respeito Dele mesmo e da Sua relação com o mundo. O livro-fonte deste estudo é a Bíblia. A teologia procura tirar conclusões sobre vários tópicos, amplos e importantes, presentes na Bíblia. A que se assemelha Deus? Qual é a natureza do homem? Qual é a doutrina da salvação realmente válida? São estes os tipos de assuntos de que trata a teologia.
Você precisa compreender gramaticalmente a Bíblia, antes de compreendê-la teologicamente.
“Você precisa entender o que diz a passagem, antes de poder esperar entender o que ela quer dizer”.
Você terá de compreender o que uma passagem diz, antes de extrair dela quaisquer conclusões doutrinárias.
Uma doutrina não pode ser considerada bíblica, a não ser que resuma e inclua tudo o que a Escritura diz sobre ela.
É estulto chegar a uma conclusão antes de ouvir os argumentos todos. Assim também, é um erro chegar a conclusões a respeito de determinada doutrina antes de estudar tudo que a Bíblia diz sobre o assunto.
Quando parecer que duas doutrinas ensinadas na Bíblia são contraditórias, aceite ambas como escriturísticas, crendo confiamente que elas se explicarão dentro de uma unidade mais elevada.
Existe nas Escrituras certo número de aparentes contradições ou paradoxos. “Aparentes” porque na realidade não o são. Parecem contraditórias porque a mente finita do homem não pode compreender a mente infinita de Deus.
Nossa lealdade não é primeira e primordialmente a um sistema de teologia, mas á Escritura. Quando você interpretar a Bíblia, não permita que a lógica humana a faça dizer nem mais nem menos do que de fato diz. Na proporção em que as Escrituras falam com clareza, você pode falar com clareza. Quando as Escrituras fazem silêncio, você deve ficar em silêncio. Onde a Bíblia ensina duas doutrinas “conflitantes”, você deve seguir o exemplo dela e sustentar ambas, mantendo cada uma em perfeito equilíbrio com a outra.
Você não pode violar um princípio de interpretação a fim de justificar outro. O seu estudo da Bíblia precisa levar em conta todos os princípios, se é que pretende fazer uma interpretação válida.
“A Bíblia é a Palavra de Deus, de tal forma que, quando ela fala, Deus fala”. Não resta dúvida de que as pessoas podem fazer a Bíblia dizer o que querem ouvir, desde que descartem os métodos normais para a compreensão de documentos escritos.
A interpretação deve apoiar-se primeiramente na observação e, depois conduzir á aplicação. Ela é um meio que visa a um fim, não um fim em si mesma. O objetivo do estudo da Bíblia não se limita a apurar o que ela diz e o seu significado; inclui a aplicação dela á vida. Se não aplicarmos as Escrituras, estaremos encurtando o processo como um todo e deixando incompleto o que Deus deseja que façamos.
“A interpretação da Bíblia é uma das questões mais importantes que os cristãos enfrentam hoje. Dela resulta o que cremos, como vivemos, como nos relacionamos e o que temos a oferecer ao mundo”.
Quando transmitimos a Palavra de Deus, seja em aconselhamentos individuais, seja ensinando na escola dominical ou num grupo de estudo bíblico, seja pregando, o conhecimento que passamos, com base no nosso entendimento das Escrituras, sem dúvida alguma influenciará outras pessoas. Suas vidas estão em nossas mãos.
Quando a Bíblia não é interpretada corretamente, a teologia de um indivíduo ou de toda uma igreja pode ser desorientada ou superficial, e seu ministério, desequilibrado.
 
 
 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SBB - Tradução Almeida Revista e Atualizada receberá novas revisões



A revista A Bíblia no Brasil, publicação oficial da Sociedade Bíblica do Brasil, editora que detém os direitos de publicação da tradução Almeida Revista e Atualizada (ARA), em sua edição referente ao primeiro trimestre de 2013, em matéria de capa, anunciou que prepara intervenções na obra.


Já no editorial, assinado por Erní Walter, o propósito de revisão é apresentado: "Um dos aspectos mais importantes do trabalho bíblico é a tradução. Entregar a Bíblia a todos, numa língua que possam entender e a um preço que possam pagar faz parte do DNA das Sociedades Bíblicas."


A matéria contém seis páginas com belas ilustrações e não informa quem a escreveu. Segundo o conteúdo, o que já era excelente ficará ainda melhor, e com a anuência e participação da igreja cristã.
 


 
 
 
Encontramos lideranças cristãs prestando depoimentos sobre o uso da ARA: Roberto Brasileiro (Igreja Presbiteriana do Brasil); Almir Marrone (Vice-Presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia); Roberto Moura Pinho (pastor e editor da Casa Publicadora Brasileira); Egon Koperck (pastor presidente da Igreja Evangélica Luterana no Brasil); e, Ernesto Ferreira Junior (Igreja do Nazareno).

O artigo menciona que a tradução seguiu o estilo da equivalência formal, respeita à forma das línguas-fontes (hebraico e grego), verbos por verbos, substantivos por substantivos, mantém a ordem das palavras de acordo como aparecem no original. Relembra que a primeira edição da ARA ocorreu entre 1943 e 1959, em plena era do rádio e que houve a preocupação por parte da equipe de ler em voz alta, para checar a legibilidade e sonoridade.

A ARA é considerada marca registrada da Sociedade Bíblica do Brasil. Ela surgiu da iniciativa da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, porém, o processo terminou nas mãos da SBB.
 



O artigo esclarece as diferenças existentes no processo de tradução da Almeida Revista e Corrigida (ARC) e ARA. O artigo afirma que em no século 17 João Ferreira de Almeida não tinha em mãos os melhores textos para servir de base ao Novo Testamento. Ele usou o "texto recebido" (textus receptus), editado por Erasmo de Roterdã, em 1516, e alguns poucos manuscritos copiados durante a Idade Média. Depois que a obra de João Ferreira de Almeida estava concluída, foram descobertos manuscritos gregos mais antigos, muitos deles remontam ao quarto século d.C, e até pertencentes aos séculos anteriores. Estes materiais mais aproximados ao tempo de Jesus e dos apóstolos deram origem ao Novo Testamento conhecido como "edições críticas". A ARA recebeu como base textual esse trabalho, a partir da 16ª edição do Novo Testamento Grego editado por Erwin Nestle.


Além dessa diferença, o artigo esclarece que existem distinção quanto aos cacófatos. Os revisores da ARA eliminaram cerca de 2000 sonoridades indesejáveis. Exemplos:

Tatu - "Volta tu também" (Rute 1.15);

Alice - "E todo Israel ali se achou" (Esdras 8.25);


De acordo com as diretrizes das Sociedades Bíblicas Unidas, a recomendação é de que a cada 25 anos seja feita uma revisão de texto. "Quanto mais se demora para dazer uma revisão, mais difícil ela se torna", explica Vilson Scholz, consultor de tradução da SBB.

Em 1993 houve a primeira revisão da ARA.



Postado por Eliseu Antônio Gomes




 


sábado, 5 de janeiro de 2013

Elias e Eliseu e a apostasia no reino Israel


 
O nome Elias significa "o Senhor é Deus". E Eliseu, "Deus é salvação".

A fé que nos leva à salvação possui exatamente a sequência dos significados dos nomes desses profetas: é preciso crer e confessar que Jesus Cristo é o Senhor pois só no Senhor é possível ser salvo (Mateus 10.32; Atos 16.31; Filipenses 2.11).

Tanto Elias quanto Eliseu viveram após o reinado de Salomão, quando a nação de Israel estava dividida em dois reinos independentes. Judá ao sul e Israel ao norte. Ambas tiveram entre seus cidadãos homens levantados pelo Senhor para tratar de assuntos como justiça social, a necessidade do afastamento do pecado e da aproximação a Deus.

Naquela época, Deus havia instituído nos dois reinos as figuras dos profetas, dos sacerdotes e permitido a existência da monarquia como forma de governo administrativo. Quando os líderes e os governos desviavam-se dos propósitos divinos os profetas entravam em ação.

Os dias de Elias em Israel se passaram num período em que seu país ganhou fama devido a grande impiedade do rei Acabe e sua esposa Jezabel e desvios dos caminhos do Senhor por parte da maioria dos judeus.

A apostasia de Onri e Acabe

Onri (em hebraico, impetuoso) foi rei de Israel e pai de Acabe. Na esfera de poder neste mundo, foi um grande administrador, fundou Samaria e fez dela a capital de seu reino. No que tange à fé, exerceu um mau reinado e aplicou uma péssima instrução ao filho, que o precedeu no trono (1 Reis 16. 23-28).

Acabe (hebraico: irmão do pai, isto é, muito semelhante ao pai), governou no período de 874 e 853 a.C.. Ele é descrito como o monarca que mais irritou ao Senhor, e esta declaração é apresentada revelando que ele construiu um bosque (1 Reis 16.33). Não se trata da construção de um simples arvoredo, era a tentativa de misturar elementos de culto judaico com elementos de culto cananeu, a criação de um ambiente de culto pagão preparado pelo rei, onde se encontrava troncos de árvores com imagens de esculturas, lugar em que o povo era incentivado a reunir-se para adorar a Baal e Asera (sugestão de leitura no rodapé), ou seja, Acabe institucionalizava a apostasia dos judeus, o governo de Acabe patrocinava a idolatria em Israel, induzia o povo de Deus a afastar-se dEle.

A apostasia na Igreja

O coração do crente cheio de dúvidas é lançado para todos os lados e nada receberá do Senhor. Nada! A consequência de ser um crente inconstante leva ao mesmo resultado que as ondas recebem do oceano. Grandes movimentos ondulatórios de águas são lançados às praias e quebram-se nos rochedos ou na areia. Ao ler a Bíblia Sagrada, é preciso ater-se aos detalhes. Tiago redigiu carta aos crentes, não foi aos incrédulos. Em sua missiva mencionou cristãos com ânimo inconstante: num momento seguem a Cristo e em outro seguem os instintos da carne. Vamos ao que está escrito pelo apóstolo: "Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos" - Tiago 1.2-8.

O apóstolo Paulo tratou do mesmo assunto, porém, focando crentes que estão em outro nível deplorável. Existem pessoas que em alguma parte do passado delas tiveram a condição de salvas e depois perderam a salvação que Deus lhes deu. A fé e a salvação não foram tirada delas. Ao desprezar por conta própria a fé e o dom da salvação, perderam a posição de salvas. Após a inconstância à fé elas decidiram por abandoná-la em definitivo. Paulo escreveu o seguinte: "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios" - 1 Timóteo 4.1.

Apostatar é o mesmo que renunciar. Não é possível abandonar aquilo que nunca foi nosso. Paulo não afirmaria que alguns largariam a fé se em alguma fase da vida não a possuíram.

A fé genuína e a fé pagã

É uma pena ver cristãos entrando em seminários teológicos e ao concluírem seus cursos saírem de lá piores do que entraram - há casos de apostasia. Isto ocorre em algumas instituições de ensino que não prezam pela vida espiritual dos alunos. Que se multipliquem os teólogos entre nós, porém, que o conhecimento mais importante seja enfatizado, que é o temor a Deus.

A palavra religião, tem raiz no termo latim religare (ligar outra vez). Tiago explicou como ocorre a religação com Deus - faça o bem aos necessitados e evite se sujar com o pecado: "A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo" - Tiago 1.2. Muita gente falha nesta lição. Pratica o bem e ao mesmo tempo não se importa em pecar, ou contaminado com o pecado faz o bem pensando que por meio da caridade se tornará limpo.

Na sociedade moderna, os religiosos que seguem as determinações bíblicas rigidamente são considerados fundamentalistas, fanáticos, retrógradas. E para esquivar-se dessa hostilidade, muitos que se apresentam como cristãos praticam a religião proposta por Acabe - uma fé misturada. A filosofia da atualidade é: adore a Deus, mas não precisa seguir à risca os princípios bíblicos, relativize as propostas das Escrituras Sagradas. Adapte a Palavra de Deus a você, não permita que ela molde você.

Ao contrário de Jezabel, Acabe não teve iniciativa clara de matar profetas e nem de erradicar a religião judaica de Israel. Ele tentou misturar religiões. São muitos que hoje em dia desejam viver uma religião cristã cheia de misturas com diversos movimentos religiosos.

E isso nos leva a perguntar: como vai a sua fé? Quais são as bases de suas decisões diárias? Só a Bíblia Sagrada deve ser a nossa regra de fé e conduta (Salmo 119.109).

Conclusão

O objetivo de Deus não é fazer com que as almas se convertam em cristãos assembleianos, cristãos batistas, cristãos presbiterianos, arminianos ou calvinistas. Apenas deseja que as almas sejam seguidoras de Jesus Cristo. Você quer praticar seu cristianismo frequentando a Assembleia de Deus? Ótima opção! Batista? Muito bem... Mas, se fazendo presente nelas ou em outras denominações evangélicas, cuide-se para que a placa denominacional do ministério cristão que mais aprecia esteja sempre abaixo da sua adoração a Deus e a Jesus Cristo.

Equiparar em importância o Evangelho de Jesus Cristo, sintetizado por Tiago como "a religião pura e imaculada", aos credos religiosos é o mesmo que viver uma situação similar à religiosidade proposta por Acabe. Que cada um de nós tenhamos o devido cuidado para não tratar dogmas e ortodoxias como deuses em nossa jornada de fé.

E.A.G.
 
 

 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013



O hexagrama ou “estrela de davi” é um símbolo Judaico ou pagão?


Nos dias de hoje no universo judaico-cristão vemos o hexagrama em uso em diversos lugares, desde folhetins de escolas Bíblicas Dominicais até como símbolo máximo de Israel. Mas qual é a verdadeira origem e significado deste símbolo? Será mesmo judaico? Tem relação com o Rei Davi e Salomão? ou tem origem satânica no paganismo e na cabala? Esse artigo se propõem a responder essas perguntas buscando na história e julgando de acordo com a palavra final em qualquer assunto, a Bíblia.



O hexagrama é uma forma geométrica que é uma estrela de 6 pontas, composta por dois triângulos equiláteros, e tem diversos nomes, estrela ou escudo de Davi, selo ou seio de Salomão, estrela do oriente, signo do macrocosmo entre outros muitos nomes. Sua origem denota desde a Babilônia e se espalhou atráves da história no Egito, China, Grécia, Índia e em diversos outros povos e culturas pagãs, neo-pagãs, deístas, espíritas, pangeistas etc..
Os mistérios da Babilônia no decorrer da história ganharam seu nome definitivo e mais popular, Cabala.

A cabala era uma tradição oral até ser documentada e escrita pelo rabino Shimom bar Yochai, muito antes, Ninrode, o primeiro poderoso ou iluminado/iluminati (Gen 10:8 E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.), junto com sua linhagem, deram origem ao paganismo, quando Ninrode morreu, Semíramis, depois aclamada Rainha dos Céus, Mãe do Universo, estava grávida de Tammuz, ela junto com suas sacerdotizas inventaram que o filho que estava para nascer era a reencarnação de Ninrode o messias pagão (daí nasceu o conceito de reencarnação) e assim se iniciou o paganismo, o culto a criatura ao invés do Criador, que o objetivo era levantar um reino onde reuniria todo o povo para cumprir seus intentos, e Deus frustrou seus planos na torre de Babel (Gen 11:7,8,9 Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra, e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra.) mas satanás não desistiu de seus planos em Babel, e então um dia será concretizado através da cabala e entregue ao Anticristo como foi profetizado na Bíblia por Habacuque (Hc 2:5 Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos.) os mistérios da Babilônia, doutrina de satanás, foram astutamente sincretizados (misturados) a todas as tradições e culturas desdeHexagrama Unicursal então, espalhados com o povo por todo o mundo (Atos7:43 Antes tomastes o tabernáculo de Moloque, E a estrela do vosso deus Renfã, Figuras que vós fizestes para as adorar. Transportar-vos-ei, pois, para além da Babilônia.)



Hexagrama de Satanas, o Iching, paganismo, xintoismo, espiritismo, budismo, a alquimia de Hermes Trimegisto e sua tabula da esmeralda e até os dias de hoje com nomes mais modernos como a Lei da Atração, O Segredo, entre outras novas máscaras, é mística máxima entre os maçons, rosacruzes, newages, thelemitas, numerólogos, astrólogos, espíritas, teosóficos e todas as ordens satânicas como a O.T.O., Ordem dos trepazóides, Ordem Hermética da Aurora Dourada, Ordem dos Templários e infiltrada astutamente em algumas denominações sedizentes cristãs etc.., onde o símbolo máximo da cabala é o hexagrama, a estrela de seis pontas, astarote ou renfã (estrela) , ou suas variações como o hexagrama unicursal de Aleister Crowley.


O rabino e seu golem, destaque para o
hexagrama no templo ao fundo
representando a cabala

O hexagrama dentro da cabala tem o valor 6, e dentro do hexagrama se encontram três 6 dispostos representando 666 Sabemos pela exortação de Jesus Cristo a quem pertence esse numero (Ap 13:15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. Ap 13:18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis).

Dentro da Goetia,um sistema de magia para invocação de até 72 demônios, o hexagrama é também o símbolo máximo onde demônios se materialização e segundo a cabala judaica até mesmo criar e controlar umgolem, uma espécie de demônio duende. O hexagrana também tem o significado de adoração sexual e significa também que “o que está em cima é igual ao que está embaixo” espalhando a heresia que Deus é igual a satanás e satanás igual a Deus, coisa que a mídia insiste em passar com o lema da eterna guerra entre o bem e o mal, o que sabemos de acordo com a palavra de Deus ser mentira arquitetada por satanás para parecer Deus (2 tess 2:4 O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus).

Ao contrário do que alguns dizem sem conhecimento, não há nenhuma diferença entre um hexagrama simples ou cruzado, eles representam a mesma coisa.

Depois de tantas evidências não há a menor dúvida da origem satânica deste símbolo e seu verdadeiro uso, mas como ele entrou em Israel e chegou a se popularizar a ponto de ser aceito como símbolo máximo desta nação?

O povo que futuramente iria formar Israel, ainda escravo no Egito e depois exilados na Babilônia, estava em sua maior parte mergulhado em idolatria (Atos 7:43 Antes tomastes o tabernáculo de Moloque, E a estrela do vosso deus Renfã, Figuras que vós fizestes para as adorar. Transportar-vos-ei, pois, para além da Babilônia.) alvo até de Salomão (1 Reis 11:5 Porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas) mas o Rei Davi jamais se curvou a essa abominação e ter seu nome misturado com tal desolação foi obra de astutos mentirosos (1 Reis 11:33 Porque me deixaram, e se encurvaram a Astarote, deusa dos sidônios, a Quemós, deus dos moabitas, e a Milcom, deus dos filhos de Amom; e não andaram pelos meus caminhos, para fazerem o que é reto aos meus olhos, a saber, os meus estatutos e os meus juízos, como Davi, seu pai) .

Salomão entregue a idolatria usou a estrela (astarote) como símbolo de seus deuses em Israel, levantou postes, altares e templos, nao é a toa que é venerado na maçonaria e outras seitas de satanás, prova que o conhecimento sem fé é inútil até porque Deus apareceu 2 vezes para salomão e ele ainda assim não perseverou (1 Reis 11:9 Pelo que o SENHOR se indignou contra Salomão; porquanto desviara o seu coração do SENHOR Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera.) um bom assunto para um outro texto.

Usar novamente a estrela “astarote” como símbolo em Israel foi proposta em 1897 na primeira conferência sionista financiada pela linhagem dos Rothchilds, que são adoradores de satanás e poderosos deste mundo, e firmada então em 1948 quando Israel renasceu como um País novamente em 1 dia conforme profetizado na Bíblia, porém morta espiritualmente, eles não conhecem a Jesus Cristo o Messias tão aguardado por eles (Eze 37:8 E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito. Eze 37:11 Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel…).



Assim a Israel de hoje é morta espiritualmente por não aceitarem o Messias Jesus Cristo, e por consequência não tem o Espírito Santo de Deus, ao invés disso usam como símbolo máximo de seu Estado o hexagrama (a estrela astarote), a idolatria, e por meio também deste símbolo e a cabala abrem as portas para ascensão e aceitação do Anticristo vindouro.

No livro “The Six-Pointed Star” do Dr. O. J. Graham na introdução conclui “A primeira menção a esse símbolo é de 992 AC, quando Salomão envolveu-se com feitiçaria e magia …. este livro rastreia a adoração de Astarte (também chamada de Astarote — um nome que significa ‘estrela’) e Chiun e Renfã (também significa ‘estrela’) dos egípcios antes do tempo de Salomão. Então mais tarde, na magia e feitiçaria árabe; na Idade Média, ele era usado pelos druidas durante o sabá mais importante dos bruxos, chamado Halloween. A família dos Rothschilds, sionistas e Hitler usaram o símbolo, como também o Knesset. Finalmente, ele aparece na bandeira de Israel.”

Então qual o verdadeiro símbolo bíblico de Israel?



O menorah

O Menorá é um candelabro de sete hastes iluminado por azeite de oliva no Tabernáculo e no Templo em Jerusalém. O Menorá é um dos mais antigos símbolos do povo judeu. Considera-se que ele simboliza a sarça ardente vista por Moisés no Monte Sinai. “O Menorá serviu como
um símbolo  singularmente judaico desde a Antigüidade até os tempos contemporâneos. O Menorá pode ser encontrado em moedas antigas, lápides de túmulos, decorações em sinagogas. Hoje o Menorá serve como selo e emblema do Estado Judaico de Israel.”

http://judaism.about.com

“O Menorá era o símbolo mais importante do Templo depois da Arca da Aliança. A imagem do Menorá bíblico é o símbolo do moderno Estado de Israel.”
“O Menorá é o símbolo oficial da nação judaica.” (“The history of the menorah”, Jewish-Art.org)
“A presença do Menorá de sete hastes no Templo Sagrado tinha sido ordenado na Torá (a Bíblia Hebraica, ou Antigo Testamento)…

Ao longo dos anos, o Menorá evoluiu para representar mais do que um candelabro. Ele se tornou um símbolo do judaísmo e também foi usado em algumas moedas de Israel.” (“Hanukkah: The Dedication of the Temple, the Meaning of the Menorah, the Whirling Wonder of the Dreidel”, Galleria Judaica: The Jewish Wedding Experts”

Quando um judeo ortodoxo não cabalista é perguntado sobre a “estrela de davi” ele responde “… a estrela de Davi não é judaica.” (judeu ortodoxo)
“Bem, ela é judaica, do judaísmo ou do sionismo?” (Dr. Graham citado acima)
“Não da minha variedade de judaísmo. Usamos o Menorá.” (resposta do judeu ortodoxo)
fonte: Espada do Espírito, agradecimentos ao Jeremias

Conclusão

O hexagrama (astarote) é o símbolo de Satanás para Israel, por ele Israel cometeu idolatria em tempos passados, e hoje novamente estão adorando a criatura ao invés do Criador e esperando o messias, a saber oanticristo, ao invés de aceitar o Senhor Jesus.

Vivemos em tempos trabalhosos onde a apostasia está em pleno vigor, praticamente todas profecias que antecendem o aparecimento do anticristo foram cumpridas e muitos desses símbolos satânicos tem sido carregados e suportados por Cristãos e Igrejas e concerteza devem ser banidos definitivamente para que não sejamos pegos com símbolos satânicos em nossas vidas e igrejas. Sabemos que o verdadeiro selo de Deus é o Espirito Santo que está em todos que são eleitos pelo Senhor Jesus Cristo.

Jorge L. S.

Fonte: http://bemaventurado.wordpress.com/2010/04/02/teste-font/