terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MATRIMÔNIO



Não separe, pois, o homem o que Deus uniu. (Marcos 10:9)
 
 

O texto bíblico é claro, não é necessário recorrer ao grego para compreendê-lo. Jesus ensina de forma objetiva e concisa, com simplicidade explica que a aliança entre um homem e uma mulher, fundamentada pelo matrimônio não deve ser anulada.

Mais os princípios hermenêuticos lançam um questionamento sobre o entendimento do texto: E se não foi Deus quem uniu?

Deixemos a religiosidade e as ortodoxias pragmáticas de lado, veja que falamos aqui do texto bíblico, concentremo-nos então nele.

Quando um homem e uma mulher tomam a decisão do casamento, normalmente cumprem dois "rituais": um no civil e outro na igreja. E a pergunta é por quê? Por que se submetem a estas duas práticas? No civil porque sabem que é a legalização dos votos, mais na igreja normalmente por tradição.

Pergunte aos noivos, católicos ou evangélicos o motivo de se casarem na igreja, a maioria esmagadora não tem ideia. Pergunte sobre o papel dos padrinhos.

Todos entendem a cerimônia como bonita e romântica, e não medem esforços ou dinheiro para que ela se realize. São sonhos próprios, cercados pela tradição e pressão da sociedade moderna. O significado espiritual porém, é desconhecido por quase todos.

Quando Deus une duas pessoas, quer dizer, quando o homem e a mulher se conhecem através de uma busca em Deus, e têm em si uma consciência do que a presença de Deus significa para o matrimônio, e cumprem os votos não porque a sociedade os pressiona, mais porque com entendimento creem no direcionamento de Deus e obedecem, então o texto acima se aplica, não obstante: Não separe, pois, o homem o que Deus uniu.

Mais e aqueles que não se casaram com conhecimento no Senhor? E aqueles que por fim foram unidos não por mão de Deus, mais por mãos humanas? Por exemplo, uma adolescente que engravida e pressionada pela sociedade opta pelo matrimônio. Ou aquele casamento arranjado. Ou aquele que por algum sentimento que não fora o amor se concretizou.

Matrimônios que não foram unidos pelo Senhor, mais pelo acaso e jogo da vida. Não obstante a isso, muitas separações e divórcios, ora, a mesma lei dos homens que uniu também separou.

Jesus ensinou, tendo como background o texto acima, que o casal não deveria se separar a não ser pela infidelidade conjugal (Mateus 19:9). Já o apóstolo Paulo, tendo como primícia as revelações do Santo Espírito, na primeira carta aos coríntios revelou nos versos dez e onze, que o casal não deve se separar, mais caso se separem, que não casem novamente. Entendendo assim, que certas situações chegam a um extremo que o casal já não tem vida mais juntos. A infelicidade, a ausência de planos e sonhos, a falta de motivos para continuar a levar a vida, são exemplos do fim.

No verso quinze do mesmo capítulo, Paulo também orienta sobre aquele casal, ao qual um se torna servo do Senhor e o outro permanece incrédulo, caso o incrédulo queira se separar, deixa-lo ir. Quando o casal expressa a possibilidade de se separar, é porque já estão separados há muito tempo.

A Bíblia destaca várias situações sobre a separação do casal, porque a maioria dos matrimônios estão sobre a união dos homens, dos seus próprios sonhos e desejos e não de Deus, ainda que seja um casal que se conheceu dentro de um ambiente religioso, podem ter edificado um matrimônio sem Deus. Para maior esclarecimento, leia o capítulo sete da primeira carta aos coríntios.

Portanto, não faça apologia pelo casamento, nem contra ele, pois a união do casal é conhecida somente aos olhos de Deus, cuide cada um do seu momento, pois o julgamento pertence ao Senhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui