terça-feira, 30 de abril de 2013

O apóstolo Paulo e a administração da coleta de dinheiro na igreja.








Observação:

1. Eu, Eliseu Antonio Gomes não sou pastor; 
2. Não sobrevivo com dinheiro arrecadado em igrejas (e não critico quem sobreviva); 
3. Devido aos dois pontos acima me sinto totalmente livre e desimpedido para defender o salário pastoral.

Paulo pregou contra pecados. E um desses pecados era o pecado da preguiça. Pediu que os cristãos de Tessalônica não convivessem com preguiçosos e que quem não quisesse trabalhar não deveria querer comer (2 Tessalonicenses 3.6-13). Este trecho bíblico é usado com interpretação errada contra quem exerce o ofício de pastor em tempo integral e é remunado para a função.

Sobre pastores preguiçosos escrevo logo mais em outro parágrafo deste artigo.

É um grande preconceito pensar que o exercício pastoral não seja trabalho. É trabalho tão ou mais digno que o trabalho secular, pois o pastor evangélico prepara almas para entrar no céu, enquanto que quem se ocupa de tarefas dessa vida lida com o que é passageiro aos olhos de Deus, coisas que um dia serão incineradas pelo fogo do Senhor, se não perecerem antes com os desgastes naturais (2 Pedro 3.7,12).

Há gente preconceituosa que olha para a figura pastoral sem lembrar que o próprio Jesus Cristo estabeleceu tal função nas igrejas, para o bem coletivo: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" - Efésios 4.11-13.

Gente preconceituosa não considera que os pastores são pessoas vocacionadas, que oram pelos membros da Igreja, aconselha-os, ajuda-os em momentos complicados, estudam a Bíblia para compor o sermão que servirá de alimento para os ouvintes da sua pregação. E, injustamente, dizem a eles: "vão trabalhar, esqueçam o ganho fácil com os dízimos e ofertas!".

Críticos do recebimento de dinheiro como salário pastoral, usam a descontextualização bíblica e histórica para atacar pastores. Afirmam que o ganho não tem aprovação de Paulo, que o apóstolo nos deixou doutrina contrária à coleta de dinheiro com objetivo de que uma parte dela servisse como salário aos pastores. Os tais não ponderam que na Bíblia Sagrada encontramos textos normativos e textos narrativos. Encontramos a narração bíblica informando que Paulo trabalhou construindo tendas, mas não recebemos orientação na parte normativa solicitando que as lideranças seculares tenham ocupação em atividade secular. Pelo contrário, a norma bíblica apresentada por Paulo recomenda aos cristãos liderados que sustentem financeiramente o seu líder. 

Jesus e o trabalho de carpinteiro 

Dias atrás, alguém dirigiu-se a mim dizendo que eu defendia o salário de pastores porque eu era um deles. E  continuou seu desfile de equívocos ao usar Isaías 53, como base de contestação à remuneração pastoral.

Ora, essa pessoa não sabe, ou se fez que não sabia, o seguinte:

Jesus Cristo trabalhou como carpinteiro. Mas precisamos lembrar também que Ele ao completar trinta anos, a idade de maioridade civil naquela sociedade judaica de então, tomou rédeas de sua vida, afastou-se do lar e abandonou a profissão para ser pregador das Boas Novas do céu. E além disso, convidou mais doze homens a seguirem em sua jornada abandonando suas profissões. Por três anos e meio o grupo de Jesus sobreviveu às custas de ofertas de seguidores, inclusive mulheres (Lucas 8.3).

Portanto, pastores evangélicos sustentados pela membresia de congregação são imitadores de Cristo, sim. Quem alega o contrário é desonesto ou erra pela falta de conhecimento bíblico.

Paulo e a fabricação e venda de tendas  

Em Atos 20, encontramos a narrativa de uma reunião de obreiros que Paulo dirigiu em Mileto. Ele conta fatos vividos em viagens, experiências de perseguição religiosa, profecias sobre seu futuro. E comenta que não cobiçou riquezas das pessoas que ouviram sua pregação, que era uma pessoa que mantinha ofício secular para sustentar-se.

Ao observar textos narrativos, como é o caso de Paulo, construtor de tendas, devemos ter o cuidado de analisar os contextos histórico e bíblico. Quanto a questão histórica, lembremos que Paulo agia como missionário, era um viajante. Não é possível fazer um paralelo com o cargo de um pastor que viva no tempo atual dentro de estruturas eclesiásticas já estabelecidas na função de líder em uma comunidade. Paulo chegava em localidades onde não havia estrutura de uma comunidade cristã estabelecida. Ora, como sobreviver de ofertas assim? Ele sobrevivia com seu labor pessoal em tarefas seculares e esperava o apoio de cristãos de igrejas distantes, gente cristã disposta a patrocinar sua missão (Filipenses 4.15-16). E após a nova comunidade cristã estar estabelecida, ensinava os membros sobre o dever da contribuição financeira e partia para outros horizontes, empossando sobre elas uma liderança local (2 Corintios 9.4-12; Tito 1.5-9).

O apóstolo anuncia que há dignidade em o pastor receber salário cuja origem seja a arrecadação de dinheiro da igreja. O texto normativo de Paulo: "Dígno é o obreiro do seu salário" - 1 Timóteo 5.18. 

Existe registro no Novo Testamento informando que Paulo recebeu ofertas para seu sustento:

"Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus." - Filipenses 4:17-18. 

Imitadores de Jesus

Aqueles que são contrários ao salário pastoral também se utilizam equivocadamente de 1 Corintios 11.1 , quando Paulo solicitou aos cristãos que conviviam com ele que o imitassem. Mas quem faz uso dessa passagem nem se quer presta atenção no versículo em si. Paulo pediu para ser imitado em seu propósito de ser um imitador de Jesus Cristo. O advérbio "assim/como" (ARC, ARA) nos faz entender que precisamos imitar a Jesus, tão-somente. Ou seja, todos os cristãos precisam imitar a Cristo do mesmo modo que o cristão Paulo imitava.

Conclusão

Paulo não só era uma liderança, mas a maior entre todas lideranças de missionários que o cristianismo conheceu. Jamais devemos criticar qualquer liderança que faça o mesmo que Jesus Cristo e Paulo fizeram, trocar a profissão secular pela liderança do ministério cristão e receberem sustento por desempenhar ofício espiritual.

Enfim, é correto dizer que o obreiro é digno de seu salário. É honesto que o pastor evangélico receba e viva de salário da igreja. É certo esperar que o pastor assalariado desempenhe serviço espiritual em favor da congregação que lidera. É natural esperar que o pastor assalariado esteja disposto a visitar os membros, orar por eles, ter sempre horário disponível em sua agenda para receber o congregado em seu gabinete. É justo que o líder, mensalmente, preste contas aos ofertantes e dizimistas sobre o destino de valores financeiros arrecadados. É sensato que o liderado, o congregado, despreze pastores que não cumprem tais expectativas de ofertantes e dizimistas. É ato inteligente o congregado afastar-se do ministério de pastores omissos e ociosos e partir para outro ministério em que haja pastor evangélico responsável e trabalhador, devidamente enquadrado com a Palavra de Deus no que tange à clareza no trato com o dinheiro.

Obedeça e sujeite-se apenas ao pastor que vela por sua alma, mas não tenha o mesmo apreço por quem se diz pastor e não viva como tal (Hebreus 13.17).


Postado por: Eliseu Antonio Gomes






sábado, 27 de abril de 2013

O QUE ASPIRAMOS SER




“À proporção que nos tornamos mais amadurecidos, chega-nos a convicção de que, se temos de fazer algo pelo Senhor Jesus, é preciso que o realizemos com urgência. Não nos sobra tempo para folgar, nem mesmo para comodidades. A eternidade parece tão próxima que não há desculpas para atrasos. “Agora ou nunca” soa suavemente nos ouvidos. Nunca relembro meu próprio passado sem sentir pesar. Conto-me entre os mais favorecidos dos servos do Senhor, humilhando-me até ao pó enquanto o reconheço com gozo. Não tenho queixas para apresentar ao meu Deus, mas tenho muitas a dirigir contra mim mesmo. Parece-me que naquilo em que pela graça divina tenho tido êxito, poderia ter alcançado em escala muito maior se eu tivesse sido um homem melhor. A falta de fé da minha parte pode haver entorvado e impedido a meu Senhor. Se alimentei aos santos de Deus, poderia ter exercido tão sagrado ministério com maior honra para o Senhor, se fora mais apto para o uso do Seu Santo Espírito. Como poderia comprazer-me com vanglória no pouco realizado, quando ante os olhos vejo uma massa incomensurável de possibilidades que não aproveitei?
Isso seria sentimento saudável para os mais jovens, os quais se entusiasmam com as primeiras vitórias. No entanto, que subam a um nível mais elevado de esperança, para que não cheguem a ficar satisfeitos consigo mesmos, impedindo assim a perspectiva de uma vida grandiosa. À medida que os anos nos dão sobriedade, percebemos cada vez mais nossas  imperfeições e nos sentimos cada vez menos inclinados a maravilhar-nos com a nossa própria atuação. O olhar retrospectivo significa um salmo de cordial louvor e um profundo suspiro de pesar. Glória ao Senhor para sempre; mas para mim, vergonha e confusão de rosto.
Mas, de que nos serve o pesar, a menos que por ele nos elevemos a um futuro melhor? Os suspiros que não nos levantam para um nível mais alto equivalem desperdícios de alento vital. Purifiquem-se, pois, mas não se desalentem. Recolham as flechas que anteriormente caíram longe da meta; não as destruam em paixão desesperada, mas procurem atingir o alvo com melhor pontaria e forças mais concentradas. Utilizem as derrotas para alcançar suas vitórias; aprendam a obter êxitos aproveitando os fracassos; busquem sabedoria utilizando os desatinos cometidos. Pela graça, se já prosperamos um pouco, prosperaremos mais. Nosso conhecimento de Deus será ainda maior a fim de que, estando em harmonia com Ele, nossa vida seja mais vivida de acordo com os Seus propósitos. É possível que o remédio para estes dias maus esteja próximo de nossa própria restauração. Quando nossas próprias tochas produzirem menos fumaça e mais luz celestial, a noite poderá tornar-se menos escura. ”


C. H. Spurgeon



sexta-feira, 26 de abril de 2013

DO PÓ AO PÓ




Os planos do homem se desfazem com o tempoos seus desejos são como a fumaçaa vida do homem é como a flor que secaapodrece na terra, nunca mais se levanta


Se o Sheol abrir a sua bocainteiramente ele o tragarásua memória cai no esquecimentodo pó ele veio e ao pó voltará


E não há nada que se possa fazera fome do Abismo ninguém pode deterApoliom está a sua procuranão louvam a Deus os que descem à sepultura


Qual o real valor da tua vida?qual a tua esperança depois da partida?as tuas riquezas? o teu trabalho?os teus amigos? a tua família?


Tudo isso pode ser muito importantemas não é motivo pra seguir adianteos teus amores, as tuas conquistasas tuas idéias e as tuas premissasteu dinheiro, tuas obras, tuas promessastua intenção, tua crença, tua religiãoNada disso poderá te salvardo lago de fogo que está a te esperar.


Eu sou a ressurreição e a vidaQuem crê em mim, ainda que morra, viveráE todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente.Crês isto?


Desperta, desperta ó tu que dormeslevanta dentre os mortos e Cristo te iluminará.


Eu sou a ressurreição e a vidada morte eterna a única saídaaquele que vem a mim jamais o deixareisalvarei sua alma, da cova o resgatarei.







quarta-feira, 24 de abril de 2013

Carlos Bolsonaro desmascara BBB Jean Wyllys







Novas eleições se aproximam. Escolha em que votar sem se deixar levar por promessas de campanhas. Analise os candidatos pelo passado deles. Neste post, uma amostragem para você não pecar na hora de oferecer seus votos. Anote nomes.
Em sessão ordinária ocorrida em 27 de março de 2013, em discurso na tribuna da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro - o parlamentar mais assídio daquela Casa de Leis - trouxe informações ao Brasil relacionadas, e diretamente, sobre o ex-BBB Jean Wyllys, fatos que a Imprensa brasileira não parece capaz de fazer circular.
No início do pronunciamento, o parlamentar diz ser redundante descrever Wyllys como político que não representa o povo do Rio de  Janeiro, apresenta-o como pessoa arrogante, alguém que age como se fosse o dono da verdade e é exímio crítico da Bíblia, pois tais características são quesitos para quem queira fazer parte de alguns partidos políticos brasileiros (no caso em questão, o PSOL).




Bolsonaro discorre lembrando que Wyllys foi eleito com baixo número de votos, apenas 13 mil, chegou ao parlamento federal graças ao impulso de votos arrecadados por Chico Alencar. Isto é, a "arapuca" do quociente eleitoral: o BBB saiu dos holofotes dos estúdios da Globo e entrou no Salão Nobre da Câmara dos Deputados sem atingir a meta necessária. Recebeu o menor número de votos no Rio de Janeiro (0,2% dos votos válidos). Foi a menor quantidade de votos em eleições no Rio de Janeiro que um candidato ao cargo de deputado federal já atingiu até os dias de hoje.
Bolsonaro revela que Jean Wyllys possui processo por causar humilhação em alunos enquanto professor em universidade na Bahia. Presidiu seminário LGBT juvenil/infantil na Câmara dos Deputados, ocasião em que um dos palestrantes aprogoou "se uma criança quiser brincar com o órgão sexual de outra criança, deixe-a brincar em paz". Durante a elaboração do Plano Nacional de Direitos Humanos, em comissão sob a presidência de Wyllys, um travesti se manifestou dizendo que suas melhores professoras foram as prostitutas. 
O parlamentar apresenta parte de agressões verbais e ameaças de morte contra ele e o pai Jair Bolsonaro, recebidas em redes sociais, indica como responsáveis a comunidade LGBT que afirma militar em favor dos direitos humanos, e diz que nem todos os conteúdos são publicáveis.
Bolsonaro revela que em 2012 o grupo LGBT recebeu por intermédio de Chico Alencar na Comissão de Direitos Humanos e Minorias 11 milhões de reais dos cofres públicos. E considera que os militantes das causas gays são lobos em peles de cordeiro.

  
E.A.G.


terça-feira, 23 de abril de 2013

IGNORÂNCIA E DESRESPEITO!






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A foto mostra o apresentador de televisão Luciano Huck em ritual de umbanda, ao lado de oferendas e segurando uma garrafa de líquido espumante nas mãos. A imagem revela que o apresentador está na iminência de lançar flores e outros objetos nas águas do mar em dedicação à deusa Iemanjá.
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Sei que na condição de cidadãos, os umbandistas possuem o mesmo direito que os cristãos, isto é, a liberdade de culto. Meu objetivo não é comentar sobre o lado espiritual da cena. Não pretendo dizer que minha crença cristã, em Deus e em Jesus Cristo como Deus e único Salvador é superior aos dogmas de umbandistas. Meu post aborda a perspectiva da Ecologia. Neste momento quero alertar para a questão do cuidado que todos devemos manter com nosso ecossistema, o dever de manter limpo o meio-ambiente. estou focando liturgias que agridem o planeta Terra.
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Há quem acredite que para viver o cristianismo em santidade é preciso desligar o filtro do senso crítico, fazer de conta que não vê o que ocorre de errado diante de nossos olhos. Dizem: "devo cuidar apenas da minha vida, não podemos julgar ninguém, basta orar e quem estiver errando prestará sua conta com Deus". Pensar assim é um equívoco, além da oração é preciso abrir a boca e falar o que é necessário para que todos cheguem ao conhecimento ideal. Há momentos que devemos nos pronunciar. O próprio Jesus Cristo declarou: "Não julgueis segundo a aparência, mas, sim, julgai segundo a reta justiça" - João 7.24.
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Amar não é silenciar, pois quem diz a verdade manifesta a justiça. Calar quase sempre é conveniente a quem se cala, mas o silêncio muitas vezes não convém ao próximo. O comportamento de quem emudece em tempo de um pertinente pronunciamento é a clássica posição de inércia, descrita na carta do apóstolo Tiago como pecado de omissão (Provérbios 12.17; Tiago 4.17).
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Todo protesto é válido quando se consiste em denunciar determinada ação que destrói o estado natural de coisas que colaboram com o bem-estar coletivo. rosa no jardim é uma flor e deve ser preservada se ali estiver. Mas a mesma rosa em uma horta, segundo a botânica, é considerada erva-daninha e precisa ser arrancada do solo! 
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O que dizer das oferendas deixadas no mar? Lanço meu protesto. O mar não deve ser poluído. Discordo do ritual de virada de ano, quando umbandistas vestem-se de branco e lançam objetos no mar. Isso degrada a vida de peixes e outras espécies de vida que existem nas águas oceânicas  e consequentemente afetam negativamente o planeta em que vivemos.
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O que dizer das oferendas postas nas esquinas de áreas urbanas às sextas-feiras por volta de meia-noite? Eu também deploro a ação de religiosos que deixam pratos de comida em encruzilhadas de ruas das nossas cidades, à mercê de ratos, propagadores de doenças. Essa liturgia sustenta pragas terríveis que jamais deveriam ser alimentadas, pois afetam a saúde pública, destrói a qualidade de vida da sociedade em que vivemos.
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Enfim, vamos praticar religiosidade, mas sem esquecer de focar o meio-ambiente com carinho. As liturgias religiosas que agridem o meio-ambiente precisam ser observadas e receber intervenção de autoridades governamentais, visando o bem-estar da coletividade.
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E.A.G.
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Fonte: Belverede.


domingo, 21 de abril de 2013

Assista, confira as informações e tire as suas conclusões!







PORQUE ATÉ HOJE A IMPRENSA NÃO COLOCOU O PROJETO NA ÍNTEGRA PARA A SOCIEDADE TER A DIMENSÃO EXATA DE TUDO QUE ENVOLVE ESTE PROJETO TENDENCIOSO E POLÊMICO?

Postado por: Sérgio Gomes


quarta-feira, 17 de abril de 2013

PLANO DE SALVAÇÃO






"E o testemunho é este, que Deus tem nos dado vida eterna, e Sua vida é Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; Aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida." ( 1 João 5:11-12)

Esta passagem da Bíblia nos diz que Deus tem nos dado vida eterna e esta vida está no Seu Filho, Jesus Cristo. Em outras palavras, a maneira de possuir a vida eterna é possuir o Filho de Deus. Mas, talvez você esteja se perguntando: como uma pessoa pode ter o Filho de Deus? Primeiro, vamos entender o que aconteceu com o homem. 


Problema do Homem e Separação de Deus

O ser humano foi criado por Deus com o propósito de glorificá-Lo. Deus fez o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança, dotados com inteligência, retidão e com a lei do Senhor escritas em seus corações. O homem e a mulher tinham o poder de cumprir esta lei, porém com possibilidade de transgredi-la. 

E foi isto que aconteceu. Quando Deus criou o homem, lhe deu a autorização de comer de qualquer fruto do jardim do Éden, menos o da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas, Adão e Eva desobedeceram e comeram do fruto que era proibido. Essa desobediência, que se chama pecado, gerou uma grave consequência: a quebra do relacionamento, da comunhão e da paz entre o homem e Deus. E sem esse relacionamento, sem essa comunhão, sem essa paz, não temos vida.


Promessa e amor de Deus

Jesus Cristo, em obediência à vontade de Deus, morreu na cruz pelos nossos pecados, pagou a nossa dívida. Talvez você pense que isso não tem nada a ver com você. Mas, a Bíblia, em Romanos 3:23, afirma que TODOS pecaram e estão destituídos da glória (da perfeita santidade) de Deus. 

"Pecar" significa errar o alvo. Qual deveria ser o nosso alvo? O próprio Deus – pra isso fomos criados: para glorificá-lo, adorá-lo e para nos relacionarmos com Ele – mas, quando não fazemos isso, quando alteramos o “alvo” e o “foco”, estamos distante de Deus, em pecado.
Agora, talvez você esteja pensando: “Mas, eu sou uma pessoa boa, honesta, amorosa, aprovada diante da sociedade e até religiosa. Não sou esse pecador”. 

Porém, a Bíblia ensina que nem a soma de toda a bondade humana, trabalhos humanos, moralidade humana, ou atividade religiosa pode ganhar aceitação de Deus ou pode levar alguém ao céu. 

O homem moral, o homem religioso, e o imoral e não religioso estão todos no mesmo barco. Estão todos caídos por falta da perfeita retidão de Deus. 

Depois de discutir o homem imoral, o homem moral e o homem religioso, o Apóstolo Paulo, na carta que escreveu aos Romanos, declara que judeus e gregos estão debaixo do pecado e que não há nenhum justo nem mesmo um. Nem a soma de toda a bondade humana é tão boa quanto Deus. Deus é retidão perfeita. Nem a soma de todo o bem vivente nos levará ao céu ou nos dará vida eterna.



A solução e a Graça de Deus

Então, se não é por nossas obras, por nossa moralidade, nossa bondade, nossas ações de caridade, nossa religiosidade, como é que obtemos a salvação? Qual é a solução, então? 

Em muitas passagens da Bíblia, podemos perceber que a salvação não vem pelo que fazemos ou deixamos de fazer, mas, sim, pelo que Deus faz em nós e por nós. 

"Porque pela Graça sois salvos por meio da fé; e não por vós mesmos, este é o dom (presente) de Deus; Não vem através das obras para que ninguém se glorie."  Efésios 2:8-9

"Ele nos salvou não baseado em nossas obras de justiça, mas de acordo com Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Seu Santo Espírito," 6 "...a quem Ele pôs sobre nós abundantemente através de Jesus Cristo nosso Salvador,"  7 – "...que sendo justificado pela Sua graça nós pudemos ser feitos seus de acordo com a esperança de vida eterna."  Tito 3:5-7

Deus não só é santidade perfeita (cujo caráter santo nós nunca poderemos igualar ao nosso próprio caráter por nossas obras de retidão), mas Ele também é amor perfeito e cheio de graça e misericórdia. Por causa do Seu amor e graça, Ele não nos deixou sem esperança e sem solução.

"Mas Deus provou o Seu amor para conosco, quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós." Romanos 5:8

Estas são as boas notícias da Bíblia: a mensagem do evangelho! Esta é a mensagem do presente do próprio Filho de Deus que se tornou homem (o Homem-Deus), viveu uma vida sem pecado, morreu na cruz por nosso pecado e foi ressuscitado da tumba provando, tanto o fato de que Ele é o Filho de Deus, quanto o valor da Sua morte por nós, como nosso substituto.

"A quem foi declarado Filho de Deus com poder pela ressurreição da morte, de acordo com o Espírito de Santidade, Jesus Cristo nosso Senhor." Romanos 1:4

"Pois Ele foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para a nossa justificação." Romanos 4:25

"Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós, para que n'Ele fôssemos feitos justiça de Deus."  2 Coríntios 5:21

"Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no Espírito." 1 Pedro 3:18



E como Receber o Filho de Deus?

Devido ao que Cristo realizou por nós na cruz, a Bíblia declara: “Aquele que tem o Filho, tem a vida.” Nós podemos receber o Filho, Jesus Cristo, como nosso Salvador pela fé pessoal, crendo na pessoa de Cristo e na sua morte pelos nossos pecados.

"Mas a todos que o receberam, Ele lhes deu o direito de serem chamados filhos de Deus, a saber, os que creram em Seu Nome." João 1:12

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse através d'Ele. Aquele que crer n'Ele não é julgado; Aquele que não crer já está julgado, porque não creu no Primogênito Filho de Deus." João 3:16-18

Isto significa que cada um de nós deve ir a Deus do mesmo modo:  como um pecador que reconhece o seu pecado, que percebe que nenhuma obra humana pode salvar, e que confia totalmente em Cristo para nossa salvação. 


FONTE: 





terça-feira, 16 de abril de 2013

JESUS É DEUS?







Dois mil anos se passaram e a sua vida continua sendo um enigma perturbador para toda a humanidade. As pessoas que viveram no seu tempo, com inquietação, queriam saber: “Quem és tu?”. 

Sacerdotes lhe exigiam a resposta: “Tu és o Cristo?”. 
Pilatos arriscou um palpite: “Tu és rei?” 
(Jo 8:25, Mc 14:61, Jo 18:37)


Hoje – como naquela época – especula-se muito sobre a sua pessoa. A questão que perdura por gerações, entre todos os povos, é: QUEM ele realmente era?


UM ENGANADOR? UM REVOLUCIONÁRIO? UM LOUCO SINCERO? UM PROFETA? UMA DIVINDADE? OU O PRÓPRIO DEUS?

Em vida, Jesus proferiu palavras de amor e perdão que ouvidos humanos jamais haviam escutado. Não apenas seus discursos arrebatavam multidões, que o ouviam com prazer, como toda a sua vida foi à personificação do amor de Deus: Amaldiçoado pelos homens, não os amaldiçoava. Perseguido, não perseguia. Xingado, não retribuía mal com mal. Espancado e torturado ao extremo, perdoava. Nunca houve e jamais haverá alguém que amasse como ele amou (Mc 2:17, 10:21,45, Lc 19:1-10, Jo 3:16).

Um revolucionário e visionário? Sim! Seus discursos, parábolas, ensinamentos e previsões atravessaram os séculos e revolucionaram não apenas pessoas, mas países inteiros. 

Um louco sincero até poderia até dizer palavras bonitas e amar. Mas mudar o mundo? Se Jesus não tivesse realizado um só prodígio, ainda assim Ele seria a pessoa mais intrigante e influente de todos os tempos. Não, Jesus não era um louco bem intencionado, ainda que a sua história pareça loucura para muitos...

Um enganador? Disto ele foi acusado, até enquanto estava morto (Mt 27:63). Mas, jamais! Sua vida foi coerente com o que pregava. Pessoas que conviveram de perto com Jesus, durante três anos, dia e noite, testificaram da sua honestidade, sinceridade e pureza, chamando-o de “Santo e Justo” (Atos 3:14). 


SERIA JESUS, ENTÃO, UM PROFETA?


Os milagres e prodígios de Jesus, narrados por Mateus, Marcos, Lucas e João, foram feitos diante de milhares de pessoas, que puderam provar e participar deles, fossem como testemunhas oculares, ou como beneficiadas diretas de suas curas e libertações, e até mesmo saciando a fome com pães e peixes multiplicados por Ele.


Com toda naturalidade e simplicidade, Jesus deu vista a diversos cegos, inclusive de nascença, tornou perfeita a mão ressequida de um homem, estancou o fluxo de sangue de uma mulher hemorrágica há doze anos, fez falar e ouvir um homem que era surdo-mudo, curou um rapaz que tinha ataques e sofria convulsões desde criança, curou pessoas à distância, como o filho do oficial do rei, a filha da mulher cananeia, o amigo do centurião, limpou leprosos que estavam com suas peles apodrecidas, fez andar muitos paralíticos, purificou dez leprosos com uma única palavra, um hidrópico, reimplantou a orelha cortada Malco, libertou da possessão de espíritos imundos o demoníaco da sinagoga, o endemoninhado que era cego e mudo, o endemoninhado de Gadara que habitava em sepulcros, sarou a sogra de Pedro que estava à morte, além de muitas outras coisas que Jesus fez e que se encontram relatadas nos quatro livros de Mateus, Marcos, Lucas e João, e as que não estão relatadas por falta de espaço (Jo 9, Mt 12:10, Lc 8:43, Mc 7:33, Lc 9:37, Jo 4:46, Mc 1:41, Lc 5:18, Mt 9:30, Lc 17:12, Lc 14:2, Lc 22:51, Mc 1:26, Mt 12:22, Lc 8:26, Mt 8:14, Jo 21:25).

Seus milagres foram tão reais e incontestáveis, que os líderes religiosos de então se reuniram e traçaram um plano para tirar a sua vida, pois diziam: “que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? Se o deixarmos assim, todos crerão nele. Desde aquele dia, resolveram matá-lo” (Jo 11:53). 

Nenhum profeta do antigo testamento, por mais poderoso que fosse, chegou a tanto. Até aquele homem, curado da cegueira, deu uma aula de coerência, dizendo: “Desde o princípio do mundo, nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença” (Jo 9:32). Não, Jesus não era apenas mais um profeta...

SERIA JESUS, ENTÃO, UMA ESPÉCIE DE DIVINDADE?

Jesus colocou-se acima das leis de física e de química: andou cerca de cinco quilômetros sobre as águas como se fosse terra firme; conversou com o vento, o mar e até com uma árvore, que lhe obedeceram; transformou água em vinho; fez duas pescas maravilhosas em lugar que sabidamente não tinha peixe e, por duas vezes, alimentou cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixinhos e, em outra ocasião, alimentou quatro mil pessoas com sete pães e alguns peixinhos (Mt 14:26, Mc 6:49, Jo 6:19, Mt 8:26, Mc 4:35, Lc 8:22, Mt 21:19, Jo 2:9, Lc 5:6; Jo 21:6, Mt 14:15, Mt 15:32).


Seus prodígios não foram feitos à base de mágica, ilusionismo, hipnotismo, sugestão ou prestidigitação. Ele os realizou publica e instantaneamente, diante de muitas testemunhas, porque realmente tinha poder para tanto (Lc 12:54-56, Jo 3:2, 14:11). 

Mas de onde vinha tal poder? Seria Ele uma espécie de divindade?

Em um debate com os fariseus, que queriam apedrejá-lo por blasfêmia, Jesus citou o Salmo 82:6, e disse: “Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? Ora, se a lei chama homens de deuses...”. 


Jesus usou este registro bíblico para deixar bem claro que, se ele fosse “um deus”, então seria como qualquer outro ser humano, chamados de “deuses” pela própria Bíblia. Não! Jesus não era “um deus”, um subdeus, ou um deus menor, como algumas religiões ensinam...


E todos nós: judeus, gentios, católicos, espíritas, budistas, islamitas, protestantes, evangélicos, estudiosos, curiosos, queremos saber:


QUEM, AFINAL, É JESUS?


Jesus surpreendeu as pessoas ao parar um cortejo fúnebre e fazer voltar à vida o cadáver do filho único da viúva de Naim, que estava sendo levado para o cemitério. Também ressuscitou a filha única de Jairo, recém-falecida aos doze anos. Mas, o maior de todos os sinais: trouxe de volta à vida um homem de nome Lázaro, morto e sepultado há quatro dias, mesmo com o seu corpo cheirando mal e em adiantado estado de putrefação (Lc 7:11, Mt 9:18, Jo 11).

Afinal, QUEM era este que tinha poder até para ressuscitar mortos? 

Seus inimigos, para difamá-Lo, diziam que Ele realizava estes sinais pelo poder de Belzebu, principal dos demônios (Mt 12:24). Mas veja a incoerência de tal afirmação: Se em toda a história bíblica nenhum homem de Deus fez o que Ele fez então o Diabo seria mais poderoso que Deus?


Tirar a vida de uma pessoa até Satanás pode, porque “ele veio para matar, roubar e destruir”; mas CRIAR A VIDA E RESSUSCITAR MORTOS, SÓ DEUS PODE! (Jo 10:10).


Todos os sinais e prodígios operados por Jesus eram para que as pessoas cressem nas Palavras que Ele dizia. (Jo 14:11)

MAS, O QUE ELE DISSE A RESPEITO DE SI MESMO E DE NÓS?

“Vós sois de baixo, EU SOU de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados: se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados.” (João 8:23-24)


Repare: ao invés de dizer: “quem eu sou”, Ele disse: “que EU SOU”. 

Para entender o que Jesus disse, temos de voltar no tempo, por volta de 1500 a.C., quando Moisés perguntou a Deus o Seu Nome, e o SENHOR respondeu:
 

“EU SOU O QUE SOU. Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êxodo 3:14).
 

No original hebraico, este nome está expresso em quatro letras: YHVH, chamado teologicamente de “o Tetragrama Sagrado”. (Também pode ser IHVH ou JHVH, porque no hebraico Y, I ou J [yod, iod, jod] representam a mesma letra. I e J são usados mais nas palavras traduzidas para o nosso idioma, como Isaías, Jesus, Iavé, Javé. O Y é empregado quando se deseja ficar mais próximo do original).


O NOME DE DEUS É O PRESENTE DO VERBO SER.
A Torá Viva, ao comentar o Nome de Deus (YHVH), diz: “O Tetragrama denota o nível onde presente, passado e futuro são o mesmo”.


Repare: os três tempos básicos em que um VERBO é conjugado. 

YHVH É O VERBO! E O VERBO É YHVH (Jo 1:1)


Ao lermos o relato da Criação no Livro de Gênesis, vemos o VERBO ali, revelado na Sua própria boca: “E disse Deus: HAJA Luz” (Gn 1:3).


Entender que o VERBO é DEUS parece tão difícil quanto entender a complicada gramática portuguesa. Mas, se analisarmos mais profundamente, veremos a perfeita consonância da Gramática com a Teologia:
 

Em primeiro lugar, o VERBO HAJA foi empregado no sentido de existir, fazer, ocorrer, acontecer. O VERBO fez tudo existir: “Nele foram criadas todas as coisas que há nos Céus e na Terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1:16). 


O VERBO HAJA está no imperativo afirmativo. Imperativo é o modo verbal que exprime uma ordem. A Palavra diz: “Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Que louvem o Nome do SENHOR, pois mandou e logo foram criados” (Sl 148:3-5).

Já o modo Afirmativo é aquele que afirma, confirma e concorda. O VERBO estava ali na Criação, afirmando e concordando consigo mesmo. Mais tarde, Ele mesmo nos ensinará sobre o poder criador da concordância em torno de uma afirmação: “Se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus” (Mt 18:19).


O VERBO HAJA também pode ser conjugado no presente do subjuntivo. Subjuntivo quer dizer “subordinado, dependente”. E Ele, ainda que Deus, subordinou-Se ao Pai, fazendo-Se dependente Dele, conforme disse aqui na Terra: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou” (Jo 5:30). 


O modo subjuntivo também é chamado de Conjuntivo, isto é, “que junta”, “que une”. Desde o Princípio o VERBO agiu em conjunto com o Pai e já mostrava que, no futuro, também seria Dele a missão de unir a Criatura ao Criador: “Deus estava em Cristo, reconciliando Consigo o Mundo” (2 Co 5:19).


E O VERBO ESTAVA COM DEUS (Jo 1:1)
 
No Livro de Gênesis, quando lemos o relato da Criação do Ser Humano, Deus diz: “FAÇAMOS o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26). Se Deus estivesse sozinho, “O VERBO” não estaria no plural.


E O VERBO ERA DEUS!

Ao propor a Alguém criar em conjunto um ser semelhante, Deus não conversou com um Anjo, mas com Alguém semelhante a Ele. Deus não conversou com outro “deus”. Acreditar que “O VERBO” é um outro deus, indefinido e menor, seria chamar Deus de mentiroso, porque Ele mesmo afirma que não há outro deus, conforme lemos na Sua Palavra: 

“Vede agora que Eu, EU SOU, e não há outro deus além de mim” (Dt 32:39).
 
“Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Não! Não há outra Rocha. Não conheço nenhuma” (Is 44:8).
 
“Quem mostrou isso desde a Antiguidade? Quem, de há muito, o anunciou? Porventura não sou Eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão Eu. Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21). 
“Todavia, EU SOU o Senhor teu Deus desde a terra do Egito; portanto não conhecerás outro deus além de mim, porque não  há Salvador senão Eu” (Os 13:4).


Um dia Jesus, falando de Seu passado, disse que Abraão O viu e se alegrou sobremaneira. Os ouvintes zombaram: “Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?”. De fato, Jesus aparentava ser muito novo para ter sido visto por Abraão, que deveria ter, pelo menos, dois mil anos de idade! Mas, para espanto de todos, Jesus disse que era muito mais velho do que Abraão: 
“Antes que Abraão existisse, EU SOU” (Êx 3:14).
 
Os ouvintes queriam apedrejá-Lo por blasfêmia, porque Ele disse ser o VERBO.


DEUS É ÚNICO E SALVADOR! 

Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30). Lembre-se que YeHoSHua, nome hebraico de JESUS significa DEUS SALVA ou DEUS SALVADOR!


Na véspera da Sua morte, Jesus declarou: 

“EU SOU o Caminho, a Verdade e a Vida. E ninguém VEM ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6).
 
Se Deus fosse outra pessoa, Jesus teria dito: “Ninguém vai ao Pai”. Este “VEM” do Senhor Jesus é do verbo “vir” e não do verbo “ir”. Exemplo: VEM AQUI.


Quando, então, o discípulo Felipe Lhe pediu que mostrasse o Pai, Jesus disse: “Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que faz as suas obras. Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras” (Jo 14:9-11).

O SENHOR disse que a Humanidade deve honrar “O VERBO - YHVH” como Deus. Ele mesmo disse: “Para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que O enviou” (Jo 5:25).

Aquele que nunca mentiu, afirmou sagradamente, por doze vezes:

1- EU SOU o Pão da Vida (Jo 6:35)

2- EU SOU a Luz do Mundo (Jo 8:12)

3- EU SOU de Cima (Jo 8:23)

4- EU SOU Eterno (Jo 8:58)

5- EU SOU a Porta (Jo 10:9)

6- EU SOU o Bom Pastor (Jo 10:11)

7- EU SOU a Ressurreição e a Vida (Jo 11:25)

8- EU SOU o Caminho (Jo 14:6a)

9- EU SOU a Verdade (Jo 14:6b)

10- EU SOU a Vida (Jo 14:6c)

11- EU SOU a Videira Verdadeira (Jo 15:1)

12- EU SOU JESUS (At 9:3) 


A 12ª. definição, acima, foi dada pelo próprio Jesus ressuscitado a um perseguidor de cristãos que, convicto de que prestava um serviço para Deus, arrastava homens, mulheres e até crianças para a prisão: seu nome era Saulo, fariseu zeloso, criado aos pés de Gamaliel, um rabi tão sábio, que atraía multidões para ouvi-lo. Jesus, já glorificado, apareceu para Saulo e o colocou por terra; Saulo, envolvido por Luz que lhe cegou os olhos por três dias, perguntou: “Quem és tu?”. E ouviu a resposta: YHVH YeHoSHua, que traduzido quer dizer EU SOU O DEUS QUE SALVA! 


Por isso que o judeu Saulo se converteu e, de perseguidor, passou a ser perseguido por pregar a Verdade e a Vida. Tem tanta certeza de que Jesus é Deus e Salvador, que anunciava: 

“Jesus morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras e, sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dois quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.” (I Co 15:3-9). 

Saulo, o judeu, prega que a Igreja de YeHoSHua é a Igreja de Deus! Por causa da sua fé, morrerá decapitado em Roma! Fosse JESUS uma mentira, Saulo daria a vida por uma fraude? Pelo contrário, creu que depois da morte, receberia a coroa da Justiça das mãos do SENHOR, seu Justo Juiz (II Tm 4:8).

Tempos depois, JESUS apareceu ressuscitado e glorificado também para João, já velho, e disse: 


“EU SOU o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o SENHOR, que é, que era, e que há de vir, o TODO-PODEROSO” (Ap 1:8). Alguma dúvida?


Antes da cruz, JESUS profetizou que a maneira de as pessoas saberem disso seria através da Sua morte:


“Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis que EU SOU e que nada faço de mim mesmo. Mas como o Pai me ensinou, assim falo. E Aquele que me enviou está comigo; não me tem deixado só, porque sempre faço o que lhe agrada.”


QUANDO TIVERDES LEVANTADO O FILHO DO HOMEM...
Jesus fala de maneira cifrada que os homens O levantarão, isto é, O suspenderão na cruz, e que isto é do agrado do Pai, conforme estava profetizado setecentos anos antes por Isaías: “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar. Quando Ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito. Com o seu conhecimento o meu servo, o Justo, justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre Si. Pelo que Lhe darei o seu quinhão com os grandes e com os poderosos repartirá Ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte e foi contado com os transgressores. Mas Ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu” (Is 53:10-12). 


... ENTÃO CONHECEREIS QUE EU SOU. 

É através do próprio sacrifício e da Sua prodigiosa Ressurreição que todos conhecerão que Ele é YHVH – EU SOU O QUE SOU (Êx 3:14).

Aquele que é de cima desceu à Terra, ofereceu-Se no lugar dos pecadores, morreu pelas nossas transgressões, ressuscitou dos mortos e subiu novamente ao Céu. É a Sua morte na cruz e ressurreição que O revelam como EU SOU: O VERBO que reúne em Si mesmo os três tempos: o Passado, o Presente e o Futuro. “Aquele que era, que é, e que há de vir”.
 

O sacrifício de Jesus é a oferta de Deus para Si próprio. Fica fácil de entender, quando se crê que Ele é YHVH. Quem não crer nisso morrerá nos seus próprios pecados:


“Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados”. Em outras palavras: EU SOU O DEUS QUE SALVA!


Crê? Então, abra a sua boca e o seu coração, e receba-O agora como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador, e o seu nome será escrito no Livro da Vida do Cordeiro.
 
Procure uma comunidade verdadeiramente cristã, que não explora a fé e nem a ingenuidade das pessoas, e confirme a decisão que você tomou neste momento.
 
Batize-se nas águas, porque Ele disse: “Quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16:16). Note que primeiro a pessoa crê, depois se batiza.
 
Tome a Santa Ceia regularmente, porque também é ordem do Senhor (Lc 22:19) e persevere até o fim (Mt 24:13).



Postado pelo Pr. Juanribe Pagliarin
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