quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Agradeço a Deus pela vida dos meus leitores. Que o Senhor, nosso Deus, proporcione um 2015 cheio de saúde, proteção e bençãos!

Obrigado pela atenção!

Feliz 2015

Sérg10 Gomes

O Pastor que eu não quero ser!




Alguns amigos mais próximos por reiteradas vezes me perguntam como pude ter recusado tantas propostas que me foram feitas por grandes e célebres ministérios, preferindo dar inicio a um novo trabalho, humilde, desprovido de recursos e sem qualquer reconhecimento. A resposta é simples: pouco me importa a aprovação dos homens, mas muito me interessa a aprovação de Deus!


O caráter de um pastor define o seu ministério. Isso significa que um pastor cujo caráter é íntegro produzirá um ministério limpo, cheio de graça e de verdade, um ministério sem nebulosidades. Contudo, um pastor sem caráter, invariavelmente, produzirá um ministério fajuto, hipócrita, caracterizado pela arrogância, vaidade, roubos (não só financeiros, mas de tempo e de vidas), adultérios e neuroses pessoais pretensamente anunciadas como revelações de Deus.


Quando se trata de liderança pastoral há um trecho da palavra de Deus que muito me chama a atenção. Está em Mateus 7:21-23, e diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.


O mais relevante nesse texto é o fato de que todas as realizações alegadas pelos que estão sendo reprovados no juízo final são funções associadas à liderança pastoral: profecias, expulsão de demônios, realização de milagres. Só líderes no reino de Deus realizam tais tarefas. O Senhor, entretanto, os reprova, pois o coração desses líderes não era limpo, seu testemunho era condenável, suas motivações mais íntimas eram mesquinhas e egoístas. Na verdade, esses líderes tomavam o nome de Deus em vão todas as vezes que realizavam milagres, profetizavam ou expeliam demônios, pois no dia-a-dia “praticavam a iniquidade”, promovendo em última instância a si mesmos.


Jesus, no sermão do Monte, entre outras coisas, declarou que são “bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus. 5:8). Deus se importa muito com um coração limpo. Por essa razão, Jesus inclui os limpos de coração, que nada mais são do que pessoas retas, íntegras e de caráter ilibado, em suas bem-aventuranças.

O pastor precisa ter coração limpo se deseja servir a Deus com integridade e um testemunho pessoal aprovado. Davi escreve “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Salmo 24:3-4). Por isso, o líder da igreja, deve conservar o “mistério da fé com a consciência limpa” (I Timóteo. 3:9).


Manter um bom testemunho por ter um coração limpo não necessariamente fará do pastor um sucesso entre os homens. Pelo menos enquanto este pastor estiver vivo. Depois de morto é outra história. Não obstante, é o bom testemunho que fará desse líder um vitorioso diante do Seu Senhor, pois Deus sabe que o bom testemunho agrega as ovelhas, enobrece o reino de Deus, honra o nome do Senhor e não escandaliza os mais fracos na fé.


Portanto, cabe a cada líder pastoral avaliar diariamente como está o seu coração. Esse exercício devocional é imprescindível para ser bem sucedido no ministério da Palavra.

É claro que existe outro caminho – por sinal seguido por muitos em nossos dias. O caminho da vaidade, do acúmulo de bens terrenos, do aplauso e dos fãs. É caminho de reconhecimento, de lucros e da fé material. Como também há o caminho dos paletós esvoaçantes, dos púlpitos cor de rosa, dos apóstolos pós modernos, da histeria neopentecostal, do marketing empresarial travestido de G12, da prostituição política e das catedrais suntuosas.

Mas quanto aos que assim profanam o sagrado ministério, eu os deixo sob a justiça de Deus, pois esse tipo de pastor eu não quero ser!


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O prenúncio do tempo do fim




O tempo do fim: há pessoas que têm arrepios quando ouvem tal expressão. Mas esta frase no Livro de Daniel não representa o fim do mundo, aponta ao período de tratamento de Deus com o povo de Israel, prenunciando a vinda de Cristo.


Por meio do contexto profético, a mensagem bíblica no oitavo capítulo de Daniel é de esperança, não há a perspectiva de terror, pois apresenta o triunfo do Reino de Deus.


Do segundo ao sétimo capítulos, Daniel usou o idioma aramaico, usado pelos gentios; a partir do capítulo 8 até o final do livro, o idioma usado pelo profeta passa a ser o hebraico, do povo de Deus, pois o assunto em foco dizia respeito ao povo judeu entre as nações gentílicas.


 Daniel 8.1


Verso 1. O ano terceiro do rei Belsazar seria 550/540 a.C., um ano muito significativo, em que Ciro rompeu com sua sujeição a Astíage, o medo, estabelecendo o estado conjunto dos medos e persas. Aquele que o Senhor tomara pela mão direita (Isaías 45.1) já estava inconscientemente desempenhando o papel que Deus lhe designara na história, e sem dúvida alguns dos exilados na Babilônia reconheceram este fato.




Versículo 3: O significado do carneiro é o advento do império medo-persa


Segundo a interpretação de Daniel, 8.21, os dois chifres representam reis da Média e da Pérsia, sendo o maior o persa, que dominava sobre a Média. O rápido progresso de Ciro durante dez anos, de 549 a 539, sugeria um carneiro marrando todo animal que se lhe opunha. Arremetendo com ímpeto em direção ao ocidente e ao norte, para dentro da Ásia Menor, ele sobrepujou a Babilônia, somente para capturá-la mais tarde, tomando as terras a sudoeste e a sudeste.




Versículos 5 a 8: a visão do bode e do carneiro


Os dois animais referem-se respectivamente aos impérios medo-persa e grego.


Eram dois os chifres do carneiro: um maior que o outro. O maior referia-se a Ciro, o persa; o menor, a Dario da Média. O carneiro provindo do oriente, defrontando-se com um bode que vinha do ocidente, deparou-se com um inimigo mais forte, chegando ao seu fim. O bode representava o império grego, e o grande chifre Alexandre Magno, o mais célebre conquistador do mundo antigo.

Alexandre Magno, também conhecido como Alexandre o Grande, era filho de Felipe da Macedônia, o qual fora educado aos pés do sábio Aristóteles. Ele nasceu na Macedônia em 365 a.C., possuía inteligência avançada para o seu tempo, e foi comandante perspicaz das milícias gregas, humilhou o império medo-persa sem compaixão, quebrou os dois chifres do carneiro, por volta de 331 a.C., sendo depois também quebrado ainda quando forte, morreu prematuramente de maneira misteriosa com a idade de 43 anos, no ano 323 a.C - e assim cumpriu-se a profecia que Deus deu a Daniel cerca de 200 anos antes do fato ocorrer.


A continuação da visão mostra quatro chifres notáveis substituindo o chifre quebrado, esses quatro chifres representam quatro generais que após a morte de Alexandre o Grande assumiram o governo grego, repartindo entre si o império do seu predecessor, cada um uma parte do que lhe coube, isto é, Macedônia, Ásia Menor, Síria-Babilônia, e Egito.




O versículo 9: o protótipo do Anticristo


O texto nos informa que dos quatro chifres surgiu um chifre menor. Este, refere-se a Antioco Epifanes, o rei da Dinastia Selêucida, que governou a Síria entre 174 e 164 a.C.


Diz o relato profético que "por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra". Isto é, ele impediu que os judeus realizassem os sacrifícios diários, da manhã e da tarde, conforme perscritos em Êxodo 29.38-42. A palavra "lugar" é reservada para a "habitação de Deus" e o Templo (1 Reis 8.30; 2 Crônicas 6,20). O ataque ao lugar de culto a Deus é um ataque ao próprio Deus.


Devido a intensa crueldade e ignomínia de Antioco Epifanes, muitos estudiosos das Escrituras Sagradas o consideram como um tipo de Anticristo. Porém, enquadrá-lo como a personificação do Anticristo mencionado no Novo Testamento é apenas especulação. Contudo, o capítulo 8 do Livro de Daniel aponta para "o tempo do fim", refere-se à uma época escatológica, nos fazendo entender que a mensagem tem dupla referência profética. A conduta cruel e destrutiva de Antioco contra Israel no passado, representa perfeitamente a figura de um governante que surgirá no futuro, o Anticristo, que promoverá muitos males contra os israelitas e contra o restante da população mundial.


O espírito do Anticristo já opera no mundo. Entretanto, o povo de Deus deve se alegrar porque o nosso Senhor se relaciona com seus servos através do Espírito Santo. O povo escolhido é o conjunto de membros da Igreja de Cristo e pessoas, revestidas das armaduras celestiais, são selecionadas para anunciar o plano da salvação a este mundo que desconhece Jesus Cristo.



Conclusão

Quando teve esta visão, o profeta tinha por volta de 90 anos de idade. Naturalmente, sua força física e emocional era fraca devido aos anos vividos, e ao deixar o estado de êxtase espiritual e passar ao natural, não tinha forças para permanecer em pé.  O conteúdo do que viu lhe tirou as forças físicas por algum tempo, impedindo que ele fizesse as coisas mais básicas (conferir versículos 11, 12, 27). Algo semelhante aconteceu com João na ilha de Patmos. Apesar disso, Daniel permaneceu lúcido e guardou segredo da revelação recebida, conforme orientação divina.


Para ninguém mais foi revelado o futuro como foi revelado ao profeta Daniel.



Por Eliseu Antonio Gomes


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena (PV. 24,10).


Pv 24:10: "Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena"

- Angústia quer dizer: Uma situação dolorosa; Aflição demasiada do corpo, da mente ou do espírito; Tristeza.

- A angústia (a luta) mostra quem é a pessoa:
- Ela mostra o seu caráter
- Ela mostra a sua fé
- Ela mostra a sua convicção

- Ninguém está isento da angústia (Jo 16:33).
- O dia da angústia é uma realidade, mas não é o fim. Se eu estiver em Cristo e Cristo em mim, pode vir o que for eu terei bom ânimo.

- Jesus usa outro termo para explicar sobre a angústia (Mt 24:8 – O princípio das dores)
- O mundo está em aflição
- É raro vermos em jornal alguma notícia boa

- Mt 24:3-13 - Perseverar – Resistir com paciência ao sofrimento; conservar-se firme e constante.

- Estamos vivendo dias de angústias, mas Deus está dizendo: PERSEVERA, RESISTA

- Ser frouxo é:
- Não perseverar; é desistir
- Ser covarde (2 Tm 1:7 – ESPÍRITO DE FORTALEZA)
- Ser fraco (Quer dizer: Incapaz de suportar a aflição; a tentação; a angústia)

- PORQUE PASSAMOS POR ANGÚSTIA?
- Porque é necessário
- A Bíblia usa o termo “A PROVA DA VOSSA FÉ” (1 Pe 1:7)



- A Angústia (luta, prova) deve nos levar mais perto de Deus, e nunca afastar. 2 exemplos:
- JÓ
- A angústia serviu para levá-lo mais perto de Deus. A angústia mostrou que verdadeiramente Jó era fiel a Deus. Jó 42:5 ele disse: “Antes eu Te conhecia de ouvir falar, mas agora meus olhos Te vêem”

- JESUS
- Passou por muita angústia, a ponto de suar gotas de sangue no jardim do Getsêmani. Depois passou por uma aflição de corpo, de mente, de alma e de espírito, mas isso o levou a cumprir seu ministério.

- O dia da angústia vem, e Deus sabendo disso, disse em Sl 50:15: “E invoca-Me no dia da angústia; e Eu te livrarei, e tu Me glorificarás”

- Deus sabendo que vem o dia da angústia, Ele não quer que sejamos “frouxos”.

- Sobre força, eu quero usar o exemplo de Sansão
- Diz a Bíblia que quando ele fez alguma coisa (matar leão com as próprias mãos, e etc), ela usa o termo: “O Espírito do Senhor se apossou dele que...”.
- DEIXE O ESPÍRITO DE DEUS SE APOSSAR DA SUA VIDA

- Paulo disse em 2 Co 12:10b: “Porque quando estou fraco, então sou forte”

- O dia da angústia vem, mas Deus quer ser a nossa força.
- Moisés diz em Ex 15:2: “O Senhor é a minha força”
- O salmista diz em Sl 118:14: “O Senhor é a minha força”
- Deus diz: “EU SOU A SUA FORÇA”

- Deus não quer que desistamos, mas quer que sejamos mais que vencedores.


Estudo feito por Junior Schimidt