sexta-feira, 28 de agosto de 2015

AOS AMIGOS CATÓLICOS QUE ACHAM QUE MARIA OU QUALQUER OUTRO SANTO TÊM O PODER DE INTERCEDER POR NÓS...



Com respeito e humildade exponho a VERDADE! Não a minha mas a de Deus!
#souapenasocarteiro

Maria, mãe de Jesus, aos olhos das Escrituras

Sem dúvida é uma pessoa formidável e que possui lugar de honra na história de Deus na terra. Foi escolhida pelo Senhor pra ser a mãe de Cristo, o Filho de Deus! Muitas vezes as pessoas ficam confusas com relação a identidade de Maria. Devemos orar por ela ou somente por Jesus? Ela é nossa mãe ou irmã em Cristo no Reino do Pai? Ela tem atributos divinos ou foi tão carente de ser lavada pelo sangue de Cristo como nós somos? O que posso responder a estas pessoas é que elas precisam mergulhar na Palavra de Deus para descobrirem por si mesmas quem é esta mulher. Por ignorância nas Escrituras, nossa salvação eterna pode ser comprometida pelo fato de que a forte tradição e religiosidade poderem criar uma imagem paralela à verdade estabelecida nos testemunhos bíblicos.

O relacionamento descrito entre de José e Maria

Na história relatada, José, o noivo, fica sabendo que Maria estava grávida de Jesus antes de se casarem .Por pensar que ela havia desandado com outro, ele resolve deixá-la, sem estardalhaço, para não causar transtorno e macular a dignidade da mulher. No caminho da fuga, José adormece no deserto. Vem um sonho com revelação divina para ele fornecendo o esclarecimento do mal entendido, sabendo agora do que sua noiva havia tentado lhe dizer: o filho nasceu do Espírito Santo (Lucas 1:35). Em Mateus 1:24 diz: “E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher”. Aqui, tanto o ato de José se comportar desta maneira na decisão de fugir, quanto o que disse sobre Maria ser recebida como sua mulher (posteriormente) encaixa-se contextualmente como uma relação para ser um casal comum. Se Maria tivesse que ser apenas uma companheira de amizade, José não deveria se decepcionar tanto por supor um estupro ou adultério. Ele pensaria assim: “Foi mesmo? Um anjo apareceu e tudo mais…? Uau!”. O caso foi mais ou menos assim: “Nossa, minha prometida engravidou! Estou triste! Seja por qual quer que seja o motivo, não diga mais nada. Vou embora e interrompo nosso noivado em paz”.

Em Mateus 1:25 diz: “E não a conheceu [José a Maria intimamente] até que deu à luz seu filho, o primogênito[do casal]; e pôs-lhe por nome Jesus”. A expressão idiomática hebraica escolhida para “conhecer” é igual a coabitar e procriar (veja Gênesis 4:1,17,25,19:5 e 1Samuel 1:19). Diz que José não teve relações sexuais durante a gravidez, mas após Jesus ter nascido, sim, tiveram. Além disso, quem questiona o termo “conhecer” daqui, pensando que o sentido correto é de andar junto, é só verificar que José já estava na manjedoura com Maria sozinhos (e casados) antes de Cristo ter nascido (Lucas 2:4-7). José já andava junto com Maria por pelo menos vários meses. Não disse: “E José nunca conheceu a Maria, mesmo até ela ter dado a luz ao menino”. E sim que José respeitou aquela gravidez de Maria, não tendo relações com ela naquele período, mas, a partir daí, seriam um casal normal, saudável e honrado como qualquer outro. Se isso não for suficiente, podemos notar ainda que no final do versículo citado, tem uma importante anexação afirmando que Jesus era o primogênito de José e Maria; é o primeiro dos filhos. Se fosse único filho, inescapavelmente o termo seria “unigênito”.

Jesus diz que João, seu discípulo, era sim filho de Maria

Sempre que aparece no livro de João o termo: “o discípulo a quem Jesus amava”, este autor está referindo a si mesmo, o próprio João (confira em João 13:23, 19:26, 20:2 e 21:20)

Agora olha que esclarecimento facílimo:

E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava [João] estava presente, disse [Jesus] a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho [apontando para João]. Depois disse ao discípulo [para João]: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo [João] a recebeu em sua casa [João ficou encarregado de cuidar e consolar ela, sua mamãezinha!]. (João 19:25-27)

Se isso ainda sim parecer confuso de entender, veja ainda muito mais abaixo!

Evidências de que Tiago também era filho de Maria, mãe de Jesus

[dizendo sobre Jesus]Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mateus 13:55)

Também existe menção desta mesma Maria, mãe de Tiago,que é supostamente mãe de Jesus, em: Mateus 27:56, Marcos 6:3, Marcos 15:40 e 16:1 e Lucas 24:10.

Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos. (Lucas 24:10)

Não posso deixar de mencionar o ossuário deste Tiago que foi encontrado, e está inscrito: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. Sabemos que se Tiago é mesmo irmão de Jesus, então Maria teria de o ter engravidado, pois reforçaria o versículo acima.

O próprio Jesus define com sua boca o lugar de sua mãe

Um texto extraído da Bíblia em Mateus 12:46 (também há em Lucas 8:19 um semelhante): “E, falando ele [Jesus] ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.”

Neste texto, Jesus estava pregando no meio do povo e discípulos. Ocorre que a sua família (Maria e irmãos) o estavam aguardando do lado de fora para tratar de algo que deveria ser importante. Jesus, ocupado demais para sair imediatamente, ainda com a multidão ao seu redor, vira-se para aqueles que o rodeava afirmando que sua mãe e seus irmãos (ou seja, a família, exceto o Pai) são todos aqueles que fazem a vontade do seu Pai, que é Deus. Então, qualquer pessoa, que agrade o Criador, pode querer, se quiser, considere-se íntimo dele tal como uma mãe ou irmão(a) de Jesus Cristo. Sua família verdadeira não procede de ligações da carne, mas espiritual, e depende unicamente do Pai!!!

Outro texto em Lucas 11:27: “E aconteceu que, dizendo ele [Jesus] estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes [mais abençoado do que Maria] bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” No versículo acima, Jesus pretende dizer a mesma coisa que no outro. Para ele é até irrelevante a honra trazida para qualquer um com sua ligação sanguínea terrena (seja mãe, irmã ou irmã, tanto faz) perto da aliança de fidelidade de algum justo com o Pai Celestial. Quem agradar a Deus (espiritual) está agradando mais do que aquela que o deu a luz (terreno). Ser parente sanguíneo, ainda que seja de mãe, não é exatamente agradar a Deus, e são dimensões bem diferentes!

Maria chama Jesus de seu Senhor, Salvador, Santo, Poderoso, Misericordioso

Pelo negrito dos dois versículos, vemos este entendimento de Maria claramente através interposição dos termos:

Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus.(Lucas 1:35)

Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador; porque atentou na condição humilde de sua serva. Desde agora, pois, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas; e Santo é o seu nome. E a sua misericórdia [a misericórdia do Santo sobre ela, que é Jesus ou a Trindade] vai de geração em geração sobre os que o temem. Com o seu braço manifestou poder; dissipou os que eram soberbos nos pensamentos de seus corações; depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes. Aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos. Auxiliou a Isabel, seu servo, lembrando-se de misericórdia (como falou a nossos pais) para com Abraão e a sua descendência para sempre. (Lucas 1:46-55)

Ela entendia que Jesus, Deus encarnado, foi agraciador de escolher a ela para esta missão.

Jesus tem um relacionamento exclusivo e grandioso com o Pai que Maria não desfruta

Vejam bem o que Jesus disse:

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho quiser revelar.” (Mateus 11:27)

Todas as coisas foram entregues (por Deus) nas mãos de Jesus. Deus não disse que ele entregou nas mãos de Maria, mas do seu Filho.

Outra coisa espantosa é que Jesus diz que ninguém conhece o Pai a não ser ele! Isso é impressionante porque quer dizer que apenas Jesus entende exatamente e com precisão máxima a natureza do Pai celestial. E mais: o Pai só pode ser revelado através de Jesus. Ninguém mais pode revelar o Pai a não ser o Cordeiro de Deus, porque foi dado a ele este glorioso poder.

Descobrindo-nos o mistério da sua vontade [do Pai], segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a convergir em Cristo todas as coisas [tudo leva a Jesus!],(…) (Efésios 1:9-10)

Este [Jesus Cristo] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas [inclusive Maria, José, anjos e por aí vai], nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Colossenses 1:15-20)

Dentre toda a humanidade, apenas Jesus foi Santo e absolutamente Justo

Eu poderia citar centenas de versículos para indicar isto, mas o estudo ficaria imenso. Fica os seguintes:

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus [ninguém foi 100% reto]; sendo justificados gratuitamente pela sua graça [apenas a Graça salva], mediante a redenção que há em Cristo Jesus [o único puro], ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus. (Romanos 3:23-26)

o apóstolo Paulo comenta que o único homem justo foi Jesus, e que ninguém pode ser salvo sem Ele:

Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus [diz que nenhum homem pôde cumprir a Lei de Moisés]. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença [como ninguém consegue ser perfeito, então somente pela fé no sangue de Jesus salva a humanidade]. (Romanos 3:10-22)

Mãe de Jesus como homem, e não Jesus como Deus

Jesus era tanto homem quanto Deus (ver estudo Quem é Jesus Cristo). A Bíblia diz que Ele teve que se diminuir para se tornar homem (Filipenses 2:7). Isso quer dizer que para vir ao mundo, Jesus teve que ficar pequeninho como nós! Ele só coube no ventre de uma mulher por que foi através do maravilhoso poder do Espírito Santo (Lucas 1:35). Maria não tinha algum atributo divino para ser capaz de realizar tal proeza, pois foi o próprio Deus quem fez tudinho. Ela apenas se entregou, como serva (Lucas 1:38)! Jesus sempre existiu ao lado do Pai Celestial (ver estudo Quem é Jesus Cristo), enquanto Maria foi criada por meio de Adão, a quem o próprio Filho de Deus moldou com as suas mãos! De diversos ângulos, é inconcebível partilhar as qualidades de autoridade, posição e glória de Jesus para Maria.

Conclusão

Maria é uma benção! Como ela mesma diz, foi uma serva de Deus e continua sendo. Tenho certeza de que a própria Maria não se agrada de que as pessoas ignorem entender quem ela era através das lentes da Palavra de Deus, em vez de, indo com a multidão, serem apascentados por tradições religiosas.

Nem mesmo visões espirituais experimentadas por nós mesmos devem ser aceitas caso elas possam contradizer consigo mesmas, isto é, com as Escrituras a quem essas mesmas visões são obrigadas a se reportar para serem consistentes:

Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” (Gálatas 1:8)

Portanto, se um “anjo do Céu” aparecer para nós com outro evangelho, usemos o nosso conhecimento da autoridade de Cristo para nos defender. 


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Pergunta: "É bíblica a oração aos santos e a Maria?






Resposta: A questão que envolve os católicos orando a santos é cercada de confusão. A posição oficial da Igreja Católica Romana é que os católicos não orem a santos ou a Maria, mas ao invés disso, que os católicos podem pedir AOS santos ou a Maria que orem POR eles. A posição oficial da Igreja Católica Romana é que pedir aos santos por suas orações não é diferente do que pedir a alguém aqui na terra para orar por você. Contudo, a prática de muitos católicos diverge do ensinamento oficial da Igreja Católica Romana. De fato, muitos católicos oram diretamente a santos e/ou Maria, pedindo a eles ajuda, ao invés de pedir aos santos e/ou Maria para que intercedam junto a Deus por ajuda. Qualquer que seja o caso, se a pessoa estiver orando a um santo ou a Maria, ou se a pessoa estiver pedindo a intercessão dos santos ou de Maria junto a Deus, nenhuma destas duas práticas tem qualquer base bíblica.

Em nenhum lugar a Bíblia instrui os crentes em Cristo para que orem a qualquer um que não seja Deus. A Bíblia, em nenhum lugar, encoraja, ou mesmo menciona crentes pedindo a qualquer um no Céu por suas orações. Então, por que muitos católicos oram a Maria ou a santos, ou pedem suas orações? Os católicos vêem a Maria e aos santos como “intercessores” perante Deus. Eles crêem que um santo, que é glorificado no Céu, tem “acesso mais direto” a Deus do que temos nós. Por este motivo, se um santo entrega uma oração a Deus, isto é mais eficaz do que se nós orarmos diretamente a Deus. Este conceito é obviamente não-bíblico. Hebreus 4:16 nos diz que nós, crentes aqui na terra, podemos chegar “...com confiança ao trono da graça...”

I Timóteo 2:5 declara: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” Não há qualquer outro que possa ser mediador entre nós e Deus. Se Jesus é o ÚNICO mediador, isto indica que Maria e os santos não podem ser mediadores. Eles não podem mediar nossos pedidos de oração a Deus. Além disso, a Bíblia nos diz que o próprio Jesus Cristo está intercedendo por nós perante o Pai: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25). Com o próprio Jesus intercedendo por nós, por que precisaríamos de Maria ou dos santos para interceder por nós? A quem Deus ouviria mais atentamente do que a Seu Filho? Romanos 8:26-27 descreve o Santo Espírito intercedendo por nós. Com o segundo e o terceiro membros da Trindade já intercedendo por nós perante o Pai no Céu, que necessidade poderia haver que Maria ou os santos intercedessem por nós?

Os católicos colocam que orar a Maria e a santos não é diferente de pedir a alguém aqui na terra que ore por você. Examinemos isto: (1) O Apóstolo Paulo pede a outros cristãos que orem por ele em Efésios 6:19. Muitas Escrituras descrevem os crentes orando uns pelos outros (II Coríntios 1:11; Efésios 1:16; Filipenses 1:19; II Timóteo 1:3). A Bíblia em nenhum lugar menciona qualquer pessoa pedindo por alguém no Céu para que ore por ela. A Bíblia em nenhum lugar descreve qualquer pessoa no Céu orando por quem quer que seja na terra. (2) A Bíblia não dá absolutamente nenhuma indicação de que Maria ou os santos possam ouvir nossas orações. Maria e os santos não são oniscientes. Mesmo glorificados no Céu, eles são seres finitos com limitações. Como poderiam ouvir as orações de milhões de pessoas? Todas as vezes que a Bíblia menciona orar ou falar com os mortos, é em um contexto de magia, bruxaria, necromancia e ocultismo – atividades que a Bíblia fortemente condena (Levítico 20:27; Deuteronômio 18:10-13). O único exemplo no qual se fala com um “santo”, Samuel, em I Samuel 28:7-19, Samuel não estava exatamente feliz em ser perturbado. É evidente que orar a Maria ou a santos é completamente diferente de pedir a alguém aqui na terra para que ore por você. Uma coisa tem forte base bíblica, a outra não tem qualquer base bíblica.

Deus não responde orações baseado em quem está orando. Deus responde orações baseado no que se o que pedimos está de acordo com Sua vontade (I João 5:14-15). Não há absolutamente qualquer base ou necessidade de orar a qualquer um que não seja somente Deus. Não há qualquer base para que se peça àqueles que estão nos Céus para que orem por nós. Somente Deus pode ouvir nossas orações. Somente Deus pode responder nossas orações. Ninguém no Céu tem acesso maior ao trono de Deus do que nós mesmos, através da oração (Hebreus 4:16).


fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/orar-santos-Maria.html

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Não tenha medo de dizer que seu alvo é converter as pessoas






Primeiramente, por que estou fazendo esta pergunta? Três motivos:
1. Porque em nosso delicado e perigoso cenário de pluralismo religioso global, a maneira como falamos sobre nossas metas pode nos colocar para fora de um país ou coisa pior.
2. Porque nós queremos seguir o padrão de honestidade de Paulo: “Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2 Coríntios 4:2).
3. Porque nós precisamos de clareza bíblica sobre nosso papel na conversão de outras pessoas a Cristo, a fim de não rejeitarmos o alvo da conversão por motivos equivocados.
Vamos começar com uma definição.
A conversão cristã é o ato ou processo de ser mudado (sem coerção, mas através de nossa própria volição) em uma nova pessoa que crê e valoriza Jesus Cristo, sua obra salvadora, e suas promessas acima de tudo, incluindo tudo o que nós acreditávamos ou valorizávamos antes da conversão.
Dada a definição, minha resposta para a pergunta é: Sim, todos os cristãos deveriam almejar converter pessoas para a fé em Jesus Cristo. Este é um de nossos alvos em tudo o que dizemos e fazemos. Esperamos e oramos para que tudo o que dissermos e fizermos tenha este efeito. Em outras palavras, nosso alvo é não dizer coisas e fazer coisas que sejam ineficazes. Nós desejamos — nós esperamos, nós ansiamos, nós oramos — que o que nós dissermos e fizermos tenha este efeito: que pessoas valorizem Cristo acima de tudo. Não querer isso é ter incredulidade ou desamor.
Mas dizer que a conversão cristã é nosso alvo ainda não define qual é nosso papel em fazer a conversão acontecer. Isso é o que carece de explicação bíblica.
E aqui eu quero apenas trazer um esclarecimento: O fato de que Deus seja a causa última e decisiva na conversão não quer dizer que não somos agentes ativos na conversão. Nós somos. E, como agentes de Deus na conversão nós a visamos — escolhemos o que fazer e dizer, na esperança de que isso seja usado por Deus para realizar a conversão.
O fato de que Jesus disse, “ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido” (João 6:65), não significa que nós não sejamos instrumentos para trazer pessoas até Cristo. “O Espírito e a noiva [a Igreja] dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem!” (Apocalipse 22:17).
A Bíblia não sugere que porque Deus causa as pessoas a virem, não devemos dizer: “Vem.” Nosso objetivo e esforço são para que eles venham. E Deus é quem decide se eles vêm. Dizer que não estamos almejando que eles venham contradiz o mandamento de Jesus (Lucas 14:23), contradiz a instrumentalidade humana do Evangelho (Romanos 10:13-15), e contradiz o amor.
Considere outras cinco maneiras com que a Bíblia fala sobre nosso papel na conversão de outros.
1. Conversão cristã envolve pessoas espiritualmente cegas poderem ver a glória de Cristo. Embora seja Deus quem abra os olhos dos cegos espiritualmente (2 Coríntios 4:6), Jesus envia Paulo para abrir os olhos deles.
Livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim. (Atos 26:17-18)
Se Paulo dissesse que seu objetivo não é abrir os olhos deles, seria desobediência à missão que Jesus lhe deu.
2. Conversão cristã envolve ganhar pessoas que valorizam qualquer coisa acima de Cristo para a plena devoção a Cristo. Embora Deus seja decisivo na mudança de afetos das pessoas (Jeremias 24:7), Paulo diz que seu objetivo é conquistar as pessoas.
Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. (1 Coríntios 9:22)
Se Paulo dissesse que seu objetivo não é ganhar pessoas para Cristo, estaria contrariando sua missão.
3. Conversão cristã envolve trazer as pessoas de volta do caminho do pecado e da destruição. Embora Deus seja quem decisivamente nos traz de volta a si mesmo (Jeremias 31:18, Isaías 57:18), a Bíblia fala de nós trazendo pessoas de volta do pecado e da morte.
Sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados. (Tiago 5:20)
Dizer que não almejamos trazer as pessoas de volta do pecado e da morte nos colocaria fora de sintonia com este texto e implicaria que não nos preocupamos com a morte de incrédulos.
4. Conversão cristã envolve mover o coração em direção ao verdadeiro Deus, longe de ideias erradas sobre Deus e as afeições erradas para o que não é Deus. Embora Deus seja decisivo no mover do coração do homem para si mesmo (2 Tessalonicenses 3:5), João Batista foi comissionado para mover os corações de Israel a Deus.
E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado.” (Lucas 1:16-17)
Se João Batista dissesse que ele não almeja mover os corações do povo a Deus, ele seria desobediente ao seu chamado.
5. Conversão cristã envolve nascer de novo. Embora o Espírito de Deus seja a causa soberana do novo nascimento, soprando onde quer (João 3:8), mesmo assim, Pedro explica que isso acontece por meio da pregação do evangelho pelos seres humanos.
Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente… Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada.” (1 Pedro 1:23-25)
Se o pregador do evangelho dissesse que ele não está visando o novo nascimento em sua pregação, isso iria colocá-lo fora de sintonia com o Espírito e iria contradizer o projeto de Deus na forma como as pessoas nascem de novo.
Portanto, concluo que não é bíblico dizer que não estamos visando a conversão porque Deus é a causa final e decisiva da conversão. Ele é. Mas nós somos os seus agentes, e ele nos chama para acompanhá-lo neste objetivo. Não almejar isso é colocar-nos fora de sintonia com o seu comando e seu Espírito.
Pela causa de Deus e da verdade,
Pastor John Piper