Não separe, pois, o homem o que
Deus uniu. (Marcos 10:9)
O texto bíblico é claro, não é
necessário recorrer ao grego para compreendê-lo. Jesus ensina de forma objetiva
e concisa, com simplicidade explica que a aliança entre um homem e uma mulher,
fundamentada pelo matrimônio não deve ser anulada.
Mais os princípios
hermenêuticos lançam um questionamento sobre o entendimento do texto: E se não
foi Deus quem uniu?
Deixemos a religiosidade e as
ortodoxias pragmáticas de lado, veja que falamos aqui do texto bíblico,
concentremo-nos então nele.
Quando um homem e uma mulher
tomam a decisão do casamento, normalmente cumprem dois "rituais": um no civil e
outro na igreja. E a pergunta é por quê? Por que se submetem a estas duas
práticas? No civil porque sabem que é a legalização dos votos, mais na igreja
normalmente por tradição.
Pergunte aos noivos, católicos
ou evangélicos o motivo de se casarem na igreja, a maioria esmagadora não tem
ideia. Pergunte sobre o papel dos padrinhos.
Todos entendem a cerimônia como
bonita e romântica, e não medem esforços ou dinheiro para que ela se realize.
São sonhos próprios, cercados pela tradição e pressão da sociedade moderna. O
significado espiritual porém, é desconhecido por quase todos.
Quando Deus une duas pessoas,
quer dizer, quando o homem e a mulher se conhecem através de uma busca em Deus,
e têm em si uma consciência do que a presença de Deus significa para o
matrimônio, e cumprem os votos não porque a sociedade os pressiona, mais porque
com entendimento creem no direcionamento de Deus e obedecem, então o texto acima
se aplica, não obstante: Não separe, pois, o homem o que Deus
uniu.
Mais e aqueles que não se
casaram com conhecimento no Senhor? E aqueles que por fim foram unidos não por
mão de Deus, mais por mãos humanas? Por exemplo, uma adolescente que engravida e
pressionada pela sociedade opta pelo matrimônio. Ou aquele casamento arranjado.
Ou aquele que por algum sentimento que não fora o amor se concretizou.
Matrimônios que não foram
unidos pelo Senhor, mais pelo acaso e jogo da vida. Não obstante a isso, muitas
separações e divórcios, ora, a mesma lei dos homens que uniu também separou.
Jesus ensinou, tendo como
background o texto acima, que o casal não deveria se separar a não ser pela
infidelidade conjugal (Mateus 19:9). Já o apóstolo Paulo, tendo como primícia as
revelações do Santo Espírito, na primeira carta aos coríntios revelou nos versos
dez e onze, que o casal não deve se separar, mais caso se separem, que não
casem novamente. Entendendo assim, que certas situações chegam a um extremo que
o casal já não tem vida mais juntos. A infelicidade, a ausência de planos e
sonhos, a falta de motivos para continuar a levar a vida, são exemplos do
fim.
No verso quinze do mesmo
capítulo, Paulo também orienta sobre aquele casal, ao qual um se torna servo do
Senhor e o outro permanece incrédulo, caso o incrédulo queira se separar,
deixa-lo ir. Quando o casal expressa a possibilidade de se separar, é porque já
estão separados há muito tempo.
A Bíblia destaca várias
situações sobre a separação do casal, porque a maioria dos matrimônios estão
sobre a união dos homens, dos seus próprios sonhos e desejos e não de Deus,
ainda que seja um casal que se conheceu dentro de um ambiente religioso, podem
ter edificado um matrimônio sem Deus. Para maior esclarecimento, leia o capítulo
sete da primeira carta aos coríntios.
Portanto, não faça apologia
pelo casamento, nem contra ele, pois a união do casal é conhecida somente aos
olhos de Deus, cuide cada um do seu momento, pois o julgamento pertence ao
Senhor.
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