Com
respeito e humildade exponho a VERDADE! Não a minha mas a de Deus!
#souapenasocarteiro
Maria,
mãe de Jesus, aos olhos das Escrituras
Sem
dúvida é uma pessoa formidável e que possui lugar de honra na
história de Deus na terra. Foi escolhida pelo Senhor pra ser a mãe
de Cristo, o Filho de Deus! Muitas vezes as pessoas ficam confusas
com relação a identidade de Maria. Devemos orar por ela ou somente
por Jesus? Ela é nossa mãe ou irmã em Cristo no Reino do Pai? Ela
tem atributos divinos ou foi tão carente de ser lavada pelo sangue
de Cristo como nós somos? O que posso responder a estas pessoas é
que elas precisam mergulhar na Palavra de Deus para descobrirem por
si mesmas quem é esta mulher. Por ignorância nas Escrituras, nossa
salvação eterna pode ser comprometida pelo fato de que a forte
tradição e religiosidade poderem criar uma imagem paralela à
verdade estabelecida nos testemunhos bíblicos.
O
relacionamento descrito entre de José e Maria
Na
história relatada, José, o noivo, fica sabendo que Maria estava
grávida de Jesus antes de se casarem .Por pensar que ela havia
desandado com outro, ele resolve deixá-la, sem estardalhaço, para
não causar transtorno e macular a dignidade da mulher. No caminho da
fuga, José adormece no deserto. Vem um sonho com revelação divina
para ele fornecendo o esclarecimento do mal entendido, sabendo agora
do que sua noiva havia tentado lhe dizer: o filho nasceu do Espírito
Santo (Lucas 1:35). Em Mateus 1:24 diz: “E José, despertando do
sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua
mulher”. Aqui, tanto o ato de José se comportar desta maneira na
decisão de fugir, quanto o que disse sobre Maria ser recebida como
sua mulher (posteriormente) encaixa-se contextualmente como uma
relação para ser um casal comum. Se Maria tivesse que ser apenas
uma companheira de amizade, José não deveria se decepcionar tanto
por supor um estupro ou adultério. Ele pensaria assim: “Foi mesmo?
Um anjo apareceu e tudo mais…? Uau!”. O caso foi mais ou menos
assim: “Nossa, minha prometida engravidou! Estou triste! Seja por
qual quer que seja o motivo, não diga mais nada. Vou embora e
interrompo nosso noivado em paz”.
Em
Mateus 1:25 diz: “E não a conheceu [José a Maria intimamente] até
que deu à luz seu filho, o primogênito[do casal]; e pôs-lhe por
nome Jesus”. A expressão idiomática hebraica escolhida para
“conhecer” é igual a coabitar e procriar (veja Gênesis
4:1,17,25,19:5 e 1Samuel 1:19). Diz que José não teve relações
sexuais durante a gravidez, mas após Jesus ter nascido, sim,
tiveram. Além disso, quem questiona o termo “conhecer” daqui,
pensando que o sentido correto é de andar junto, é só verificar
que José já estava na manjedoura com Maria sozinhos (e casados)
antes de Cristo ter nascido (Lucas 2:4-7). José já andava junto com
Maria por pelo menos vários meses. Não disse: “E José nunca
conheceu a Maria, mesmo até ela ter dado a luz ao menino”. E sim
que José respeitou aquela gravidez de Maria, não tendo relações
com ela naquele período, mas, a partir daí, seriam um casal normal,
saudável e honrado como qualquer outro. Se isso não for suficiente,
podemos notar ainda que no final do versículo citado, tem uma
importante anexação afirmando que Jesus era o primogênito de José
e Maria; é o primeiro dos filhos. Se fosse único filho,
inescapavelmente o termo seria “unigênito”.
Jesus
diz que João, seu discípulo, era sim filho de Maria
Sempre
que aparece no livro de João o termo: “o discípulo a quem Jesus
amava”, este autor está referindo a si mesmo, o próprio João
(confira em João 13:23, 19:26, 20:2 e 21:20)
Agora
olha que esclarecimento facílimo:
E
junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria
mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e
que o discípulo a quem ele amava [João] estava presente, disse
[Jesus] a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho [apontando para
João]. Depois disse ao discípulo [para João]: Eis aí tua mãe. E
desde aquela hora o discípulo [João] a recebeu em sua casa [João
ficou encarregado de cuidar e consolar ela, sua mamãezinha!]. (João
19:25-27)
Se
isso ainda sim parecer confuso de entender, veja ainda muito mais
abaixo!
Evidências
de que Tiago também era filho de Maria, mãe de Jesus
“[dizendo
sobre Jesus]Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua
mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mateus
13:55)
Também
existe menção desta mesma Maria, mãe de Tiago,que é supostamente
mãe de Jesus, em: Mateus 27:56, Marcos 6:3, Marcos 15:40 e 16:1 e
Lucas 24:10.
Eram
Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que
estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos. (Lucas
24:10)
Não
posso deixar de mencionar o ossuário deste Tiago que foi encontrado,
e está inscrito: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”.
Sabemos que se Tiago é mesmo irmão de Jesus, então Maria teria de
o ter engravidado, pois reforçaria o versículo acima.
O
próprio Jesus define com sua boca o lugar de sua mãe
Um
texto extraído da Bíblia em Mateus 12:46 (também há em Lucas 8:19
um semelhante): “E, falando ele [Jesus] ainda à multidão, eis que
estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. E
disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos,
que querem falar-te. Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe
falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a
sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus
irmãos; Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está
nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.”
Neste
texto, Jesus estava pregando no meio do povo e discípulos. Ocorre
que a sua família (Maria e irmãos) o estavam aguardando do lado de
fora para tratar de algo que deveria ser importante. Jesus, ocupado
demais para sair imediatamente, ainda com a multidão ao seu redor,
vira-se para aqueles que o rodeava afirmando que sua mãe e seus
irmãos (ou seja, a família, exceto o Pai) são todos aqueles que
fazem a vontade do seu Pai, que é Deus. Então, qualquer pessoa, que
agrade o Criador, pode querer, se quiser, considere-se íntimo dele
tal como uma mãe ou irmão(a) de Jesus Cristo. Sua família
verdadeira não procede de ligações da carne, mas espiritual, e
depende unicamente do Pai!!!
Outro
texto em Lucas 11:27: “E aconteceu que, dizendo ele [Jesus] estas
coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse:
Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas
ele disse: Antes [mais abençoado do que Maria] bem-aventurados os
que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” No versículo acima,
Jesus pretende dizer a mesma coisa que no outro. Para ele é até
irrelevante a honra trazida para qualquer um com sua ligação
sanguínea terrena (seja mãe, irmã ou irmã, tanto faz) perto da
aliança de fidelidade de algum justo com o Pai Celestial. Quem
agradar a Deus (espiritual) está agradando mais do que aquela que o
deu a luz (terreno). Ser parente sanguíneo, ainda que seja de mãe,
não é exatamente agradar a Deus, e são dimensões bem diferentes!
Maria
chama Jesus de seu Senhor, Salvador, Santo, Poderoso, Misericordioso
Pelo
negrito dos dois versículos, vemos este entendimento de Maria
claramente através interposição dos termos:
Respondeu-lhe
o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te
cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado
Santo, Filho de Deus.(Lucas 1:35)
Disse
então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito
exulta em Deus meu Salvador; porque atentou na condição humilde de
sua serva. Desde agora, pois, todas as gerações me chamarão
bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas; e Santo é o
seu nome. E a sua misericórdia [a misericórdia do Santo sobre ela,
que é Jesus ou a Trindade] vai de geração em geração sobre os
que o temem. Com o seu braço manifestou poder; dissipou os que eram
soberbos nos pensamentos de seus corações; depôs dos tronos os
poderosos, e elevou os humildes. Aos famintos encheu de bens, e
vazios despediu os ricos. Auxiliou a Isabel, seu servo, lembrando-se
de misericórdia (como falou a nossos pais) para com Abraão e a sua
descendência para sempre. (Lucas 1:46-55)
Ela
entendia que Jesus, Deus encarnado, foi agraciador de escolher a ela
para esta missão.
Jesus
tem um relacionamento exclusivo e grandioso com o Pai que Maria não
desfruta
Vejam
bem o que Jesus disse:
“Todas
as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho,
senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a
quem o Filho quiser revelar.” (Mateus 11:27)
Todas
as coisas foram entregues (por Deus) nas mãos de Jesus. Deus não
disse que ele entregou nas mãos de Maria, mas do seu Filho.
Outra
coisa espantosa é que Jesus diz que ninguém conhece o Pai a não
ser ele! Isso é impressionante porque quer dizer que apenas Jesus
entende exatamente e com precisão máxima a natureza do Pai
celestial. E mais: o Pai só pode ser revelado através de Jesus.
Ninguém mais pode revelar o Pai a não ser o Cordeiro de Deus,
porque foi dado a ele este glorioso poder.
Descobrindo-nos
o mistério da sua vontade [do Pai], segundo o seu beneplácito, que
propusera em si mesmo, de tornar a convergir em Cristo todas as
coisas [tudo leva a Jesus!],(…) (Efésios 1:9-10)
“Este
[Jesus Cristo] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda
a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas [inclusive
Maria, José, anjos e por aí vai], nos céus e sobre a terra, as
visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer
principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para
ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a
cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de
entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque
aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo
feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse
consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.”
(Colossenses 1:15-20)
Dentre
toda a humanidade, apenas Jesus foi Santo e absolutamente Justo
Eu
poderia citar centenas de versículos para indicar isto, mas o estudo
ficaria imenso. Fica os seguintes:
Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus [ninguém foi
100% reto]; sendo justificados gratuitamente pela sua graça [apenas
a Graça salva], mediante a redenção que há em Cristo Jesus [o
único puro], ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no
seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua
paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para
demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele
seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus.
(Romanos 3:23-26)
o
apóstolo Paulo comenta que o único homem justo foi Jesus, e que
ninguém pode ser salvo sem Ele:
Como
está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém
que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se
extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o
bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com
as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está
debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e
amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus
caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da
paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Ora, nós sabemos
que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para
que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante
de Deus [diz que nenhum homem pôde cumprir a Lei de Moisés]. Por
isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei,
porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Mas agora se manifestou
sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos
profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para
todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença [como
ninguém consegue ser perfeito, então somente pela fé no sangue de
Jesus salva a humanidade]. (Romanos 3:10-22)
Mãe
de Jesus como homem, e não Jesus como Deus
Jesus
era tanto homem quanto Deus (ver estudo Quem é Jesus Cristo). A
Bíblia diz que Ele teve que se diminuir para se tornar homem
(Filipenses 2:7). Isso quer dizer que para vir ao mundo, Jesus teve
que ficar pequeninho como nós! Ele só coube no ventre de uma mulher
por que foi através do maravilhoso poder do Espírito Santo (Lucas
1:35). Maria não tinha algum atributo divino para ser capaz de
realizar tal proeza, pois foi o próprio Deus quem fez tudinho. Ela
apenas se entregou, como serva (Lucas 1:38)! Jesus sempre existiu ao
lado do Pai Celestial (ver estudo Quem é Jesus Cristo), enquanto
Maria foi criada por meio de Adão, a quem o próprio Filho de Deus
moldou com as suas mãos! De diversos ângulos, é inconcebível
partilhar as qualidades de autoridade, posição e glória de Jesus
para Maria.
Conclusão
Maria
é uma benção! Como ela mesma diz, foi uma serva de Deus e continua
sendo. Tenho certeza de que a própria Maria não se agrada de que as
pessoas ignorem entender quem ela era através das lentes da Palavra
de Deus, em vez de, indo com a multidão, serem apascentados por
tradições religiosas.
Nem
mesmo visões espirituais experimentadas por nós mesmos devem ser
aceitas caso elas possam contradizer consigo mesmas, isto é, com as
Escrituras a quem essas mesmas visões são obrigadas a se reportar
para serem consistentes:
“Mas,
ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho
além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” (Gálatas
1:8)