sábado, 31 de agosto de 2013

Origem e conceito do termo “Igreja”






Origem e conceito do termo “Igreja”

No Novo Testamento, o conceito mais importante aplicado às primeiras comunidades cristãs provém da palavra grega ekklesía. Ele foi utilizado para designar desde as comunidades domésticas individuais até a totalidade dos crentes em Cristo. O significado etimológico da palavra deriva de ek-kaleo e significa “chamados para fora”. O termo vem do vocabulário secular e designa assembléia política dos cidadãos no mundo antigo.
Na obra História Social do Protocristianismo, Ekkehard Stegemann e Wolfgang Stegemann apontam para os dois aspectos mais comuns do termo, tanto no uso secular, quanto no uso neotestamentário: como reunião efetiva e como comunidade. Desta forma, o termo serve para designar tanto as reuniões dos cristãos, quanto a totalidade da Igreja.
O termo foi utilizado tanto no contexto do Antigo Testamento, na tradução para o grego conhecida como Septuaginta (LXX), como no Novo Testamento. Neste sentido, o cristianismo assumiu uma conexão genealógica com o Antigo Testamento. Karl Ludwig Schmidt afirma a importância desse fato: A ‘igreja’ do NT continuou a ser designada com o mesmo vocábulo do VT, assim como Deus continua a ser chamado kyrios”. Ainda segundo K. L. Schmidt, o uso provável do termo no cristianismo primitivo deve ser atribuído aos judeu-cristãos de fala grega, oriundos da sinagoga helenística.
Deve-se perguntar, então, se os primeiros cristãos enxergavam-se apenas como uma seita dentro do judaísmo. Esta questão é crucial para entender o ministério da igreja a partir da sua própria auto-compreensão, visto que ela vai determinar a sua ação em relação a si mesma, em suas inúmeras funções, e ao mundo que a cerca, em todas as suas relações. K. L. Schmidt afirmou: “Na realidade o judaísmo oficial freqüentemente tratou como tal a primeira comunidade cristã. Esta, porém, se sentia como uma sinagoga com pretensões à exclusividade, isto é, de representar o verdadeiro judaísmo, o verdadeiro Israel.”. Werner Georg Kümmel corrobora com esta visão afirmando que:
“Não há na comunidade primitiva, nem no próprio Jesus, o pensamento conhecido dos profetas e que tanto os fariseus como o povo de Qumrã reivindicaram para si, a saber, que o seu grupo era o santo “resto” do povo de Deus, preservado por Deus para o fim dos tempos. Jesus, pelo contrário, falara da “Nova Aliança” que Deus estabelecera por meio de sua morte.”
Assim, Kümmel conclui que: “Logo a comunidade primitiva estava convicta de que, através de Cristo, Deus iniciara em seu meio a nova aliança salvífica escatológica, a qual haveria de abranger todo o povo”. Apontando, ainda, para a utilização do termoekklesíaacompanhado do genitivo “de Jesus” ou “de Cristo” pelos primeiros cristãos como outro fator que confirma esta tese: “Na mesma direção indica um segundo fato, a saber, que a comunidade primitiva se chamou de ‘comunidade’ (ou também ‘Igreja) de Jesus’ ou ‘comunidade do Cristo’.”
Sendo assim, fica claro que a auto-compreensão da comunidade cristã primitiva fundamentava-se sobre a certeza de que ela era a comunidade do Messias ressurreto, através de quem Deus iniciou a sua salvação escatológica e em quem a consumação do Reino de Deus é aguardada. A Igreja é, portanto, a nova comunidade de Deus. Leonhard Goppelt conclui: “Todos os que confessam Jesus como o Cristo, e somente eles, [...] constituem a comunidade escatológica da salvação”.

A função da Igreja como nova comunidade de Deus

O conceito do termo ekklesía no Novo Testamento aponta para a auto-compreensão da comunidade cristã primitiva como a nova comunidade de Deus. Esta realidade demanda uma outra questão: qual é, então, a função desta nova comunidade?
Segundo Joachim Jeremias, o novo povo de Deus é uma comunidade de fé: “A proclamação de Jesus visa sempre o apelo pessoal. [...] A resposta a esse apelo é a fé”.
Desta forma, a fé em Jesus é o elemento constitutivo dessa nova comunidade e, meia do que isso, a proclamação dessa fé é o instrumento pelo qual a comunidade se expressa e realiza-se neste mundo. O grupo dos discípulos é formado em círculos concêntricos que partem do “núcleo central que é constituído pelos doze mensageiros, que Jesus envia. Assim, nasce em meio a esse mundo a comunidade dos que pertencem ao reinado de Deus”, afirma J. Jeremias. A identidade desse povo é, pois, moldada a partir de seu caráter essencialmente proclamador e que descende de seu grupo central de doze discípulos que têm como missão fundamental a proclamação dessa fé.
Além disso, outra característica da nova comunidade de Deus é a sua filiação a Ele. Segundo J. Jeremias:
Sempre que as pessoas são convencidas pela boa-nova e aderem ao novo povo de Deus, passam do mundo da morte para o mundo da vida (Mt 8.22 par. Lc 9.60; Jo 5.24 cf. Lc 15.24,32). Passam, então, a fazer parte do reinado de Deus. Uma nova vida começa. Ela consiste em um novo relacionamento com Deus e com as pessoas.

A organização das primeiras comunidades cristãs

A composição e organização das comunidades neotestamentárias variaram de acordo com a época e com a localidade em que estava implantada. De acordo com Ekkehard W. Stegemann e Wolfgang Stegemann, as comunidades da Judéia podem ser divididas em três grupos:
“1. O ‘movimento de Jesus’ propriamente dito, isto é, o grupo ligado a Jesus em seu tempo de vida, para cujos membros geralmente se emprega, nos evangelhos, o conceito de “discípulo” (mathetés), o que, todavia, é errôneo, pois também era composto por mulheres. 2. ‘A protocomunidade de Jerusalém’ surgida após a morte de Jesus ou as “comunidades de Deus na Judéia” – como Paulo designa (Gl 1.22; 1Ts 2.14), distinguindo-as expressamente das “comunidades dos povos” (Rm 16.4). 3. As ‘comunidades messiânicas’, no período após o ano 70, da forma como estão representadas, em nossa opinião, nos Evangelhos de Mateus e João.”
Além desses grupos, eles identificam um outro grupo de comunidades do protocristianismo, é o das comunidades crentes em Cristo, estabelecidas nas diferentes cidades do Império Romano, especialmente entre os judeus da diáspora. Estas comunidades receberam grande influência de Paulo.
Nas comunidades de Deus na Judéia, a organização era marcadamente carismática. Gerd Theissen identifica os primeiros pregadores cristãos com o carismatismo itinerante, uma expressão agrária de pregadores carismáticos cujo ministério era voltado a curas e à pregação escatológica. O carismatismo itinerante era conhecido na Antigüidade e reconhecido na Didaquê, documento do final do primeiro século, e tem paralelo na prática dos filósofos cínicos.
Theissen lança luz sobre o comportamento dos transmissores e seus condicionamentos, afirmando as questões temporais estão ainda mais presentes nesta abordagem, pois leva em consideração fatores sócio-econômicos, como o trabalho dos carismáticos itinerantes que possuía duas faces: curas e pregação escatológica, entendendo-os como socialmente marginais e concluindo, portanto, que eles encontravam acolhimento entre as pessoas que, como eles, encontravam-se à margem da sociedade.
Segundo Stegemann, este carismatismo itineranteque sucedeu à morte de Jesus, especialmente no grupo mais estreito de seus discípulos e discípulas, passou por três fases. A primeira era a do carisma genuíno dos primeiros discípulos que partilharam das visões de Jesus ressurreto. A segunda foi a da “despersonalização” do carisma, onde as visões passam a um número cada vez maior de adeptos, que visa o alcance de um número cada vez maior de pessoas em Israel. A terceira foi a da institucionalização do carisma, onde aekklesía, a comunhão dos santos, era entendida como o núcleo dotado do Espírito, a assembléia escatológica do povo de Deus.
Além disso, Theissen afirma que seguir a Jesus, em princípio, era uma atitude concreta que se pode abordar sob dois aspectos: o religioso, como um encontro com o sagrado, e o sociológico, como uma variante do desarraigamento social apontando para uma crise daquela sociedade. A amplitude do fenômeno aponta para, nas histórias de vocação, palavras de seguimento e ordenações missionárias, que os carismáticos itinerantes não se limitam aos doze e nem aos apóstolos, mas abrange todos os discípulos (Mt 8.21; 10.42), profetas (Mt 10.41), justo (Mt 10.41) e mestres (At 13.1). Lucas informa que o grupo de carismáticos itinerantes não se limita aos doze ao informar do envio dos setenta (Lc 10.15) com as mesmas ordens dos doze (Lc 9.10ss). Indica também um grupo de profetas que imigram da Palestina para a Antioquia (At 11.27s), além de Ágabo (At 21.10). Os carismáticos andam em círculos de colaboradores (At 8.4; 19.19ss; 6.5; 8.1ss; 4.36; 22.3) e um grupo destes itinerantes era adversário de Paulo (2 Co 11.22).
carismatismo itinerante era um fenômeno amplo no cristianismo primitivo. O condicionamento social do desarraigamento no movimento de Jesus envolve uma existência apátrida motivada religiosamente pelo discurso dirigido aos discípulos e aos cansados e sobrecarregados (Mt 1.17; 11.28). É ligado ao mundo agrário, às camadas mais baixas e às camadas não tão baixas (camponeses e pescadores).
Nas comunidades paulinas fora da Judéia, inicialmente, aparecem algumas funções de liderança, mas incipientes. Não se deve pensar em “cargos”, mas em “papéis”, como era comum nos grupos carismáticos antigos. Entretanto, mais tarde, pode-se perceber essa situação se modificou. Nas cartas pastorais, a ekklesía é chamada de “casa de Deus” (1Tm 3.15) e seu “líder” ou “supervisor” (epískopos) deve presidir a economia (oikonómos) doméstica divina, tendo demonstrado competência na sua própria casa. Além deles há uma série de exortações quanto aos papéis internos da casa.

Assim, analisando a atitude paulina em relação àscomunidades neotestamentárias na relação entre “Os fortes e os fracos em Corinto”, G. Theissen concorda que é certo que fatores sócio-culturais tenham influenciado nesta questão, mas prefere procurar por outros fatores ao invés de identificar os fracos com os gentílico-cristãos ou com os judaico-cristãos: “Paulo dá mesmo a entender que os fracos devem ser procurados nas camadas sociais mais baixas”.


Postado por Sérgio Gomes


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O culto de Caim e Abel



Ninguém é cem por cento bom e nem de todo mau. Cada um de nós traz dentro de si uma guerra da carne contra o espírito / Espírito. Nessa luta interna, quando o instinto da natureza humana prevalece deixamos de ser agentes de Deus para agir por vontade própria. Também somos abordados por outras pessoas, agentes da vontade meramente terrena e não da vontade divina.

"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim"
 - Romanos 7.18-20.

Quando nos sentimos equivocadamente injustiçados, ou somos alvos da maldade alheia, estamos sofrendo perseguição, a tentação de revidar a maldade com maldade é enorme, a carne grita dentro de nós e quer tomar o posto do espírito. E há vezes que não vigiamos e deixamos o "eu" dirigir as nossas vidas. O que fazer? Ser vigilante, como motorista no trânsito que é cauteloso observando sua direção e como os outros dirigem. Com cautela, chega-se ao destino final sem colisão na estrada.

Repare no culto de Caim: "Mas para Caim e para a sua oferta [Deus] não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar" - Gênesis 4.5-7.
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"Não, não tenho instinto para matar!" - algum frequentador de templos poderá dizer tentando justificar o aborrecimento que comete, a maledicência nas rodinhas da igreja, as calúnias por toda parte contra o outro. Para este, apresento algo que talvez ele não conheça o quanto deveria conhecer o Novo Testamento: "Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" - 1 João 3.15. Para Deus, não é necessário partir para a violência física, o simples fato de desprezar e hostilizar o outro, por quem Jesus também morreu, é considerado assassinato. Eu recomendo ao frequentador de templo, se não tem o objetivo de mudar seu comportamento (ratifico: se não pensa em mudar), leia Apocalipse 22.11 e depois pense em ficar em casa dormindo nos horários de culto porque tudo que faz na igreja durante a reunião, liturgicamente, é desperdício de tempo, não está sendo aprovado por Deus, são ações rejeitadas iguais as ofertas de Caim. Não volte mais para a igreja. Quer mudar? Ótimo, continue lendo.


Paulo foi perseguidor de cristãos antes de assumir seu ministério, sem que entendesse que ao fazer isso também perseguia Jesus Cristo (Atos 9.5; 26.14).


Quem faz o mal contra você? Deus sabe quem é. "Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos" - 1 Tessalonicenses 4.6.


Jesus morreu por todos, por este motivo manda que amemos até os nossos inimigos, aqueles que nos vê como inimigos deles e não nos tratam bem. Então, ame-os, se eles forem irreconciliáveis terão um encontro com Aquele que não se deixa escarnecer (Gálatas 6.7).


Em momentos de conflitos, é importante conversar com Deus sobre a situação. Como pessoas cristãs, colocar-se na posição de Abel para sacrificar a carne (a vontade própria, o desejo de vingança, a ira). É preciso entregar a Deus os instintos naturais em holocausto, pedir ao Senhor que Ele abençoe quem se comporta com inimizade contra nós. Ao orar em favor de quem nos persegue, ao bendizer quem nos maldiz, nós estamos nos armando com armas espirituais. E se tomamos posse dessas armas não temos como perder a batalha.


Parece insanidade a estratégia de guerra lá dos céus. Observando com os olhos naturais, a atitude correta é sempre atacar para se defender, mas Deus pede aos cristãos para responder o mal fazendo o bem.


"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas" - 2 Coríntios 10.4.


"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos" -  Efésios 6.10-18.


Quando somos alvos de alguma espécie de perseguição, podemos escolher entre o bem e a vontade de Deus ou a prática do mal, que é pecado. Nem todos agem com a intenção de Caim, mas todos estão sujeitos a experimentar a tentação de Caim. Deus viu que era tentado e deixou-lhe um alerta: escolha fazer o bem porque o pecado está por perto, quer entrar e, dominar, domine-o!"


A saída é o perdão, que se não resolver a relação entre pessoas, sempre resolve a comunhão com Deus. Analise o trecho bíblico de Mateus 5.23-25. O Senhor comenta sobre uma situação conflituosa, mas não observa quem está certo ou errado na "briga", apenas recomenda a pacificação. Portanto, sobre perdão, nosso Deus sempre acolhe quem tem interesse na reconciliação com o próximo, sem marcar posição de quem realmente errou. Antes de entregar a oferta (prestar culto), a recomendação é consertar relações de conflito, pedir perdão, mesmo que você seja a pessoa ofendida e não a ofensora.


Empunhando armas espirituais, as fileiras de derrotados nessa luta são: a própria carne, a carne de quem deseja o nosso mal, o próprio diabo, que instiga desavenças entre irmãos. É preciso consertar relacionamentos fragmentados.

"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" - Mateus 5.9.



"Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz" - Tiago 3.18.





sábado, 24 de agosto de 2013

Deus ama quem eu não queria amar



“Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes”. Mateus 25.43.

Quando assistimos os jornais televisivos, principalmente os policiais, que por pouco não derrama sangue em nossas salas. Ficamos extasiados com tantas crueldades, perversidades, manifestações da ruindade humana que nunca imaginamos ver um dia. Algumas coisas só ouvíamos falar em filmes ou em casos esporádicos, mas agora está em nossas portas. O interior era sinônimo de tranqüilidade, repouso, agora as atrocidades chegou lá também. Alguns casos nos deixam arrepiados de tanta maldade.

Como cidadão, confesso eu, muitas vezes fico indignado e desejo arduamente que o indivíduo que fez tamanha maldade seja punido com severidade; é o sentimento de vingança sobressaindo. A justiça do homem se manifestando.

Quando lemos as palavras de Jesus, nos deparamos com um universo de amor que sufoca todo nosso pensamento carnal. Enquanto desejamos o castigo do criminoso, afim de que ele pague pelo mal que causou; Jesus ver na prisão um lugar de reflexão e onde ele pode encontrar o amor do Pai.

É evidente que nem todos serão salvos, mas alguns podem ser contemplados com o grande amor de Deus. É verdade que muitos se aproveitam da vestimenta da religiosidade para enganar as autoridades e simular um bom comportamento, mas quantos já não foram alcançados, e mesmo que apenas um fosse salvo, Deus não lhe voltaria as costas. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Isaías 55.8.


Precisamos aprender a amar como Deus ama. Ver onde não existe esperança, que sempre, pra Deus há uma maneira de reviver, de refazer, de começar novamente. Não deixemos que a nossa visão, seja a visão do mundo, que paga mal por mal. Nós somos a expressão do amor de Deus, ele manifesta seu amor através de nós, disponibilizemos, pois, nossos corações a Deus.

Postado por Silvio José

terça-feira, 20 de agosto de 2013

DIGNO É O TRABALHADOR DO SEU SALÁRIO






A Palavra de Deus diz: "Não te desvie nem para a direita; nem para esquerda".
Mas o que posso observar é que alguns, por impor encargos maiores do que os estipulados por Deus acabam caindo nas próprias ciladas que criaram... Sem necessidade!!!
Alguns segmentos religiosos pregam que "dinheiro é coisa do diabo", mas, seus "templos" estão cobertos de ouro e prata!!!
Já outros condenam as práticas mundanas, tais como: ouvir música (que não seja gospel), assistir televisão, torcer pra time de futebol, etc. Mas aceitam todo tipo de heresias que vão contra a vontade de Deus, com o título de "adoradores do Senhor"!!! Deus não quer saber o ritmo que você O adora... Contanto que tal adoração provoque mudança de vida em prol das coisas estipuladas por ELE!
Dinheiro não é do diabo e muito menos os ritmos musicais... Tudo pertence a Deus, pois, tudo foi criado por ELE!!! Aliás, nem a chave do inferno é de propriedade de satanás. Jesus foi lá e tirou das mãos dele!!!

Não sejam escravos de homens. Jesus já te libertou!!!
Leia a bíblia e tome posse do TESTAMENTO que Ele deixou para você... Assinado com o próprio sangue!!!

"Preocupe-se com a pregação e não com a provisão". Este é o sentido das instruções dadas por Jesus aos missionários (Mateus 10.9-11; Lucas 9.3-4) sobre o que não levar na viagem missionária (Marcos 6.8-10; Lucas 9.3-4).


Bom dia a todos na presença do único que é digno de louvor, glórias e adoração: JESUS CRISTO!!!



Serg10 Gomes


domingo, 18 de agosto de 2013

A CRENÇA EM ANJOS NO NOVO TESTAMENTO



Os cristãos não eram o único grupo do primeiro século que acreditava na existência de anjos. A maioria das seitas do judaísmo, berço do cristianismo, professava a crença nesses mensageiros celestes, à exceção provável dos saduceus (At 23.8).

O interesse dos judeus por anjos havia crescido de forma notável durante o período intertestamentário, quando o segundo templo foi construído, após o retorno do cativeiro babilônico. É provável que esse aumento de interesse pelos anjos tenha ocorrido como resultado da ênfase nesse período á idéia de que Deus havia se distanciado do seu povo, já que não havia mais profetas. A ausência de profetas, os mensageiros oficiais de Deus ao seu povo, provocava a necessidade de outros mediadores da vontade divina. Os anjos vieram ocupar esse espaço no judaísmo do segundo templo.


O aumento do interesse pelo mundo celestial e pelos seus habitantes, os anjos, nota-se nos escritos judaicos produzidos antes ou logo após o nascimento do cristianismo. Exemplos desta tendência se percebem em alguns livros apócrifos (4 Esdras 2.44-48; Tobias 6.3-15; 2 Macabeus 11.6). O mesmo se vê em alguns dos escritos dos sectários do Mar Morto achados nas cavernas do Wadi Qumran, como o rolo da Batalha entre os Filhos das Trevas e os Filhos da Luz. Alguns dos escritos produzidos pelo movimento apocalíptico dentro do judaísmo, mais que os escritos de outros movimentos, enfatizava o ministério dos anjos (1 Enoque 6.1 ss; 9.1 ss), O interesse pelos anjos se nota até mesmo nos escritos rabínicos datados a partir do século III (com exceção do Mishnah), e que possivelmente representam a linha principal do judaísmo no período do segundo templo.


Fora das fronteiras do judaísmo, a crença em anjos, encontrava-se não somente nas religiões que fervilhavam no mundo greco-romano, mergulhado no misticismo helênico, como também nas obras dos filósofos e escritores gregos famosos, como Sófocles, Homero, Xenofonte, Epicteto e Platão. A biblioteca de Nag Hammadi, descoberta em nosso século (1945) nas areias quentes do deserto egípcio, apresenta material gnóstico datando do século IV, com uma elaborada angelologia, onde a distância entre Deus e os homens é coberta por trinta "archons", seres intermediários, possivelmente anjos, que guardam as regiões celestes.


Os "Papiros Mágicos" desta coleção contém fórmulas para atrair os anjos. Embora datando do século IV, estes escritos possivelmente refletem crenças que já estavam presentes de forma incipiente no mundo greco-romano desde antes de Cristo. Em contraste aos escritos produzidos cm sua época, a literatura do Novo Testamento é bem mais discreta e reservada em seus relatos da atividade angélica.

As palavras mais comuns para "anjos" no Novo Testamento


A palavra mais usada no Novo Testamento para "anjo" é aggelos, que é a tradução regular na Septuaginta da palavra hebraica Mala'k. Ambas significam "mensageiro". Aggelos é usada umas poucas vezes no Novo Testamento para mensageiros humanos, como por exemplo os emissários de João Batista a Jesus (Lc. 7.24; veja ainda Tg 2.25; Lc 9.52). Na maioria esmagadora das vezes, a palavra refere-se aos mensageiros de Deus, que povoam o mundo celeste e assistem em sua presença. Aggelos é usada tanto para anjos de Deus quanto para os anjos maus.


Existe outro termo no Novo Testamento para se referir aos anjos, o qual só Paulo emprega: "principados e potestades". Em duas ocasiões é usado em referência aos demônios (Ef 6.12; Cl 2.13) e em três outras aos anjos de Deus (Ef 3.10; Cl 1.16; 1 Pe 3.22). Em todos os casos, refere-se ao poder e á hierarquia que existe entre esses espíritos.

Uma outra palavra usada no Novo Testamento para anjos e pneuma, geralmente no plural (pneumata), que se traduz por "espíritos". Embora o termo seja empregado geralmente para os anjos maus e decaídos (quase sempre qualificado pelo adjetivo "imundo", cf. Mt 12.43; Lc 4.36; At 8.7), é usado pelo menos uma vez para os anjos de Deus, como sendo "espíritos administradores" (Hb 1. 14). Alguns estudiosos têm sugerido que "espíritos" também se refere a anjos em outras passagens onde a palavra pneumata aparece, como por exemplo 1 Co 14.12. Neste versículo o apóstolo Pa-ulo aprova e incentiva o desejo dos membros da igreja por pneumata, expressão quase que universalmente traduzida como "dons espirituais", devido ao contexto.


De acordo com E. Earle Ellis, Paulo, na verdade, não se refere a dons espirituais, mas aos anjos que estavam presentes aos cultos (1 Co 11. 10). Sua tese é que existe uma relação estreita entre as manifestações sobrenaturais que estavam acontecendo na igreja de Corinto e o ministério angélico. Tais manifestações, ou parte delas, não eram produzidas pelo Espírito Santo, e nem também por espíritos malignos, mas por estes espíritos bons. Outras passagens onde "espíritos" significa "anjos", segundo Ellis, são 1 Co 14.32; 1 Jo 4.1-3; Ap 22.6.(1)

Embora esta sugestão seja interessante e provocativa, fica difícil ver como "espíritos" produtores de dons espirituais se encaixam no contexto de 1 Co 14.12 e no ensino de Paulo de que os dons são dados pelo Espírito Santo. O uso de pneumata em 1 Co 14.12 (bem como nas demais passagens mencionadas acima) pode ser explicado á luz de 1 Co 12.7, onde Paulo afirma que há diferentes manifestações do Espírito Santo. Ou seja, o mesmo Espírito manifesta-se de formas diferentes através de pessoas diferentes. Paulo refere-se a estas manifestações como "espíritos". Elas eqüivalem aos dons espirituais. E difícil admitir que Paulo aprovaria um desejo dos crentes de Corinto de buscar estas entidades celestiais.


Anjos através dos livros do Novo Testamento

A presença e a atividade de anjos registradas nos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) indicam invariavelmente a intervenção direta de Deus. Como mensageiros fiéis de Deus, que têm acesso a presença divina (Lc 1. 19; cf 12.8; Mt 10.32; Lc 15.10), a visita ou a intervenção de um deles eqüivale a uma manifestação divina. A encarnação e o nascimento de Jesus foram marcados pela presença de anjos, indicando a participação direta de Deus no nascimento do Messias (Mt 1.20; 2.13,19; Lc 1 . 11; 1.2638).


Embora os evangelhos não registrem quase nenhuma participação direta dos anjos assistindo a Jesus em seu ministério (o que poderia ter ocorrido, se Jesus quisesse, Mt 26.52), os anjos acompanharam o Senhor e se rejubilaram à medida que pecadores se arrependiam (Lc 15.10). As poucas vezes em que se manifestaram visivelmente tinham como propósito demonstrar que Ele era amado e aprovado por Deus (Mt 4.11; Lc 2143). Os anjos ainda participaram da sua ressurreição, da anunciação ás mulheres, e da anunciação aos discípulos de que Jesus havia de voltar (Mt 28.2-5; At 1.9-11). E o próprio Jesus também mencionou varias vezes que os anjos participariam da sua segunda vinda e do Juízo final (Mt 13.4 1; 16.27; 24.3 l).



Embora nos evangelhos a atividade dos anjos praticamente se concentre em tomo da pessoa de Jesus, ele mesmo menciona uma atividade deles relacionada aos homens, "cuidado para não desprezarem nenhum destes pequeninos. Eu afirmo que os anjos deles estão sempre na presença do meu Pai que está no céu" (Mt 18. 10, NVI). Aqui Jesus fala do cuidado vigilante de Deus pelos "pequeninos ', através dos anjos.


A quem Jesus se refere por pequeninos" tem sido debatido pelos estudiosos, já que o termo pode ser tomado literalmente (crianças) ou figuradamente (os discípulos). Talvez a última possibilidade deva ser a preferida, já que Jesus usa regularmente "pequeninos" para se referir aos discípulos, cf Mt 10.42; 18.6; Mc 9.42; Lc 17.2. Qualquer que seja a interpretação, a passagem não está ensinando que cada crente ou criança tem seu próprio "anjo da guarda", como era crido popularmente entre os judeus na época da igreja primitiva.


Fazia parte desta crença que o anjo "guardião" poderia tomar a forma do seu protegido (cf. At 12.15). Jesus está ensinando nesta passagem que Deus envia seus anjos para assistir aos "pequeninos", e que, portanto, nós não devemos desprezar estes "pequeninos". Esse ministério angélico para com os "pequeninos" faz parte do cuidado geral que os anjos desempenham, pelo povo de Deus (cf. SI 9 1.11; Hb 1. 14; Lc 16.22). A passagem, portanto, não deve ser tomada como suporte á crença popular em "anjos da guarda".


E importante notar que o Evangelho de João faz pouquíssimas referências á atividade dos anjos, embora, segundo João, Jesus tenha dito aos seus discípulos, no início do seu ministério, que eles veriam, os anjos subindo e descendo sobre si (Jo 1. 51). Possivelmente esta passagem não deva ser entendida literalmente no que se refere aos anjos, mas apenas como uma alusão ao sonho de Jacó (Gn 28.12) e ao seu cumprimento na pessoa de Cristo (unindo o céu á terra). No relato de João das boas novas, os anjos só revelam a sua presença ao lado da sepultura de Jesus (Jo 20.12) (2).


Estes fatos indicam que as aparições angélicas durante o período cm que Jesus esteve presente fisicamente entre nós foram relativamente poucas, e quase todas associadas com o seu nascimento, ministério, morte e ressurreição. Era conveniente que a vinda do Filho de Deus ao mundo fosse marcada por esta atividade angélica especial.

Apesar de a narrativa do livro de Atos abranger um período marcado por intensa manifestação sobrenatural, que foi o nascimento da igreja cristã, as aparições angélicas registradas pelo autor são relativamente poucas. Não há aparição de anjos em grupos, á exceção dos dois homens em vestes resplandecentes no local da ascensão (At 1. 10- 11). Nas intervenções angélicas, é sempre um único anjo que aparece, o qual é chamado de "um anjo do Senhor" (At 5.19; 8.26; 12.7,15) ou "um anjo de Deus" (10.3; 27.23).

A expressão "anjo do Senhor" não tem. em Atos a mesma conotação que no Antigo Testamento, onde ás vezes este anjo é identificado com o próprio Deus. Em Atos a expressão sempre designa um mensageiro angelical. Os anjos aparecem em Atos com a mesma função principal, que no Antigo Testamento e nos Evangelhos, ou seja, trazer uma mensagem oficial da parte de Deus (At 5.19; 10.' 10.22; 27.23). A isto se acresce a função protetora, pois por duas vezes um anjo do Senhor libertou apóstolos da prisão (At 5.19; 12.7). Uma outra missão de um anjo foi punir o rei Herodes (At 12.23) missão esta já mencionada no Antigo Testamento (cf Ex 12.13; 2 Sm 24.17)

A atividade dos anjos em Atos, além de bastante discreta, é voltada quase que exclusivamente para o progresso do Evangelho. Um ponto de grande relevância para nos hoje é que ela se concentra, em torno dos apóstolos (At 5.19; 12.7 27.23) ou dos seus associados, como Filipe (8.26). A única exceção foi a aparição a Cornélio (At 10,3). Mesmo assim ocorreu una ponto crucial do nascimento da Igreja Cristã, que foi a inclusão dos gentios na Igreja. À exceção deste caso não há registro de aparições de anjos aos crentes em geral, nem para lhes trazer mensagens de Deus, nem para protegê-los, embora certamente eles estivessem ocupados em desempenhar esta última; função, provavelmente de forma não perceptível aos crentes.


O apóstolo Paulo é bastante ponderado no que escreve sobre os anjos, se com parado com outros autores religiosos não cristãos da sua época. Ele emprega a palavra aggelos apenas catorze vezes em suas treze cartas. Ele se refere aos anjos de Deus, não tanto como mensageiro: celestes ou protetores dos crentes, mas como participantes do progresso do plano de Deus neste mundo, que participaram da entrega da Lei no Sinai (G1 3.19) e que virão com Cristo para executar juízo sobre a humanidade (2 Ts 1.7). Estes são os "anjos eleitos", que assistem diante de Deus (I Tm 5.2 1; cf. Gl 4.14).


Uma possível explicação para a atitude reservada de Paulo é que, para ele, o Senhor Jesus, é a manifestação suprema de Deus, que suplanta todas as demais, diante das quais as manifestações angélicas perdem em importância e relevância (Ef 1.21; Cl 1. 16; cf. Hb 1. 1-2). Em nenhum momento Paulo menciona em suas cartas encontros angélicos que porventura teve, nem encoraja os crentes a buscar tais encontros. Some-se a isso a preocupação que demonstra em suas cartas com aparições e visões de anjos.

O apóstolo teme que anjos caídos, passando-se por anjos de Deus, manifestem-se em visões com o alvo de enganar os crentes. Ele menciona a possibilidade de que um anjo do céu venha pregar outro evangelho (G1 1. S), e que Satanás apareça dissimulado de "anjo de luz" (2 Co 11.14). Ele alerta aos crentes de Colossos a que não se deixem arrastar para o culto aos anjos propagado pelos líderes da heresia que ameaçava a igreja, e que se baseava cm visões (C1 2.18).


Uma passagem surpreendente sobre anjos é Gl 3.19, em que Paulo diz que a Lei de Deus foi entregue ao povo de Israel por meio de anjos. Esse fato no é mencionado na narrativa da entrega da Lei a Moisés no livro de Êxodo. Sua veracidade foi aceita possivelmente durante o período do segundo templo, quando os anjos receberam cada vez mais lugar destacado na teologia do judaísmo, a ponto de serem reconhecidos como mediadores no Sinai, na hora da entrega da Lei a Moisés por Deus.


O fato foi aceito como verídico por judeus cristãos como Estêvão (At 7.53), o autor de Hebreus (Hb 2.2), e por Paulo. Só que, enquanto que para os judeus da sua época, a presença de anjos no Sinai era algo que exaltava a glória da Lei, para Paulo, a presença destas criaturas era apenas um sinal da inferioridade da Lei em comparação ao Evangelho, que havia sido trazido pelo próprio Filho de Deus, sem mediação de criaturas.


Uma outra passagem difícil de entender nas cartas de Paulo é a enigmática expressão de 1 Co 11. 10. "Por esta razão, e por causa dos anjos, a mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de autoridade". O que tem os anjos, a ver com o uso do véu nas igrejas de Corinto? A resposta está ligada a um aspecto da situação histórica específica da Igreja de Corinto no século I, que nós desconhecemos. Havia uma idéia estranha na época de Paulo de que Gn 6.1-2 se referia a anjos que se deixaram atrair pelos encantos femininos (uma tradição rabínica acrescenta que foram os longos cabelos das mulheres que tentaram os anjos), A falta de decoro e propriedade por parte das mulheres na igreja de Corinto poderia novamente provocá-los. O mais provável é que Paulo se refira a outro conceito corrente que os anjos bons eram guardiões do culto divino, o que exigiria decoro e propriedade por parte de todos os adoradores. Este conceito se encaixa perfeitamente no ensino do Novo Testamento de que os anjos observam e acompanham o desenvolvimento do evangelho no mundo (ver Ef 3. 10, 1 Tm 5.12; 1 Pe 1. 12; Hb 1. 14).


Não há menção de anjos cm Tiago, e nem nas três cartas de João. Pedro menciona apenas que os anjos anelam compreender os mistérios do Evangelho (1Pe 1. 12), e que estão subordinados a Cristo (3,22). Em Judas encontramos mais uma referência enigmática aos anjos, desta feita cm relação ao confronto do arcanjo Miguel com Satanás, em disputa pelo corpo de Moisés (Jd 9). Esse incidente não é narrado no Antigo Testamento, mas aparece num livro apócrifo que era bastante popular entre os judeus chamado A Ascensão de Moisés. Neste livro o autor narra que, após a morte de Moisés, sozinho no monte, Deus encarregou o arcanjo Miguel de dar-lhe sepultura. O diabo veio disputar o corpo, alegando que Moisés era um assassino (havia matado o egípcio), e que, portanto, seu corpo lhe pertencia. De acordo com a Ascensão, Miguel limitou-se a dizer que o Senhor repreendesse os intentos malignos de Satanás. Embora narrado num livro apócrifo, o incidente deve ter ocorrido, e Deus permitiu que, através de Judas, viesse a alcançar lugar no cânon do Novo Testamento.

A carta aos Hebreus menciona os anjos nada menos que 13 vezes, 11 das quais nos dois primeiros capítulos, onde o autor procura estabelecer a superioridade de Cristo sobre os anjos (Hb 1.4-7,13; 2.2,15,16). A razão para esta abordagem foi possivelmente a exaltação dos anjos por parte de muitos judeus no século I. O autor, escrevendo a judeus cristãos sentiu a necessidade de diferenciar a mensagem do evangelho trazida por Cristo, e as muitas mensagens e mensageiros angelicais que infestavam a crendice popular judaica no século I.


E no livro de Apocalipse que temos a maior concentração no Novo Testamento do ensino sobre anjos. É o livro do Novo Testamento que mais emprega a palavra aggelos (67 vezes). Aqui os anjos aparecem como agentes celestes que executam os propósitos de Deus no mundo, como proteger os servos de Deus (Ap 7.1-3) e administrar os juízos divinos sobre a humanidade incrédula e impenitente (Ap 8.2; 15.1; 16.1). Apocalipse está cheio das visões que o apóstolo João teve do céu, e os anjos aparecem como habitantes das regiões celestes, ao redor do trono divino, em reverente adoração a Deus e ao Cordeiro (Ap 5.11; 7.11), mediando ao apóstolo João as visões e as instruções divinas (Ap 1.1).


Uma questão que tem atraído o interesse dos intérpretes é o sentido da palavra "anjo" em Ap 1.20, "os anjos das sete igrejas" (cf Ap 2.1,8,12,18; 3,1,7,14).Alguns acham que João se refere aos pastores das igrejas às quais endereça suas cartas, já que em Malaquias os líderes religiosos são chamados de anjos (MI 2.7). Ou então, aos mensageiros (aggelos) das igrejas que haveriam de levar as cartas às suas comunidades. O problema com estas interpretações é que a palavra aggelos em Apocalipse nunca é usada para seres humanos, mas consistentemente para anjos. Por este motivo, outros, como Origenes no século II, acham que João se refere a anjos reais, já que este é o uso regular que ele faz da palavra no livro. Estes anjos seriam os anjos de guarda de cada igreja a quem João manda uma carta. A dificuldade óbvia com esta interpretação é que as advertências e repreensões das cartas seriam dirigidas a anjos, e não aos membros da igreja. Além do mais, fica claro pelo fim de cada carta que elas foram endereçadas aos membros das igrejas (2.7,11,17 etc).


Assim, outros estudiosos têm sugerido que "anjos" representam o estado real de cada igreja, o "espírito" da comunidade. Esta idéia, que no deixa de ser curiosa e estranha, tem sido adotada por alguns que defendem que igrejas têm suas próprias entidades espirituais malignas, que se alimentam dos pecados não tratados das mesmas (3). Fica difícil tomar uma decisão. Mas, já que é evidente que os anjos e as igrejas são uma mesma coisa nestas passagens, a interpretação que talvez traga menos dificuldades é que aggelos (anjos) se refere aos pastores das igrejas.


Anjos em batalha espiritual



Uma outra passagem cm Apocalipse que merece destaque é a que descreve uma batalha no céu entre Miguel e seus anjos, contra o dragão e seus anjos, onde Satanás é derrotado e lançado á terra (Ap 12.7-9). A que evento histórico esta guerra celestial corresponde tem sido bastante discutido. Para alguns, refere-se à queda de Satanás no principio, quando se revoltou contra Deus e foi expulso dos céus. Para outros, a vitória final de Cristo, ainda por ocorrer no fim dos tempos. O contexto, entretanto, parece favorecer outra interpretação, ou seja, que esta derrota de Satanás nas regiões celestiais corresponde à vitória de Cristo, ao morrer e ressuscitar, já que ela aconteceu, "por causa do sangue do cordeiro" (Ap 12. 10; cf. Jo 12.3 1; 16.1 l).À semelhança do Antigo Testamento, o Novo é igualmente reservado em narrar estas pelejas celestiais, e limita-se a registrar dois confrontos do arcanjo Miguel com Satanás (Jd 9; Ap 12.7-9). Não temos condições de saber quais as razões para estes embates entre anjos, e nem quão freqüentemente eles ocorrem no misterioso mundo celestial.



Digno de nota é o fato que Miguel, que no Antigo Testamento aparece como guardião de Israel, surge aqui em Ap 12.7-9 como defensor da Igreja, liderando as hostes angélicas contra Satanás e seus demônios, que procuram destruir a obra de Deus. Sua área de ação não e mais o território de Israel, mas o mundo, onde quer que a Igreja esteja. A constatação deste fato deveria moderar a fascinação de muitos hoje pela idéia de espíritos territoriais, maus ou bons, que seriam supostamente responsáveis por determinadas regiões geográficas, e que se embatem em busca da supremacia sobre aqueles locais. É possível que as nações ou outras regiões tenham seus príncipes angélicos, bons ou maus, mas esta idéia não exerce qualquer função ou influência no ensino do Novo Testamento, quanto aos anjos e á sua participação na luta da igreja contra os "principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso" (Ef 6.12). Enquanto que em Daniel os principados e as potestades aparecem relacionados com determinados territórios, no Novo Testamento eles aparecem não mais relacionados com regiões, mas com este mundo tenebroso. O conflito regionalizado do Antigo Testamento tomou caráter universal e cósmico com a vitória de Cristo. O diabo e seus príncipes malignos são vistos agora como dominadores, não de determinadas regiões geográficas, mas "deste mundo tenebroso". E os anjos agora servem aos servos de Deus, em qualquer região geográfica do planeta, onde se encontrem.




Postado por Augustus Nicodemus Lopes
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

TRANSFORMANDO NOSSAS LÁGRIMAS EM VINHO (Jo 2:10-11)



Os hebreus esperavam pelo seu Messias vindouro. Muitos creram que Jesus era o Verbo de Deus por causa dos SINAIS que fazia, “E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome”. Jo 2:23 (a palavra SINAIS aparece 10 vezes, nº da totalidade, só no evangelho de João).

O primeiro milagre que Jesus operou relata o milagre da TRANSFORMAÇÃO da água em vinho, onde transformou mais ou menos 560 litros de água em vinho numa festa de casamento na Galiléia, próximo aos dias da Páscoa. Este primeiro sinal feito por Jesus revela o grande ministério transformador de Cristo sobre as vidas humanas. 

Todas as tradições dos anciãos formam o Talmude, que é uma espécie de enciclopédia das tradições judaicas, que os judeus usam como suplemento das Escrituras. Entre essas regras havia aquelas que orientavam a lavagem das mãos antes e depois das refeições. Esses ritos nada tinham a ver com a higiene física, mas eram pura religiosidade. Jesus critica os judeus por guardar as tradições dos homens e esquecer os mandamentos de Deus, “E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal, e as camas. Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem com as mãos por lavar? E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”. Mc 7:1-9

O número SEIS, segundo o Gênesis, é o número do trabalho e do homem, pois seis dias Deus trabalhou e no sexto dia foi criado o homem. Jesus estava mostrando com este milagre que todos os esforços humanos e sacrifícios, feitos no período do Antigo Testamento, não eram suficientes para purificar o homem, “Então, disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus, daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados. E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque, depois de haver dito: Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em seus entendimentos, acrescenta: “E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado”. Hb 10:9-18
 

A água era, e é necessária, para purificar externamente, assim como é necessário o batismo,“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu”. Hb 10:19-23
A talha para a purificação, atendendo à religiosidade, só purificava externamente, “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo”. Mt 23:25-26
Para os judeus, a salvação dependia do cumprimento da lei de Deus e de ritos religiosos, porém nenhum homem é capaz de transformar sua natureza por seguir esforços e mandamentos humanos,“Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas?” Jr 13:23a .
Pois é impossível alguém por merecimento alcançar a redenção. Esta é a verdade que Jesus veio ensinar, “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Ef 2:1-9
Deste modo, a água se compara com a lei judaica e o peso dos seus rituais e o vinho com a salvação e a alegria do Reino de Deus, livre do peso das leis religiosas. É este o significado do milagre da transformação de água em vinho. 

Mas era chegado o tempo da graça e da verdade, onde Cristo é o único que tem o poder para transformar o homem, assim como a água em vinho, “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”. 2 Co 3:18

O vinho na Bíblia, além de representar o sangue de Cristo, simbolizava alegria, “e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração”. Sl 104:15


Vamos entender:

A lei não trouxe salvação, pois era impossível cumpri-la. Isto só trouxe maldição ao homem, “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei, estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora, a lei não é da fé, mas o homem que fizer estas coisas por elas viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Gl 3:10,13

Estas maldições só trouxeram dor e sofrimentos, “Quando, pois, disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas maldades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violentamente”. Jr 13:22
Com a dor e o sofrimento, vieram os prantos, o choro as lágrimas, “Já estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas”. Sl 6:6


“Ele levou sobre si as nossas dores, todas as maldições, Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados”. Is 53:4-5

Para enxugar dos nossos olhos todas as lágrimas!!! Nos livrar de todo sofrimento, “Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor JEOVÁ as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse. E, naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação, exultaremos e nos alegraremos”. Is 25:8-9
Todos pecaram, ninguém é perfeito, “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Rm 3:23

Davi na Bíblia é chamado de “o homem com o coração segundo o coração de Deus”, mais isso não significa que ele era perfeito, pelo contrário, ele cometeu erros graves, porém ele recebeu esse nome porque ele reconhecia e se arrependia dos seus erros, se quebrantava na presença de Deus,“Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares. Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste. Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário. Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça...”. Sl 51:1-12, 17
Não deixe a amargura dentro de seu coração, “Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito. Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas”. Sl 34:18-19
 

O homem é a talha que procura lavar sozinho toda a sujeira e por isso nunca se lava por completo, antes retém o choro dentro dele, o que só traz tristeza e amargura, assim como os religiosos faziam! Por isso, ainda que a sua vida seja uma festa, uma hora o vinho (alegria) acaba, “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. 1 Jo 2:17


Faça como Davi, deposite as suas lágrimas no odre de Deus (encha as talhas até em cima, se for preciso), “Tu contaste as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas no teu livro?”. Sl 56:8


Seu sofrimento não vai durar para sempre, “Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Sl 30:5

A verdadeira purificação só é possível através do sangue de Cristo. Jesus sofreu para transformar o suor da agonia em sangue, para que as nossas lágrimas se transformassem em vinho, a tristeza em alegria! “E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão”. Lc 22:41-44

Quero profetizar que Deus tem o melhor vinho preparado para o final!!!
 “Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o longânimo do que o altivo de coração”. Ec 7:8
 

Mas pra receber o vinho novo, precisa o odre ser novo, “E ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo rompe os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser posto em odres novos”. Mc 2:22


Esse milagre maravilhoso só aconteceu porque o Jesus foi convidado para a festa, “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” Ap 3:20 (Haverá festa no céu por um pecador que se arrepende...)


Deus te abençoe!


Postado por Pr. Juanribe Pagliarin